Capítulo 16 - Psicologia do
Anormal
COMPORTAMENTO
ANORMAL
A linha
divisória entre o comportamento “normal” e “anormal” está longe de ser clara.
Definição de
anormalidade
Não existe um
consenso geral, mas a maioria das tentativas para a descrição da anormalidade
estão baseadas em uma ou mais das seguintes definições:
Desvio das
normas estatística. Uma definição de anormalidade está baseada na freqüência estatística: o comportamento
anormal e estatisticamente infreqüente ou desvia-se da norma. Contudo, de
acordo com essa definição, a pessoa que é extremamente inteligente ou
extremamente feliz, seria classificada como anormal. Portanto, ao definirmos o
comportamento anormal, demos considerar mais do que a frequencia estática.
Desvio das
normas sociais. Cada sociedade tem certos padrões, ou normas, para o
comportamento aceitável; o comportamento que se desvia acentuadamente dessas
normas é considerado anormal.
O
comportamento considerado normal por uma sociedade pode ser considerado anormal
por outra. Por exemplo, os membros de algumas tribos africanas não consideram
incomum ouvir vozes, quando ninguém está realmente falando ou ter visões quando
nada realmente está ali,
Conceito de normalidade muda ao longo
do tempo, dentro da mesma sociedade. A maioria dos norte-americanos teria
considerado o hábito de fumas maconha ou aparecer quase nu na praia como
comportamentos anormais, 30 anos atrás.
Comportamento
mal-adaptativo. O comportamento é anormal se é mal-adaptativo, se tem efeitos adversos sobre o indivíduo ou sobre
a sociedade.
Sofrimento
pessoal. Ocasionalmente o sofrimento pessoal pode ser o único sintoma de
anormalidade, o comportamento do indivíduo pode parecer normal, para o
observador casual.
Nenhuma dessas definições oferece uma
descrição completamente satisfatória do comportamento anormal. Na maioria dos
casos, todos os quatro critérios – freqüência estatística, desvio social,
comportamento mal-adaptativo e sofrimento pessoal – são considerados, no
diagnóstico de anormalidade.
O que é
normalidade?
1 – Percepção eficiente da realidade.
Realistas
2 – Autoconhecimento. Consciência dos
seus próprios motivos e sentimentos.
3 – O controle do próprio
comportamento.
4 – Auto-estima e Aceitação.
Apreciação do seu próprio valor e se sentem aceitas por aquelas à sua volta.
5 – Uma capacidade para formar
relacionamentos afetivos. Pessoas mentalmente perturbadas, extremamente
autocentradas
6 – Produtividade. Atividade
produtiva.
Classificação
do comportamento anormal
Alguns comportamentos anormais são agudos
e temporários
Outros são crônicos e vitalícios.
Alguns comportamentos anormais resultam de doença ou dano ao sistema nervoso.
Outros são produtos de ambientes sociais indesejáveis ou experiências
equivocadas de aprendizagem.
Um sistema de classificação tem
vantagens e desvantagens.
Um rótulo diagnóstico também permite
que aqueles que trabalham com indivíduos perturbados comuniquem as informações
mais rápida e concisamente.
Surgem desvantagens, entretanto, se
permitimos que um rótulo diagnóstico carregue demasiado peso. A rotulação pode
induzir-nos a ignorar os aspectos únicos de cada casa e esperarmos que a pessoa
conforme-se a classificação. Também podemos esquecer que um rótulo para o
comportamento mal-adaptativo não é uma explicação desse comportamento; a
classificação não nos diz como o comportamento originou-se ou o que o mantém.
Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4ª ed., revisada
Cada pessoa é avaliada em cinco
dimensões separadas ou eixos.
Os eixos I e II foram separados, para
garantir-se que a presença de perturbações de longo prazo seja considerada,
quando atentamos para a perturbação presente.
Os três eixos restantes não são
necessários para o diagnóstico real, mas são incluídos para garantir-se que
outros fatores, além dos sintomas de uma pessoa, sejam considerados na
avaliação geral.
