A 3.ª coluna indica a meta cumulativa
por trimestre. O procedimento é igual ao da coluna 2. Porém, deve-se calcular a
meta antes de tal procedimento. Por exemplo:
Meta
do 1.º trimestre - 513 X 0,8 = 410
Meta
do 2.º trimestre - 410 X 2 =
820
Meta
do 3.º trimestre - 410 X 3 = 1230
Meta
do 4.º trimestre - 410 X 4 = 1640
Nota: As metas são
planificadas pelo sector de Estatística e Planificação provincial, com base nas
metas atribuídas pela Direcção Nacional de Planificação e Cooperação,
Departamento de Planificação.
A coluna 4 inscreve o n.º de vacinações
feitas contra o Sarampo, a crianças menores de um ano de idade, por trimestre e
cumulativamente. Para calcular o n.º de vacinações cumulativas procede-se do
seguinte modo:
1.º
trimestre =
380
2.º
trimestre 380 + 372 = 752
3.º
trimestre 752 + 390 =
1142
4.º trimestre 1142 +
395 = 1537
A coluna 5 apresenta as taxas de
cobertura vacinal, por trimestre. A taxa de cobertura é calculada de uma
maneira cumulativa, segundo a seguinte fórmula:
N.º cumulativo de crianças < 1 ano de
idade vacinadas até ao trimestre TC = ----------------------------------------------------------------------------------------------- x 100
N.º de crianças do grupo-alvo cumulativo
Exemplo
para o 3.º trimestre:
Realizado cumulativo = 1142
Grupo-alvo
cumulativo = 1539
1142
TCV = ------------- x 100 Ý TCV = 74,2%
(74%)
1539
A coluna 6 regista o índice do
cumprimento cumulativo do plano sectorial, em relação à meta. Exemplo:
N.º
cumulativo de crianças menores de um ano de idade vacinadas
IC =-------------------------------------------------------------------------------------- x 100
Meta cumulativa
Exemplo do 2.º trimestre:
Meta cumulativa do 2.º trimestre = 820
752
IC = -------------- X
100 Ý IC = 91,7% (92%)
820
18.3 CONTRÔLE DO GRÁFICO CUMULATIVO
O contrôle do gráfico cumulativo é um
outro modo de avaliar o cumprimento de vacinações. O gráfico que a seguir se
exemplifica deve ser elaborado logo no princípio do ano, para permitir o
lançamento mensal de dados, para a sua actualização.
Figura
41: Frequência cumulativa de taxas de cobertura da vacina Anti-Sarampo, área X
e ano Y.
|
J
|
F
|
M
|
A
|
M
|
J
|
J
|
A
|
S
|
O
|
N
|
D
|
||
Mensal
|
115
|
135
|
130
|
113
|
126
|
133
|
122
|
135
|
133
|
120
|
137
|
138
|
|
Cumul.
|
115
|
250
|
380
|
493
|
619
|
752
|
874
|
1009
|
1142
|
1262
|
1399
|
1537
|
|
Para elaborar um
gráfico cumulativo deste tipo deve-se proceder do seguinte modo:
▪ Na linha vertical à esquerda
(ordenada), traçar a escala que vai servir de base à marcação dos dados
cumulativos mensais. No caso presente, cada espaço de 10 mm corresponde ao
valor 200, o que significa que cada mm. Representa 20 crianças vacinadas
(200:10).
▪ Marcar o ponto correspondente ao
grupo-alvo do Plano no gráfico acima apresentado no ponto corresponde ao valor
2052. Se o gráfico é feito no computador, a meta anual é igual ao grupo-alvo
(2052). Este número divide-se por 12, o que corresponde ao número de meses do
ano, para acumular os valores mensais, por exemplo: Meta anual 2052:12 = 171.
Este número de crianças a vacinar, vai servir para os valores cumulativos mensais e, no gráfico, a
linha que representa a meta anual far-se-á automaticamente.
▪ Marcar os dados cumulativos mensais
no gráfico, no ponto de cruzamento da linha vertical do mês em questão com a
linha horizontal, na escala correspondente e uní-los com por uma linha
tracejada, podendo ser de côr diferente. Essa linha representa a taxa de
cobertura, quando relacionada com a linha do grupo-alvo.
Analisando o gráfico
apresentado, verifica-se que a linha de
valores cumulativos realizados não a atinge a linha cumulativa do grupo-alvo, o que significa que
não se está a vacinar todas as crianças.
18.4 AVALIAÇÃO
POR INQUÉRITOS
Os dados de rotina
permitem avaliar a cobertura vacinal. No entanto, sabemos que a cobertura obtida através de
dados de rotina não é muito exacta. A população estimada pode ser diferente da
população real. Muitas vezes, o número de doses aplicadas, não corresponde à
realidade. Por isso, é preciso realizar inquéritos periódicos que nos possam
permitir avaliar, de uma forma mais exacta, a cobertura vacinal e o
funcionamento do Programa Alargado de
Vacinação em geral. Os inquéritos são mais aproximados à realidade porque não
dependem dos dados demográficos, que, por vezes, não são exactos. Se houvesse
dados exactos no momento da avaliação do número de crianças do grupo-alvo ou,
se fosse possível contá-las uma a uma, é claro que a estimativa, a partir dos
dados de rotina, seria mais aproximada que a obtida por amostragem.
Em Moçambique,
utilizam-se 2 tipos de inquéritos para avaliar a cobertura vacinal:
-
Inquérito dos 30 conglomerados, seguindo a metodologia da
OMS
- Inquérito de
“75 casas”
Usa-se ainda, um
terceiro tipo, o Inquérito à saída, com a finalidade de avaliar o
cumprimento das normas do programa.
18.4.1 Inquérito à saída
Este tipo de inquérito
é realizado à saída da Unidade Sanitária que se avalia. Avalia o cumprimento
das normas do funcionamento da Unidade Sanitária, como por exemplo, o grau de
aproveitamento das oportunidades para vacinar todas as crianças que se
apresentam à US, independentemente do motivo que as trouxe. Permite conhecer o
grau de cumprimento do calendário de vacinação por parte do pessoal vacinador.
Como
se realiza?
O pessoal que realiza
este tipo de inquérito deve-se instalar à saída da US que se pretende avaliar,
solicitando, a todos os acompanhantes das crianças dos 0-23 meses de idade, o
Cartão de Saúde, quando estes se dirigem às suas casas. O Cartão deve ser
analisado atentamente. Com a ajuda do calendário móvel, ler a idade da criança
no Cartão e verificar se as doses das vacinas aplicadas foram feitas na idade
correcta ou, se naquele dia, faltou alguma vacina que deveria ter sido aplicada
à criança.
Por exemplo, se no
Cartão de Saúde de uma criança de 10 meses de idade faltar a vacina
anti-Sarampo na altura do inquérito, significa que não aproveitam as
oportunidades de vacinar todas as crianças que vão a essa US. (normalmente
envia-se a criança em causa ao sector de vacinação)
O data móvel
permite detectar:
▪ Criança vacinada com DPT1/PÓLIO1
antes de 6 semanas de vida
▪ Crianças que receberam 2.ª e 3.ª Doses das vacinas DPT/PÓLIO antes
de 4 semanas de intervalo.
▪ Crianças que receberam a vacina
Anti-Sarampo antes dos 8,5 meses de idade.
Se a vacina foi
aplicada com antecedência em relação à data prevista, houve um erro de
calendário e se considera como vacina não efectiva. Igualmente devemos
verificar a presença da cicatriz de BCG e, se não existir, considera-se também
como vacina não efectiva.
Data-móvel: É um pequeno aparelho, normalmente feito
de material plástico, constituído por dois discos: um, que se mantém fixo
durante a utilização e o outro, que gira sobre o primeiro, fazendo coincidir a sua seta indicativa na
data de nascimento da criança que se encontra no disco giratório. Com a data
do mês em que a criança nasceu, que se encontra no disco fixo, pode-se saber, por meio de
outras setas, as diferentes datas em que deverá ser vacinada a criança de
acordo com o calendário vacinal. O data-móvel deve ser utilizado pelo pessoal
que recebeu treino específico para o efeito.
|
Se tiverem sido aplicados todos os
antigéneos em função da idade, sem erros de calendário, a criança será
considerada como “em dia”. ( O calendário vacinal encontra-se no capítulo 3
deste manual, enquanto que as definições encontram-se nas páginas seguintes
neste capítulo).
