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sábado, 15 de novembro de 2014

Intolerância à lactose

Intolerância à lactose
Certamente já ouviu com um amigo ou colega dizendo que era intolerante a lactose, e você fica se perguntando o que e isso? Tire suas duvidas…
Intolerância à lactose ou hipolactasia é um transtorno no metabolismo da lactose, o açúcar do leite, devido a quantidade insuficiente da enzima necessária para romper a lactose em galactose e glucose: a lactase. Não deve ser confundida com a alergia a laticínios.
Sem a presença da lactase, o açúcar do leite passa pelo intestino sem ser digerido e encontra bactérias que vão fermentar essa lactose. Essas bactérias é que são responsáveis pelo incômodo que as pessoas intolerantes à lactose sentem ao ingerir produtos derivados do leite.

Causas

As três principais causas são
· Genética: A causa mais comum, atingindo a maioria dos adultos do mundo, especialmente comum no extremo oriente na África. Os níveis de produção de lactase diminuem progressivamente entre os dois anos e a idade adulta.
· Congênita: Rara, impede o aleitamento, sendo necessário usar uma fórmula substituta para bebês.
·  Doença secundária: Causada pela lesão da mucosa do intestino delgado por alguma infecção. Bastante comum em crianças no primeiro ano de vida. Nestes casos, após resolvida a infecção, há persistência da diarreia até que ocorra a cicatrização do intestino. Continuar a alimentação com mamadeiras contendo lactose (afora o leite materno), nestes casos, pode prolongar a diarreia.
A intolerância à lactose também pode ser adquirida. Caso a criança pare de tomar leite por muito tempo, o organismo pode entender que não é mais necessário produzir a lactase.
Também pode ocorrer em bebês prematuros, ainda incapazes de produzir lactase.
 Sinais e sintomas
Os sintomas mais comuns incluem dor abdominal, diarreia, flatulência, cãimbras, gases, assaduras, inchaço abdominal, náusea e vômito. Os sintomas aparecem entre 30 minutos a 2 horas após a ingestão dos derivados do leite, que contém lactose

Tratamento

Mudanças na dieta para evitar lactose e consumo de lactase costumam ser suficientes. Casos mais severos podem exigir eliminar a lactose da dieta por vários anos. Nesses casos é recomendado a substituição das fontes de cálcio.



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