I: A categoria diagnóstica relacionada
na Tabela 16-1 com a subclassificação apropriada. Por exemplo, “esquizofrenia,
tipo paranóide”.
II: Transtornos de personalidade e do
desenvolvimento são relacionados aqui, se presentes.
III: Um lista de quaisquer transtornos
físicos atuais que possam ser relevantes para o entendimento e tratamento da
pessoa.
IV: Documentação de eventos
estressantes que podem ter precipitado o transtorno (tais como divórcio, morte
de alguém amado).
V: Uma avaliação de grau de adaptação
do funcionamento social ou ocupacional do indivíduo durante o ano anterior.
Todas essas variáveis são úteis para
determinar-se o tratamento e o prognóstico.
Neuroses
Ambas as categorias eram razoavelmente
amplas e incluíam diversos transtornos mentais como sintomas bastantes
diferentes.
Neuroses
Transtornos de ansiedade, transtornos
somatoformes e transtornos dissociativos.
Esquizofrenia, transtornos delirantes,
alguns transtornos de humor e certos transtornos mentais orgânicos, exibem comportamentos psicótico
Alucinações
(falsas
experiências sensoriais, tais como ouvir vozes ou ter visões estranhas) e/ou delírios (falsas crenças, tais como a
convicção de que todos os pensamentos são controlados por um ser poderoso de
outro planeta).
Os transtornos mentais são mais comuns
entre pessoas com menos de 45 anos e mais comuns em mulheres do que em homens.
Entretanto, os homens estão duas vezes mais propensos do que as mulheres a
abusarem de drogas e cinco vezes mais propensos a abusarem de álcool. O
transtorno de personalidade anti-social afetava quatro vezes mais homens do que
mulheres, mas mais mulheres sofriam de transtornos de humor e de ansiedade.
Perspectivas sobre os transtornos
mentais. Perspectiva biológica
Os pesquisadores que utilizam essa
abordagem buscam por anormalidades genéticas que podem predispor uma pessoa a
desenvolver um determinado transtorno mental.
Partes específicas do cérebro,
defeitos na neurotransmissão, e problemas no funcionamento do sistema nervoso
autônomo.
A perspectiva
psicanalítica obre os transtornos mentais salienta a importância doa
conflitos inconscientes, geralmente originando-se na infância precoce, e o uso
de mecanismos de defesa para lidar com a angústia gerada pelos impulsos e
emoções recalcadas. Trazer os conflitos e emoções inconscientes à consciência
presumivelmente elimina a necessidade para os mecanismos de defesa e alivia o
transtorno.
A perspectiva
comportamental observa os transtornos mentais
Comportamentos mal adaptativos são
modos aprendidos
Investiga como os medos tornam-se
condicionados a situações específicas e o papel exercido pelo esforço na origem
e manutenção de comportamentos inapropriados.
A perspectiva
cognitiva
O modo como pensamos acerca de nós
mesmos (nosso esquema de self), o
modo como avaliamos as situações estressantes, e nossa estratégia para
lidar-mos com elas, estão inter-relacionados.
Derivam de processos cognitivos
perturbados e podem ser aliviados pela mudança nessas cognições errôneas.
Um modo de integramos esses fatores é
o modelo de vulnerabilidade ao estresse
que considera a interação entre uma predisposição que torna uma pessoa
vulnerável ao desenvolvimento de uma doença e condições ambientais encontradas
pelo indivíduo.
Ser vulnerável a um transtorno não
significa, de forma alguma, que a pessoa o desenvolverá. O desenvolvimento ou
não do transtorno real depende dos tipos de fatores de estresse encontrados
pelo indivíduo. Esses incluíram pobreza, desnutrição, frustração, conflitos e
eventos traumáticos de vida.