18.4.1.1 Indicadores a calcular na avaliação:
N.º de crianças com oportunidade de
vacinar perdida
a) % de oportunidades perdidas
=---------------------------------------------------- x 100
Número
total de crianças inquiridas
N.º de crianças com vacina não
efectiva
- % de vacinas não efectivas =------------------------------------------------------ x 100N.º total de crianças inquiridasNo de crianças com vacinação em dia
- % de crianças c/ vacinação em dia (CVD) = --------------------------------------------------- x 100N.º total de crianças inquiridasO ideal será não consentir oportunidades perdidas e vacinas não efectivas.
Sempre
que, durante o inquérito, se detectam crianças que saem da US sem a vacina
necessária ou que tenha vacina não efectiva,
devem ser encaminhadas para a sala de vacinação logo depois de
preencher a ficha do inquérito.
|
Conhecidos os resultados do inquérito, deve-se
realizar um encontro com os trabalhadores locais (US avaliada) para correcção e
solução dos erros encontrados, como forma de melhorar a qualidade de prestação
dos serviços de imunização. É um
inquérito fácil de se realizar e dá informações importantes sobre a qualidade
de atendimento por parte do pessoal de Saúde.
O procedimento mais
correcto seria o de dar-lhes a conhecer os referidos erros e capacitá-los de
forma a evitar que cometam os mesmos erros.
Na página seguinte encontra-se uma ficha
para recolha de dados durante o inquérito. Essa ficha é um modelo que se pode
adaptar de acordo com as informações que desejamos obter. Por exemplo,
pode- se fazer um inquérito para saber se as crianças com
diarreia foram atendidas correctamente e se as
mães perceberam bem as informações relacionadas com a preparação e
administração do soro oral, em casa.
Tabela 22:
Ficha de inquérito à saída
FICHA DE INQUÉRITO À SAÍDA
UNIDADE
SANITÁRIA_______________________DISTRITO_________________
INQUÉRITO A CRIANÇAS DOS 0-23 MESES
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
MOTIVO
DA VISITA
|
|
|
|
|
|
|
DATA
DE
NASCIMENTO
|
|
|
|
|
|
|
TEM
CARTÃO
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
DATA
DE BCG
|
|
|
|
|
|
|
CICATRIZ
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
DATA
DA PÓLIO 0
|
|
|
|
|
|
|
DATA
PÓLIO 1
|
|
|
|
|
|
|
DATA
PÓLIO2
|
|
|
|
|
|
|
DATA
PÓLIO3
|
|
|
|
|
|
|
DATA
DPT/HepB 1
|
|
|
|
|
|
|
DATA
DPT/HepB 2
|
|
|
|
|
|
|
DATA
DPT/HepB 3
|
|
|
|
|
|
|
DATA
VAS
|
|
|
|
|
|
|
OPORTUNIDADE
PERDIDA
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
VACINAÇÃO
INCORRECTA
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
CRIANÇA
EM DIA
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
18.4.2 INQUÉRITO 75 CASAS
Neste inquérito
escolhem-se 75 casas próximas da Unidade Sanitária em estudo, num raio de 1 Km
em redor. Portanto, não representa toda a população servida pela US.
Provavelmente, as pessoas que vivem mais próximas da unidade sanitária tê-la-ão
visitado mais vezes e, portanto, teriam cumprido o Calendário de Vacinação e
teriam tido maior frequência às consultas pré-natais, etc.
Ao visitar aquelas
casas se investiga (no caso do PAV), o estado vacinal das crianças dos 0-35
meses. Os resultados do inquérito permitirão o cálculo dos seguintes
indicadores:
- Percentagem de crianças menores de um ano de idade com
vacinação em dia
-
Percentagem de crianças de 12-23 meses com vacinação completa e com vacinação
completa e
correcta. (As definições destes termos encontram-se nas páginas seguintes.)
Como só realizamos o
inquérito nas casas mais próximas da US, o resultado que se obtém representa
apenas o melhor resultado possível da área de saúde. Não obstante, é muito útil
e permite aprender muito sobre a população e o nível do trabalho realizado pela
US.
Por exemplo, quando se
consegue uma percentagem de 30% de crianças com vacinação em dia, é muito
provável que a cobertura total da nossa área seja inferior a esta percentagem.
Será então urgente tomar-se medidas para mudar a situação vacinal daquela área.
No caso de se encontrar
crianças que não estão vacinadas ou com erros de calendário ou ainda com vacina
não em dia, durante o inquérito, devem ser encaminhadas para a US.
Este tipo de inquérito
está bem adaptado para avaliação ao nível dos Distritos e deve ser realizado
com o apoio de um supervisor provincial, isto é, da DPS.
Com a mesma
metodologia, é possível também avaliar os outros Programas, como por exemplo, o
Programa de Controle das Doenças Diarréias e o Programa de SMI (pré-natal e
pesagens de crianças sadias). É, de facto, conveniente que ao se realizar uma
avaliação com esta metodologia se incluam, desde logo, os outros Programas.
Evita-se, deste modo, a realização de vários inquéritos por cada Programa, o
que, para além de perda de tempo e de energias, acabariam por acarretar grandes
custos e cansaço por parte da população.
Na página seguinte,
encontra-se um Modelo de Ficha Padrão que, no entanto, pode ser adaptado
conforme a necessidade.
Tabela 23: Ficha de inquérito a 75
casas
INQUÉRITO
A 75 CASAS
UNIDADE
SANITÁRIA__________________DISTRITO_________________
Preencher uma ficha para cada família
onde exista, pelo menos, uma criança com menos de 3 anos de idade, (nascidas
depois de _____/_____/_____)
Pessoa
entrevistada______________________________( mãe, pai, avó, tia, etc.)
Nome da criança
|
|
|
|
Data de Nascimento
ou idade
|
|
|
|
Tem Cartão
de Saúde
|
S/N
|
S/N
|
S/N
|
Data da última
pesagem
|
|
|
|
Nº de pesagens
antes de 1 ano de idade
|
|
|
|
Perímetro
braquial
|
|
|
|
Tem cicatriz de
BCG
|
S/N/ausente
|
S/N/ausente
|
S/N/ausente
|
BCG
|
|
|
|
PÓLIO 0
|
|
|
|
PÓLIO1
|
|
|
|
PÓLIO2
|
|
|
|
PÓLIO3
|
|
|
|
DPT/HepB1
|
|
|
|
DPT/HepB 2
|
|
|
|
DPT3/HepB 3
|
|
|
|
Anti-Sarampo
|
|
|
|
VAT na mulher:
Durante a última gravidez foi à
CPN? Sim
; Não
Tem um documento que comprova as Doses
de VAT que recebeu? Sim
; Não
Se tem documento, de que
tipo?__________________________________________________
Doses
|
Datas
|
1.ª Dose
|
|
2.ª Dose
|
|
3.ª Dose
|
|
4.ª Dose
|
|
5.ª Dose
|
|
Quantas Doses de VAT recebeu na última
gravidez? _____ ( por história; Não
sabe )
Programa
de Controle das Doenças Diarreicas (CDD):
Quando uma das suas crianças estiver com
diarreia, costuma dar menos, mais, ou a mesma
quantidade de líquidos como quando não tem
diarreia?
Normal
; Mais ;
Menos ; Não sabe
Mostrar o pacote de SRO à mãe:
Conhece isto? SIM ;
Não ; (Se não, não fazer
mais perguntas)
Para que serve? Diarreia Outro ; Não sabe (se não, evitar mais perguntas)
Se disser que serve para diarreia: Qual
é o seu efeito?
______________________________________________________________________________
Alguma vez utilizou o pacote? Sim Não ;
Não se lembra
A última vez que a sua criança teve
diarreia, utilizou o pacote?
Sim ;
Não ; Não se lembra
A
casa tem latrina? Sim ;
Não
Data:_____/_____/____ Assinatura do inquiridor_____________________________
(Nome bem legível)
18.4.3.1 Definições
para os inquéritos à saída e de 75 casas
a) Vacinação
completa e correcta (criança maior de um ano de idade):
- Tem Cartão de Saúde;
- Recebeu 8 antigéneos (BCG, DPT/HepB 1, 2 e 3, Pólio 1, 2 e 3 e VAS) sem erros decalendário;
- Intervalo mínimo de 4 semanas na aplicação da DPT/HepB2 e POLIO 2 e DPT/HepB3 e PÓLIO3;
- Sarampo recebida a partir de uma idade mínima de 8,5 meses;
- Tem cicatriz de BCGNB: A pólio “0” não entra na definição de vacinação completa e correcta.b) Vacinação completa, (Criança com idade igual ou superior a um ano):
- Recebeu as 8 Doses sem critérios de qualidade (BCG, DPT/HepB 1, 2 e 3, Pólio 1, 2 e 3 e VAS).c) Vacinação incompleta: Criança com idade igual ou superior a 1 ano):
- Ainda não completou as 8 Doses (BCG; Pólio 1,2,e 3; DPT/HepB 1,2 e 3; VAS)d) Vacinação em dia (e correcta)æ Criança menor de dois meses:▪ Tem Cartão de Saúde▪ Recebeu BCG e tem cicatrizæ Criança de 2 a 9 meses:▪ Tem Cartão de Saúde▪ Recebeu BCG e tem cicatriz▪ Recebeu DPT/HepB 1 e Pólio 1▪ Se passou mais de um mês desde a aplicação da 1.ª Dose,já recebeu a 2.ª Dose da DPT/HepB e Pólio▪ Se passou mais de 1 mês de idade desde a aplicação da 2.ª Dose daDPT/HepB e Pólio, já recebeu a 3.ª Dose
- Criança maior de 9 meses:▪ Tem Cartão de Saúde▪ Recebeu BCG e tem cicatriz▪ Recebeu DPT/HepB 1/Pólio 1▪ Se passou mais de um mês desde a aplicação da 1.ª Dose,já recebeu a 2.ª Dose▪ Se passou mais de 1 mês de idade desde a aplicação da 2.ª Dose daDPT/HepB e Pólio, já recebeu a 3.ª Dose▪ Recebeu a vacina anti-SarampoNB: Para crianças com idade igual ou superior a 1 ano, a definição de “criança emdia” é a mesma que a de “criança com vacinação completa e correcta”CAPÍTULO 19EFICÁCIA DA VACINAÇÃO19.1 Avaliação da EficáciaO objectivo do PAV é diminuir a incidência das doenças-alvo e não apenas vacinar crianças. É importante seguir a evolução do número de casos destas doenças para verificar se o Programa é efectivo, tem impacto e corresponde ao que se espera dele.Todas as Unidades Sanitárias do País devem seguir a evolução das doenças-alvo do PAV (Sarampo, Poliomielite, Tosse Convulsa, Difteria, Tétano Neonatal, HepatiteB e Tuberculose).O seguimento deve ser feito através do sistema de notificação de doenças transmissíveis, com o Boletim Epidemiológico Semanal (BES), que, depois de uma análise local, é enviado aos níveis Distrital, Provincial e finalmente para o Central. A interpretação destes ao nível provincial e central é de extrema importância para uma boa gestão do Programa.Não obstante, a interpretação destes dados é muito importante também ao nível distrital, principalmente para o Sarampo, a Pólio e o Tétano Neonatal.Para a Pólio ou Tétano, se o Programa de Vacinações funcionar correctamente, deve-se verificar uma diminuição do número de casos. Isto poderá verificar-se facilmente através de um gráfico linear com dados anuais. É preciso seguir as mudanças a longo prazo, ao longo de vários anos, para poder realmente identificar a eficácia do PAV.Relativamente ao Sarampo se pode seguir a evolução através de um gráfico com dados anuais. Isto pemite seguir as tendências a longo prazo. Porém, os dados anuais dão uma informação incompleta.O Sarampo é uma doença que evolui para epidemias de curta duração, podendo ser de 2 a 6 meses. Estes surtos não podem ser bem identificados com dados anuais. Por isso, será melhor um gráfico linear, representando os casos mensais de Sarampo em cada Distrito. Mas, neste caso, também a evolução recente do Sarampo pode ser mal interpretada. Não se deve ficar satisfeito com as actividades de vacinação porque há poucos casos de Sarampo: pode ser que se esteja num ano calmo.Do mesmo modo, não é porque temos um surto que o PAV é inefectivo. O objectivo do PAV para o Sarampo é diminuir a magnitude dos surtos, quer dizer, ter surtos de menor importância (como por exemplo, um surto com 100 casos num Distrito, num ano, em lugar de 1000 casos registados durante um surto precedente, e aumentar os intervalos entre os surtos, isto é, ter um surto em cada 5 anos ao invés de intervalos de 3 anos. Por isso, para avaliar o impacto do PAV na morbilidade por Sarampo, deve-se seguir a sua evolução no Distrito durante vários anos.Finalmente, deve-se ter em conta também o número de óbitos notificados.O objectivo final do PAV é evitar que mais crianças morram por doenças facilmente preveníveis.O BES permite igualmente avaliar a qualidade do trabalho, através da observação da percentagem de casos vacinados. Num Distrito rural, se o PAV funcionar correctamente e a cadeia de frio fôr boa, pode haver menos de 5% dos casos de Sarampo em crianças vacinadas. Caso a percentagem for maior, deve-se verificar o bom funcionamento da geleira e das técnicas de vacinação dos trabalhadores de saúde (nas cidades com alta cobertura vacinal, a percentagem de casos vacinados pode ser superior a 5%, sendo o máximo aceitável de 10%).Em relação ao Tétano Neonatal, nenhuma criança deve aparecer com a doença se a mãe tiver sido vacinada. Todos os casos de Tétano Neonatal de mães vacinadas devem ser investigados.19.2 Vigilância epidemiológica do SarampoÉ muito pouco eficaz fazer campanhas de vacinação durante uma epidemia de sarampo. Mais vale prever o surto que procurar combatê-lo por soluções apressadas que já não se justificam.Uma epidemia de sarampo é sempre precedida de um período com aumento lento do número de casos. É importante identificar aquele período, chamado fase de alerta, através do sistema de vigilância epidemiológica que se realiza no País, com o Boletim Epidemiológico Semanal (BES). Para isso deve-se obedecer aos seguintes passos:
- Seguir regularmente a evolução do número de casos notificados em cada área de saúde, o que pode ser feito com a ajuda de um gráfico linear elaborado a partir de dados mensais.
- Quando se verificar um aumento progressivo de casos notificados, deve-se tomar as seguintes medidas:
- Comparar os dados actuais com os dos anos anteriores, durante o mesmo peródo de tempo.
- Discutir com o pessoal da Medicina Curativa e investigar se existem casos diagnosticados e não notificados
- Investigar na comunidade se há casos que não foram vistos na consulta.
- Definir a proveniência dos casos, se estes provêm do mesmo lugar ou de lugares diferentes
- Verificar se os stocks de vacina e de medicamentos são suficientes, reforçar se necessário.
- Informar as autoridades locais, (políticas, religiosas e outras) da ocorrência de casos e as medidas necessárias.O aumento de casos deve ser ainda mais preocupante quando já passa muito tempo que não aparece nenhuma epidemia.
- Se o aumento do número de casos se verifica logo no início, intensificar a vacinação anti-Sarampo. É preciso fazer uma vacinação de bloqueio, para a epidemia não se alastrar para as áreas ainda não atingidas. Porém, não se deve vacinar em áreas onde já ocorrem casos de sarampo, porque a maioria das crianças estão no período de incubação.Esta intensificação de vacinação poderá ser eficaz somente se fôr realizado no início do surto ou, quando este esteja a decorrer há já algum tempo, nas áreas circunvizinhas.Por exemplo: no gráfico da figura 31 representando os casos de sarampo, na fase de alerta, no Distrito Y em 2002, a intensificação da vacinação antisarampo na fase de alerta, em Abril ou Maio ou até mais tarde em Junho, seria efectiva e poderia diminuir a importância do surto; pelo contrário, realizar grandes campanhas em Julho ou Agosto, depois do surto declarado, não poderiam bloqueiar.Deve-se vacinar prioritariamente as populações de maior risco: deslocados, zonas mais desfavorecidas e de forte densidade populacional, onde a propagação do vírus é mais fácil.As campanhas não devem impedir o funcionamento normal do PAV, onde a prioridade está dirigida para as crianças dos 9 a 23 meses de idade.
- Se a epidemia está declarada e se registam muitos casos, é possível haver muitas pressões políticas para vacinar as crianças, apesar de não poder ser muito eficaz.Neste caso a prioridade não será de vacinar em áreas onde existem mais casos; deve se priorizar a vacinação ao redor daquelas áreas afectadas para impedir a propagação do vírus do sarampo. Isto se denomina de “de fazer um cinturão ou “vacinação de bloqueio” . A epidemia tem um desenvolvimento centrífugo (do centro para a periferia), tendo como centro a área onde surgiu a epidemia, onde não é necessário vacinar mas, deve receber atenção clínica adequada.É importante informar directamente ou através da Direcção Provincial de Saúde aos Distritos vizinhos, mesmo que sejam de uma outra província, da ocorrência do surto, para que possam tomar as medidas preventivas aconselháveis.Figura 42: Casos de Sarampo notificados no Distrito Y, em 2002
Período de alerta19.2.1 Registo, análise e interptretação de dados da vigilânciaepidemiológicaPara uma vigilância epidemiológica permanente é necessária a utilização de gráficos ou tabelas, que permitam uma análise de dados de uma forma rápida e clara.A forma mais simples de análise faz-se pelo lançamento mensal dos casos de doença num gráfico (um para cada tipo de doença) e por área de saúde.O gráfico anterior de casos de sarampo é um exemplo de como acompanhar a evolução da doença e levar à tomada de decisões no momento adequado. No caso referido, ilustrou-se como através do gráfico é possível intensificar a vacinação no início do surto epidêmico.Outra forma, também fácil, de análise de dados pode ser efectuada pela elaboração de tabelas de incidência das doenças, por grupos de idade e estado vacinal, que podem ser actualizados mensal, trimestral/semestralmente.Vejamos alguns exemplos:Tabela 24: Incidência e frequência do sarampo, por grupos de idade, 1.º trimestre
Idade
|
N.º de casos
|
Frequência relativa %
|
Menores de 9 meses
|
5
|
6,25
|
De 9 a 23 meses
|
40
|
50,0
|
Mais de 24 meses
|
35
|
43,75
|
TOTAL
|
80
|
100,00
|
O quadro seguinte só será possível
elaborá-lo quando haja um registo do estado vacinal de cada caso, o que se pode
conseguir através da utilização de fichas próprias.
Tabela25:
Incidência e frequência relativa do sarampo por estado vacinal
Estado vacinal |
N.º de casos
|
Frequência relativa %
|
Vacinado com prova
|
7
|
9,3
|
Vacinado por história
|
5
|
6,7
|
Não vacinado
|
52
|
69,3
|
Vacinado com menos de 15 dias
|
4
|
5,3
|
Vacinado antes de 8,5 meses
|
2
|
2,7
|
Sem informação
|
5
|
6,7
|
Total
|
75
|
100,0
|
Fonte: Dados fictícios
O terceiro processo na
apresentação de dados compreende a localização dos casos num mapa de uma
determinada área de saúde, com sinalizaçao de bairro, quarteiro, cidade, etc,
com uso de pioneses, alfinetes de cabeça de diferentes côres. A côr poderá
variar de acordo com o número de casos que representa, ex: côr branca= 1 caso;
vermelha = 5 casos; amarela = 10 casos, etc.
Este processo de controle é útil para
mostrar a aglomeração de casos e indica com precisão onde se pode suspeitar o
aparecimento de um surto epidémico numa área onde a aglomeração aumenta.
É sempre de interesse calcular a taxa de
letalidade que é a percentagem de um determinado número de casos observados e
que faleceram.
Na unidade sanitária é importante
acompanhar o número de óbitos que se vão registando, para apreciação da evolução
da doença e da sua gravidade. Porém, só nas unidades sanitárias dotadas de
camas de internamento, hospitais rurais, provinciais e centrais pode-se obter
dados para o cálculo da taxa de letalidade, quando os seus registos forem
fiáveis.
A taxa de letalidade
(TL) calcula-se do seguinte modo:
N.º de óbitos por determinada
doença
TL =
------------------------------------------------------- x 100
N.º total de casos da mesma
doença
CAPÍTULO
20
Sistema de
Informação de Saúde (SIS)
Um sistema de informação de saúde é um
conjunto de instrumentos, normas e actividades relacionados entre si, que
produz informação útil para tomada de decisões na área de saúde.
Dirigir é decidir, face a uma
informação. Quem não recebe informação não dirige correctamente; quem recebe
informação e a não utiliza, também não pode dirigir com sucesso. Um dirigente
que não tem ou não usa informação, geralmente comete erros sucessivos e não
consegue atingir os objectivos. Este dirigente nem sequer é capaz de avaliar os
resultados do seu trablho e corrigir os erros que comete por não conhecer as
suas causas.
20.1 Conceito
Um conceito crucial que temos que ter presente em relação
ao SIS é o seguinte:
O SIS não tem
nenhum sentido se não leva à tomada de decisões e acções aos diferentes
níveis de atenção
|
20.1.1 Instrumentos
Os instrumentos são os
impressos (livros de registo e fichas) através dos quais os dados são
registados e recolhidos/enviados.
20.1.2 Normas
As normas definem quem
deve realizar as várias actividades do SIS ( por exemplo, quem deve enviar os
dados e quem os deve elaborar), qual é a periodicidade de envio (semanal
mensal, anual, etc.) e qual o fluxo que os impressos devem seguir.
20.1.3 Actividades do SIS
As actividades compreendem
o registo, a recolha, o controlo de qualidade, o envio, a recepção, a
elaboração, a apresentação e a interpretação de dados.
20.1.4 O registo
Consiste em tomar nota
num impresso de um caso diagnosticado em ambulatório (exemplo: caso de diarreia),
de uma actividade realizada, ex: (a administração de uma dose de vacina
antipólio) ou de um recurso recebido, ex: (a chegada de uma remessa nova de
vacinas).
20.1.5 A recolha
É o acto de transferir
os dados dos registos ou fichas diárias para a ficha de resumo. Este passo
permite organizar, com uma certa periodicidade, os dados em grandes
categorias. Mensalmente são recolhidos
(somados) os dados de vacinas administradas.
20.1.6 Controlo de qualidade
Consiste em verificar
se os dados nos diferentes impressos estão completos, correctos e atempados.
No primeiro caso
(completos) verifica-se se há ou não diferença entre casos observados e
registados (exemplo: casos de sarampo diagnosticados e os registados nas
consultas externas); se há unidades sanitárias que não enviaram resumos
precisos nem qualquer informação.
No segundo caso
(correctos) confirma-se se os dados são lógicos, se conferem (somas correctas e
sem grandes variações em relação a dados anteriores), são compreensíveis
(números corrigidos e duvidosos), respeitam as normas de preenchimento dos
impressos, se existem e são utilizadas definições padronizadas de doenças ou
actividades, etc.
No terceiro caso
(atempados) certifica-se se os impressos chegam dentro do prazo estabelecido.
O controlo de qualidade
é uma actividade que tem de ser realizada por rotina pelos trabalhadores que
registam, recolhem, enviam e recebem os dados.
Por vezes, o pessoal
que recebe os impressos das unidades sanitárias do nível inferior tem
possibilidade de corrigir os erros (ex: é possível corrigir um cálculo de uma
taxa quando são conhecidos o numerador e o denominador). Em outros casos mais
frequentes, é impossível corrigir erros quando os dados de base não estão
disponíveis. Por outro lado, é frequentemente possível suspeitar um erro pelas
razões acima mencionadas: dados ilógicos e grandes diferenças com dados
precedentes.
Sempre que houver
dúvidas quanto à qualidade da informação recebida, principalmente quando há
erros evidentes, é necessário pôr uma referência na nota de acompanhamento do
resumo enviado para o nível superior e procurar-se um esclarecimento junto da
US donde os dados foram recebidos, podendo revelar-se necessária uma imediata
supervisão.
20.1.7 A elaboração ou tratamento de dados
Consiste na agregação
de dados para transformá-los em informações. Tem por objectivo obter uma
informação que, por sua vez, levará à
tomada de decisões. Um dado considerado isoladamente não pemite interpretações
e portanto não é útil para tomar decisões. Por outro lado, diferents tipos de
dados juntos, de uma forma lógica, permitem, parcialmente, conhecer e
compreender uma realidade.
É claro que
quando os dados são falsos, imcompletos ou errados, as decisões não serão as
mais convenientes e desejadas, podendo colocar em risco as acções já
programadas ou a programar.
20.1.8 Apresentação
Consiste na organização
das informações em tabelas e gráficos. Estes meios facilitam a análise e
compreensão das informações, em particular os gráficos que evidenciam uma
situação sobre a qual é, talvez, necessário tomar uma decisão.
20.1.9 Interpretação
Consiste na
individualização dos factores que determinam uma certa realidade. Por exemplo:
se as taxas de cobertura do PAV na sede do distrito diminuiram durante o último
ano, é possível que as causas que estiveramm na origem daquela situação seja
uma ou algumas das seguintes:
- o abastecimento em vacinas não foi suficiente;
- houve prolongadas rupturas de stock de petróleo;
- a geleira ficou inoperante durante um tempo significativo;
- houve transferência de alguns trabalhadores mais dinâmicos
- população perdeu confiança em relação aos serviços prestados pela US
- a população perdeu confiança por maus tratos dos trabalhadores de saúdeSaber interpretar é a permissa indispensável para poder escolher medidas correctivas adequadas e não tomar iniciativas descabidas. Se por ex, no nosso distrito a taxa de cobertura de uma determina vacina baixou fundamentalmente por causa da falta de petróleo, seria uma escolha errada tentar resolver o problema pedindo mais vacinas ou uma nova geleira ou mais pessoal.20.1.10 EnvioConsiste na transmissão dos impressos de resumo para o nível superior. O envio deve:
- seguir percursos pré-fixados (ex: da Direcção Distrital ao Núcleo de Estatística ePlanificação);
- respeitar os prazos estabelecidos (ex: transmissão, envio, dentro da primeira semana do mês);
- utilizar meios de transporte ou mensageiros definidos (ex: não se pode enviar um relatório anual de um distrito através de uma pessoa não fiável ou que não pertence à saúde, simplesmente pelo facto de que esta se desloca à capital provincial).20.1.11 RecepçãoÉ o acto de receber os impressos enviados pelo nível inferior. Infelizmente nem sempre os impressos enviados são recebidos ao nível superior por diferentes razões: por ex, erros de endereço, utilização de mensageiros que não são de confiança e problemas de correioA maioria dos trabalhadores de saúde limita-se ao registo, recolha e envio de dados ao nível superio sem os elaborar, interpretar e utilizar. É um ponto a corrigir. Impõe-se que as unidades sanitárias aprendam a agregar os dados, apresentá-los em gráfico e tabelas de modo que, através deles, possam tirar conclusões que levem à tomada de medidas apropriadas.Só quando todas estas actividades (do registo à interpretação para tomada de decisão) são levadas a cabo, o SIS pode constituir um instrumento de trabalho essencial, deixando de ser uma questão burocrática com pouco interesse e importância ou de interesse de alguém colocado no nível superior ou no estrangeiro. Portanto, o SIS deve ser reconhecido pelos trabalhadores como um indispensável e constante instrumento de trabalho para conhecer, de forma sistemática, quais os principais problemas que devem enfrentar, quais são os recursos disponíveis, qual é o volume de trabalho realizado e quais os resultados do próprio esforço.Para tal, todo o processo, desde o registo ao arquivo, passando pela recolha, controlo de qualidade, deve obedecer ao maior cuidado e o mais alto sentido de responsabilidade.A qualidade de dados é melhor quando a sua utilidade resulta clara de imediato.20.1.12 Em ResumoO SIS permite-nos individualizar situações preocupantes que precisam de medidas correctivas mas, não nos permite conhecer os factores determinantes. As decisões e acções apropriadas poderão ser tomadas somente depois de uma análise mais pormenorizada no local onde os dados são registados e eviados.O SIS é o instrumento que ajuda a decidir os objectivos, programar actividades e distribuir recursos; o mesmo instrumento permite-nos avaliar as decisões tomadas anteriormente, através do processo de avaliação/monitorização.Lembre-se sempre que:
O SIS não tem nenhum
sentido se não leva à tomada de decisões e de acções aos diferentes níveis de
atenção
|
20.2 Fichas do PAV e o modo de
preenchimento
Mod. SIS – A01 registo
diário do PAV (BCG, DPTHepatiteB, sarampo e pólio)
Mod. SIS – A02 registo
diário do PAV (VAT)
Mod. SIS – A02A registo
diário do PAV (VAT nas Escolas e Instituições de Trabalho)
Mod. SIS – A03 resumo
mensal do PAV para US
Mod. SIS – A04 – A ao
Mod. SIS A04 – F, resumo mensal do PAV para o nível distrital
Mod. SIS – A05 – A ao
Mod. SIS A05 – F, resumo mensal doPAV para o nível provincial
O PAV, como um programa
dinâmico, introduziu fichas que ajudam o pessoal a registar melhor alguns dados
importantes.
- Livro de registo das actividades de vacinação (vide anexo 2)
- Ficha Mod. SIS – A011, de requisição de vacinas e materiais de vacinação para DPS, Distrito e US (vide tabela 12 do capítulo 13)
- Ficha de controlo de stock de vacinas e materiais de vacinação – nível distrital e de US (vide tabela 13 do capítulo 13)
- Ficha de controlo de actividades de vacinação, nas unidades sanitárias (vide capítulo 21 capítulo 18)Normas de preenchimento do livro de registo
I – Livro de registo de vacinação de crianças
A capa
Na capa do livro de registo preencha: o
período (data/mês/ano) no início e no fim da utilização do livro; a Província,
o Distrito e o Código da Unidade Sanitária (US).
Assinale com um (X) no rectângulo apropriado, conforme
o livro se destine a ser usado no Posto Fixo da US ou na Brigada Móvel.
Livro
de registo de crianças
Coluna 1: Número
de ordem anual: Enumere esta coluna começando por um (1), no início de
cada ano. Este número deve também ser
registado no cartão de peso da criança para facilitar a localização nas visitas
seguintes.
Coluna 2: Data – Escreva o dia e o mês em que a
criança é registada no livro.
Coluna 3: Nome – escreva o nome da criança conforme
aparece no cartão de saúde. No caso das crianças que ainda não foram atribuídas
os respectivos nomes, registar o nome da mãe, precedido de inominado/a.
Coluna 4: Data de nascimento – Escreva a data de
nascimento da criança conforme aparece no cartão de peso ou dado por outra
fonte de informação.
Coluna 5: Sexo – Escreva o sexo da criança conforme o
caso: feminino (F), masculino (M).
Coluna 6: Residência- Escreva a localidade,
Bairro, Rua e o número da casa da
criança.
Coluna 7: BCG – Escreva a data em que a criança
receber a vacina da BCG na unidade sanitária ou na brigada móvel. Se a criança
recebeu esta vacina em dias anteriores ao do registo, confirmado pelo registo
no cartão de peso da criança, assinale com um visto (√).
Coluna 8: Pólio primária – Escreva a
data em que a criança receber a vacina da Pólio Primária na unidade sanitária
ou na brigada móvel. Se a criança recebeu esta vacina em dias anteriores ao do
registo, confirmado pelo registo no cartão de peso da criança, assinale com um
visto (√).
Coluna 9: Pólio 1ª dose – Escreva a
data em que a criança receber a primeira
dose da vacina anti-Pólio (VAP1) na unidade sanitária ou na brigada
móvel. Se a criança recebeu esta vacina em dias anteriores ao do registo,
confirmado pelo registo no cartão de peso da criança, assinale com um visto
(√).
Coluna 10: Pólio 2ª dose – Escreva a
data em que a criança receber a segunda dose da vacina anti-Pólio (VAP2) na unidade sanitária ou na
brigada móvel. Se a criança recebeu esta vacina em dias anteriores ao do
registo, confirmado pelo registo no cartão de peso da criança, assinale com um
visto (√).
Coluna 11: Pólio 3ª dose – Escreva a
data em que a criança receber a terceira dose da vacina anti-Pólio (VAP3) na
unidade sanitária ou na brigada móvel. Se a criança recebeu esta vacina em dias
anteriores ao do registo, confirmado pelo registo no cartão de peso da
criança, assinale com um visto (√).
Coluna 12: DPT-HepB 1ª dose – Escreva a
data em que a criança receber a primeira dose da vacina DPT-HepB na unidade
sanitária ou na brigada móvel. Se a criança recebeu esta vacina em dias
anteriores ao do registo, confirmado pelo registo no cartão de peso da criança,
assinale com um visto (√).
Coluna 13: DPT-HepB 2ª dose – Escreva a
data em que a criança receber a segunda dose da vacina DPT-HepB na unidade
sanitária ou na brigada móvel. Se a criança recebeu esta vacina em dias
anteriores ao do registo, confirmado pelo registo no cartão de peso da criança,
assinale com um visto (√).
Coluna 14: DPT-HepB 3ª dose – Escreva a
data em que a criança receber a terceira dose da vacina DPT-HepB na unidade
sanitária ou na brigada móvel. Se a criança recebeu esta vacina em dias
anteriores ao do registo, confirmado pelo registo no cartão de peso da criança,
assinale com um visto (√).
Coluna15: Sarampo – Escreva a
data em que a criança receber a vacina anti-Sarampo na unidade sanitária ou na
brigada móvel. Se a criança recebeu esta vacina em dias anteriores ao do
registo, confirmado pelo registo no cartão de peso da criança, assinale com um
visto (√).
Coluna16: Criança Completamente Vacinada menor que um ano
(CCV<1ANO) – Escreva a data em que a criança se considera completamente vacinada segundo o
calendário vacinal antes de completar um ano de vida. Se a criança recebeu
todas as vacinas depois de completar um ano de idade, assinale com um visto
(√).
NB. A ausência
da vacina pólio primária não interfere em que a criança seja considerada
Completamente vacinada se tiver todas as outras vacinas em dia.
Modelo
SIS –A01: Ficha de registo diário do PAV para posto fixo ou brigada móvel -
BCG, Pólio, DTP-HepB e Sarampo.
Coluna 1-vacinas
Coluna 2: 0-11
meses - Pinte uma
bolinha correspondente ao tipo de vacina para cada criança de 0-11 meses de
idade vacinada e registada no livro de vacinação.
Coluna 3: Total - Escreva o
total de bolinhas pintadas na coluna 2, das crianças dos 0-11 meses, para cada
vacina, no fim do mês.
Coluna 4: 12-23
meses - Pinte uma
bolinha correspondente ao tipo de vacina para cada criança de 12-23 meses de
idade vacinada e registada no livro de vacinação.
Coluna 5: Total
-
Escreva o total de bolinhas pintadas na coluna 4, das crianças de 12-23 meses,
para cada vacina, no fim do mês.
Coluna 6: Frascos abertos– Pinte uma bolinha correspondente
ao frasco de vacina aberto.
Coluna 7: Total de frascos abertos - Escreva o total de bolinhas pintadas na
coluna 6, em cada tipo de vacina, no fim do mês.
Coluna 8: Femininas
- Pinte
uma bolinha para cada criança de 0-11 meses de idade do sexo feminino, e que
estiver a completar a vacinação.
Coluna 9:
Escreva o total das bolinhas
pintadas na coluna 8, de crianças completamente vacinadas do sexo feminino, no
fim de cada mês.
Coluna 10: Masculino
- Pinte
uma bolinha para cada criança de 0-11 meses de idade do sexo masculino, e que
estiver a completar a vacinação.
Coluna 11: Escreva o número total das bolinhas pintadas na coluna 10, de crianças
completamente vacinadas do sexo masculino, no fim de cada mês.
Nome
legível do responsável pelo preenchimento: Escreva o nome
completo do responsável pelo preenchimento da ficha sempre que fechar
(terminar). O responsável pelo preenchimento da ficha é o chefe do PAV na
unidade sanitária ou seu substituto legal, e não necessariamente a pessoa que
preenche a ficha.
NB: Considera-se a
ficha fechada sempre que a possibilidade de preenchimento de qualquer um dos
itens estiver esgotada.
Categoria: Escreva a
categoria do responsável pelo preenchimento da ficha. Exemplo: Agente da
Medicina Preventiva.
Data: Escreva o
dia/mês/ano do fecho da ficha.
Mod.SIS-AO2:
Ficha de registo diário do PAV para posto fixo ou brigada móvel - VAT.
Coluna 1 : Mulher grávida 1ª dose - Pinte uma bolinha correspondente a cada mulher
grávida que receber a 1ª dose de vacina antitêtanica.
Coluna 2 : Total
Mulher grávida – Escreva o
total das bolinhas pintadas na coluna 1, no fim de cada mês.
Coluna 3 : Mulher grávida 2ª a 5ª dose - Pinte uma bolinha correspondente a cada mulher
grávida que receber da 2ª a 5ª dose da vacina antitetânica.
Coluna 4 : Total Mulher grávida 2ª a 5ª dose – Escreva o total das
bolinhas pintadas na coluna 3 no fim de cada mês.
Coluna 5: MIF
(15-49anos) 1ª dose - Pinte uma bolinha correspondente a cada mulher em idade
fértil (MIF) que receber a 1ª dose
da vacina antitetânica.
Coluna 6 : Total MIF (15-49anos) 1ª dose – Escreva o
total das bolinhas pintadas na coluna 5, no fim de cada mês.
Coluna 7 : MIF (15-49anos) 2ª- 5ª dose - Pinte uma bolinha correspondente a cada mulher em
idade fértil (MIF) que receber da 2ª -5ª dose de vacina antitetânica.
Coluna 8 : Total MIF (15-49anos) 2ª - 5ª dose – Escreva o
total das bolinhas pintadas na coluna 7, no fim de cada mês.
Coluna 9 : Outros, 1ª dose - Pinte uma bolinha correspondente a cada indivíduo que não seja mulher grávida nem MIF que
receber a 1ª dose de vacina antitetânica.
Coluna 10 : Total Outros – Escreva o total das
bolinhas pintadas na coluna 9, no fim de cada mês.
Coluna 11 : Outros, 2ª -
5ª dose - Pinte
uma bolinha correspondente a cada indivíduo que não seja mulher grávida nem MIF que
receber da 2ª- 5ª dose da vacina
antitetânica.
Coluna 12 : Total : outros 2ª- 5ª dose – Escreva o total das bolinhas pintadas na
coluna 11, no fim de cada mês.
Coluna 13: Frascos abertos de VAT – Pinte uma bolinha para cada frasco
aberto da vacina antitetânica.
Coluna 14: Total
-
Escreva o total das bolinhas pintadas na coluna 13, no fim de cada mês.
Nome
legível do responsável pelo preenchimento: Escreva o nome
completo do responsável pelo preenchimento da ficha sempre que fechar
(terminar). O responsável pelo preenchimento da ficha é o chefe do PAV na
unidade sanitária ou seu substituto legal, e não necessariamente a pessoa que
preenche a ficha.
Categoria: Escreva a
categoria do responsável pelo preenchimento da ficha, como no exemplo da ficha
AO1.
Mod
SIS AO2-A Ficha de registo diário do PAV para estudantes e trabalhadores - VAT.
Indica com um (x) no rectângulo de
estudantes se a brigada móvel vacinar alunos ou no rectângulo de trabalhadores
se a brigada móvel vacinar trabalhadores.
Coluna 1: Instituição -
Escreva
o nome da instituição (escola ou local de trabalho) para onde a brigada móvel
se desloca .
Coluna2: Data – Escreva a data em que a brigada móvel
se desloca à referida instituição (escola ou local de trabalho).
Coluna 3 : VAT 1ª dose – Escreva o total de
alunos não MIF’s ou trabalhadores não MIF’s vacinados contra o tétano 1ª dose.
Coluna 4 : VAT 2ª - 5ªdose – Escreva o número de
alunos não MIF’s ou trabalhadores não MIF’s vacinados contra o tétano, da 2ª-
5ª dose.
Coluna 5: MIF’s 1ª dose – Escreva o número de
alunas MIF’s ou trabalhadoras MIF’s
vacinadas contra o tétano 1ª dose.
Coluna 6: MIF 2ª - 5ª dose – Escreva o
número de alunas MIF’s ou trabalhadoras MIF’s vacinadas contra o tétano da
2ª-5ª dose.
Coluna 7: Total
de frascos abertos - Escreva o
total de frascos abertos da vacina
antitetânica no fim de cada sessão vacinal.
Nome
legível do responsável pelo preenchimento: Escreva o nome
completo do responsável pelo preenchimento da ficha quando fechar (terminar). O
responsável pelo preenchimento da ficha é o chefe do PAV na unidade sanitária
ou seu substituto legal, e não necessariamente a pessoa que preenche a ficha.
Categoria: Escreva a
categoria do responsável pelo preenchimento da ficha, como no exemplo da ficha
AO1.
Data: Escreva o
dia/mês/ano do fecho da ficha.
Mod
SIS AO3 Resumo mensal do PAV para o nível da Unidade Sanitária.
Coluna 1: vacinas
Coluna 2: Grupos Alvo – Escreva o número do
grupo-alvo mensal para cada tipo de vacina.
Coluna 3: Posto
Fixo
– Escreva o total de crianças de
0-11 meses vacinadas nos postos fixos ( coluna 3 da ficha A01 do posto fixo)
para cada vacina e dose administrada.
Coluna 4: Brigada móvel
– Escreva
o total de crianças de 0-11 meses vacinadas nas brigadas móveis (coluna 3 da
ficha A01 das brigadas móveis) para cada vacina e dose administrada.
Coluna 5: Total – Escreva o
total das crianças de 0-11 meses de idade vacinadas no posto fixo e nas
brigadas móveis (soma das colunas 3 e 4 ).
Coluna 6: Taxa de cobertura – Número total de
crianças de 0-11 meses vacinadas com um determinado tipo de vacina (coluna 5),
dividido pelo número do grupo alvo para a vacina (coluna 2) e no fim multiplicado por 100.
Número de crianças de 0-11 meses vacinadas
com certo tipo de vacina
Taxa de cobertura = __________________________________________ x
100
Número do
grupo alvo para a vacina
Coluna 7: Posto Fixo – Escreva o total de crianças de 12-23 meses vacinadas no posto
fixo (coluna 5 da ficha A01 do posto fixo) para cada vacina e dose
administrada..
Coluna 8: Brigada móvel
-
Escreva o total de crianças de 12-23 meses vacinadas nas brigadas móveis
(coluna 5 da ficha A01 das brigadas móveis) para cada vacina e dose
administrada.
Coluna9: Total – Escreva o
total das crianças de 12-23 meses vacinadas no posto fixo e nas brigadas
móveis, (soma das colunas 7 e 8) para cada vacina e dose administrada.
Coluna 10: Total
de Vacinados – Escreva o
total de crianças dos 0-23 meses vacinadas, (soma das colunas 5 e 9) para cada
vacina e dose administrada.
Coluna 11: Frascos abertos – Escreva o
número total de frascos abertos nas brigadas móveis e postos fixos (coluna 7 da
ficha A01 do posto fixo e das brigadas móveis).
Coluna 12: Taxa de desperdício – Escreva o número de doses gastas (coluna 11 x
nr. de doses por frasco) de
um tipo de vacina, menos o total de crianças vacinadas (coluna 10) com essa mesma
vacina, dividido pelo nr. de doses gastas (coluna 11 x nr. de
doses por frasco) e no fim multiplicado por 100.
Doses gastas de uma
vacina – Total de crianças
0-23 meses vacinadas com essa vacina
Taxa
de desperdício =
________________________________________________ X
100
Doses
gastas
NB.
Doses gastas = número de frascos abertos
x número de doses por frasco
Coluna 13: Crianças Completamente Vacinadas (CCV)
Coluna 14: Posto fixo
– Escreva
o número de crianças femininas completamente vacinadas no posto fixo (coluna 9
da ficha A01) e masculina igualmente do posto fixo (coluna 11 da ficha A01). Total
– escreva a soma de femininas e masculinas completamente vacinas nos postos
fixos (coluna 14 femininos + coluna 14 masculinos).
Colunas 15: Brigada Móvel: Escreva o
número de crianças femininas completamente vacinadas nas brigadas móveis
(coluna 9 da ficha A01) e masculina igualmente das brigadas móveis (coluna 11
da ficha A01). Total – escreva a soma de femininas e masculinas
completamente vacinas nas brigadas móveis (coluna 15 femininos + coluna 15
masculinos).
Coluna 16: Total – Escreva a
soma das colunas 14 e 15.
Coluna 17: Grupos de
vacinação
Coluna 18: Grupos Alvo/ meta – Escreva o número do
grupo alvo mensal de mulheres grávidas = (Pt x 5%)/12; das MIF’s (15-49 anos) =
(Pt x 19,9%)/12.
Coluna 19: Postos Fixos
- Escreva
o número total da 1ª dose da vacina antitetânica administrada no posto fixo
para os diferentes grupos de vacinação:
Mulheres grávidas – Coluna 2 da
ficha A02 do posto fixo
MIF’s (15 a 49 anos) – Coluna 6 da
ficha A02 do posto fixo
Outros – Coluna 10 da
ficha A02 do posto fixo
Coluna 20: Brigada móvel
-
Escreva o número total da 1ª dose da vacina antitetânica administrada nas
brigadas móveis para os diferentes grupos de vacinação:
Mulheres grávidas – Coluna 2 da
ficha A02 da brigada móvel
MIF’s (15 a 49 anos)
Comunidade
– Coluna 6 da ficha A02 da brigada móvel
MIF’s (15 a 49 anos)
Estudante
–
Coluna 5 da ficha A02A Estudante
MIF’s (15 a 49 anos)
Trabalhador
– Coluna 5 da ficha A02A Trabalhador
MIF’s (15 a 49 anos)
Subtotal
– Somatório das linhas (MIF’s Comunidade + MIF’s Estudante + MIF’s Trabalhador) da coluna 20.
Estudante não MIF – Coluna 3 da
ficha A02A Estudante
Trabalhador não MIF - Coluna 5 da
ficha A02A Trabalhador
Outros – Coluna 10 da
ficha A02 da brigada móvel
Coluna 21: Total – Escreva o
total da 1ª dose de vacina antitetânica aplicada, soma das colunas 19 e 20 de
cada linha.
Coluna 22: Postos Fixos
- Escreva
o número da 2ª -5ª doses da vacina antitetânica administrada nos postos fixos,
para os diferentes grupos de vacinação
Mulheres grávidas – Coluna 4 da
ficha A02 do posto fixo
MIF’s (15 a 49 anos) – Coluna 8 da
ficha A02 do posto fixo
Outros – Coluna 12 da
ficha A02 do posto fixo
Coluna 23: Brigada móvel
– Escreva
o número da 2ª -5ª doses da vacina antitetânica administrada nas brigadas
móveis, para os diferentes grupos de vacinação:
Mulheres grávidas – Coluna 4 da
ficha A02 da brigada móvel
MIF’s (15 a 49 anos)
Comunidade
– Coluna 8 da ficha A02 da brigada móvel
MIF’s (15 a 49 anos)
Estudante
–
Coluna 6 da ficha A02A Estudante
MIF’s (15 a 49 anos)
Trabalhador
– Coluna 6 da ficha A02A Trabalhador
MIF’s (15 a 49 anos)
Subtotal
– Somatório das linhas (MIF’s Comunidade + MIF’s
Estudante + MIF’s Trabalhador, de cada coluna
acima desta linha.
Estudante não MIF – Coluna 4 da
ficha A02A Estudante
Trabalhador não MIF - Coluna 4 da
ficha A02A Trabalhador
Outros – Coluna 12 da
ficha A02 da brigada móvel
Coluna 24: Total – Escreva o
total de 2ª-5ª doses da vacina
antitetânica administrada nos postos fixos e brigadas móveis ( a soma das
colunas 22 e 23).
Coluna
25: Total de 1ª e de 2ª-5ª
doses – Escreva o total da 1ª
e da 2ª-5ª doses de vacina antitetânica aplicada aos
diferentes grupos ( a soma das colunas 21
e 24).
Coluna 26: Taxa de cobertura – Número total da
2ª--5ª doses da vacina antitetânica (coluna 24) administradas, dividido pelo
número do grupo alvo correspondente (coluna 18) e no fim multiplicado por 100.
Número de doses da 2ª-5ª doses da vacina antitetânica
Taxa
de cobertura = ________________________________________________ x 100
Número do grupo alvo correspondente
Coluna 27: Frascos abertos – Escreva o
número dos frascos abertos da vacina antitetânica (coluna 14 da ficha A02 +
coluna 7 da ficha A02A).
Coluna 28: Taxa de desperdício – Escreva o número de doses de VAT gastas (coluna 27 x
nr. de doses por frasco), menos o total de vacinados (linha total na
coluna 25), dividido pelo
nr. de doses gastas (coluna 27 x nr. de doses por frasco) e no fim
multiplicado por 100.
Doses gastas de VAT –
Total de Vacinados com VAT
Taxa
de desperdício =
_________________________________________________ x
100
Doses gastas de VAT
NB: Doses gastas = número de frascos abertos x número de doses por frasco
Linha
Total
=
somatório das linhas de cada coluna.
Linha
Total VAT 1a dose estudantes = somatório das linhas
MIF’s
15-49 anos Estudante + Linha Estudantes não MIF, ambos da
coluna 21.
Linha
Total VAT 2a – 5a doses estudantes = somatório
das linhas MIF’s
15-49 anos Estudante + Linha Estudantes não MIF, ambos da
coluna 24.
Recursos:
Na
secção de recursos, indique, assinalando com um visto, se houve ou não rotura
de stock dos seguintes recursos:
Sim Não
Seringa ٱ ٱ
Vacinas ٱ ٱ
Caixas
incineradoras ٱ ٱ
Petróleo ٱ ٱ
Gás
ٱ ٱ
Outros
ٱ ٱ
Indique, assinalando também com um
visto, se a geleira esteve ou não avariada. Se sim, quantas vezes, o tempo mais
prolongado em que a geleira esteve sem funcionar. Mencione as causas da
paralisação.
Indique
outros constrangimentos ou problemas caso existam.
Nome
legível do responsável pelo preenchimento: Escreva o nome
completo do responsável pelo preenchimento da ficha quando fechar (terminar). O
responsável pelo preenchimento da ficha é o chefe do PAV na unidade sanitária
ou seu substituto legal, e não necessariamente a pessoa que preenche a ficha.
Categoria: Escreva a
categoria do responsável pelo preenchimento da ficha, como no exemplo da ficha
AO1.
Data: Escreva o
dia/mês/ano do preenchimento da ficha.
Mod
SIS AO4-A Resumo Mensal do PAV para o nível distrital - BCG/Pólio primária
Coluna 1:Unidades Sanitárias – Escreva o nome todas
as Unidades Sanitárias existentes no distrito incluindo as que não reportaram
actividades durante o mês em referência.
Coluna 2: Grupo-alvo – Escreva o número do grupo-alvo mensal da
vacina de BCG para cada Unidade Sanitária.
Coluna 3 Posto Fixo – Escreva o número de crianças dos 0-11 meses de idade vacinadas
contra a BCG nos postos fixos (coluna 3 da ficha A03), em cada Unidade
Sanitária.
Coluna 4: Brigada Móvel
-
Escreva o número de crianças dos 0-11 meses de idade vacinadas contra a BCG nas
brigadas móveis (coluna 4 da ficha A03), em cada Unidade Sanitária.
Coluna 5: Total – Some as
colunas 3 e 4 , e escreva o total de crianças dos 0-11 meses de idade vacinadas
contra a BCG, em cada Unidade Sanitária.
Coluna 6: Posto Fixo – Escreva o número de crianças dos 12-23 meses de idade vacinadas
contra a BCG nos postos fixos (coluna 7 do A03), em cada Unidade Sanitária.
Coluna 7: Brigada móvel
-
Escreva o número de crianças dos 12 -23 meses de idade vacinadas contra a BCG
nas brigadas móveis, (coluna 8 do A03), em cada Unidade Sanitária.
Coluna 8: Total – Some as colunas 6 e 7
, e escreva o total de crianças dos 12-23 meses de idade vacinadas contra a
BCG, em cada Unidade Sanitária.
Coluna 9 Total
de BCG – Soma as colunas 5 e 8, e escreva o
total de crianças dos 0-23 meses de
idade vacinadas contra a BCG, em cada
Unidade Sanitária.
Coluna 10: Taxa de cobertura de BCG – Número total de crianças dos 0-11 meses
de idade vacinadas contra a BCG (coluna 5), dividido pelo número do grupo alvo
correspondente (coluna 2) e no fim multiplicado por 100.
Número
de crianças de 0-11 meses de idade
vacinadas com a BCG
Taxa
de cobertura
da BCG
= ____________________________________
X 100
Número do grupo-alvo correspondente
Coluna 11: Frascos Abertos – Escreva o
número de frascos abertos (coluna 11 da ficha A03) de cada Unidade Sanitária.
Coluna 12: Taxa de desperdício – Escreva o número de doses de BCG gastas (coluna 11 x
nr. de doses por frasco), menos o total de vacinados dos 0-23 meses(coluna 9), dividido pelo
nr. de doses gastas (coluna 11 x nr. de doses por frasco) e no fim
multiplicado por 100.
Doses gastas de BCG –
Total de Vacinados com a BCG
Taxa
de desperdício =
___________________________________________________ X 100
Doses
gastas de BCG
NB: Doses gastas = número de frascos abertos x número de doses por frasco
Coluna 13: Postos Fixos
- Escreva
o número de crianças de 0-6 semanas
vacinadas contra a Pólio Primária (VAP0) nos postos fixos (coluna 3 da ficha A03), de cada Unidade Sanitária.
Coluna 14: Brigada móvel
- Escreva
o número de crianças de 0-6 semanas vacinadas contra a Pólio Primário (VAP0)
nas brigadas móveis (coluna 4 da ficha A03), de cada Unidade Sanitária.
Coluna 15: Total
de Pólio Primária – Some as
colunas 13 e 14, e escreva o total de crianças de 0-6 semanas vacinadas contra
Pólio Primária (VAP0), de cada Unidade Sanitária.
Coluna 16: Frascos abertos
*
– Escreva o número de frascos abertos (coluna 11 da ficha A03), de cada Unidade
Sanitária.
Coluna 17: Taxa de desperdício da Pólio * – Escreva o número de doses da Pólio
Primária (VAP0) gastas (coluna 16 x nr. de doses por frasco), menos o total
de vacinados de 0-6 semanas (coluna 15), dividido pelo nr. de
doses gastas (coluna
16 x nr. de doses por frasco) e no fim multiplicado por 100.
Doses gastas de BCG –
Total de Vacinados com a BCG
Taxa
de desperdício = __________________________________________________ x 100
Doses
gastas de BCG
NB: Doses gastas = número de frascos abertos x número de doses por frasco
Observação: * a serem
preenchidos somente pelas maternidades nas Unidades Sanitárias que não
administram as doses seguintes: por exemplo, as maternidades dos hospitais
centrais e provinciais.
As restantes fichas de resumo, de A04-B
à A04-F, seguem o mesmo padrão de preenchimento que a ficha A04-A.
VACINAR É PREVENIR
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