TRANSTORNOS
DE ANSIEDADE
Os transtornos de ansiedade incluem um
grupo de transtornos nos quais a ansiedade é o sintoma principal (transtorno de
ansiedade generaliza e transtorno de pânico) ou é experimentada quando o
indivíduo tenta controlar certos comportamentos mal-adaptativos (transtorno
fóbico ou transtorno obsessivo-compulsivo)
Transtorno
de Ansiedade Generalizada e de Pânico
Transtorno de ansiedade generalizada
Incapacidade de relaxar, perturbação
de sono, fadiga, dores de cabeça, tonturas e rápidos batimentos cardíacos são
as queixas físicas mas comuns.
As pessoas que sofrem de ansiedade
generalizada podem também experimentar ataques de pânico – episódios de
apreensão ou terror agudos e maciços.
Durante ataques severos de pânico, a
pessoa sente medo de morrer.
As pessoas que experienciam a
ansiedade generalizada ou transtornos de pânico podem não ter uma idéia clara
do motivo para o seu medo.
Fobias
Alguém que responde com intenso temor
a um estímulo ou situação que a maioria das pessoa não considera
particularmente perigoso tem uma fobia.
O indivíduo geralmente percebe que seu medo é irracional, mas ainda sente
ansiedade (indo desde intenso desconforto até o pânico) que pode ser aliviada
apenas evitando o objeto ou situação temida.
Interfira consideravelmente com a vida
diária da pessoa.
O DSM-III-R divide os transtornos
fóbicos em três amplas categorias: fobias simples, fobias sociais e agorafobia.
A fobia simples é um medo de um
objeto, animal ou situação específica.
Temores irracionais
As pessoas com fobias sociais sentem-se extremamente inseguras em situações
sociais e têm um medo exagerado de se sentirem embaraçadas.
A agorafobia
é a fobia mais comum entre as pessoas que buscam o auxílio profissional.
Os indivíduos que sofrem de agorafobia
temem o ingresso em contextos não familiares. Eles evitam espaços abertos,
multidões e viagens. Em casos extremos, o indivíduo pode ter medo de deixar o
contexto familiar de seu ambiente doméstico.
Os indivíduos com agorafobia
geralmente têm história de ataques de pânico.
Espaços lotados e fechados, onde a
fuga para a segurança seria difícil (tais como um ônibus ou um cinema) são
especialmente aterrorizantes.
Transtornos
Obsessivos-Compulsivos
Sua vidas são dominadas por atos ou
pensamentos repetitivos. Obsessões
são intrusões pertinentes de pensamento, imagens ou impulsos indesejados que
causam ansiedade. As compulsões são
anseios irresistíveis para realizar certos atos ou rituais que reduzem a
ansiedade. Os pensamentos obsessivos freqüentemente ligados aos atos
compulsivos (por exemplo, pensamentos de infestação por germes, que levam à
compulsão para lavar utensílios de cozinha muitas vezes, antes de usá-los). Não
importando se o elemento repetitivo é um pensamento (obsessão) ou um ato
(compulsão), o aspecto central do transtorno é a experiência subjetiva de perda
da vontade. As vítimas lutam vigorosamente para livrarem-se dos pensamentos
perturbados ou para resistirem à realização dos atos repetitivos, mas não têm
sucesso.
Chegam a interferir seriamente
coma vida diária.
Reconhecem que seus pensamentos são
irracionais e repugnantes, mas são incapazes de ignorá-los ou suprimí-los.
Percebem a insensatez de seu
comportamento compulsivo, mas sentem ansiedade quando tentam resistir às suas
compulsões e experienciam um alívio da tensão, ao realizarem o ato.
Algum tempo atrás, pensamentos
obsessivos sobre religião e sexo eram comuns
Compulsões
Lavar
e verificar
Eles acreditam que suas ações evitarão
um futuro “desastre” ou punições.
O tema comum por trás de todos esses
comportamentos de repetição, é a dúvida. O indivíduo obsessivo-compulsivo não
consegue confiar em seus sentidos ou em seu julgamento; ele não pode confiar em
seus olhos, que não vêem qualquer poeira, ou realmente crer que a porta está
chaveada.
Diferenças importantes. Os pacientes
fóbicos raramente ruminam constantemente acerca de seus temores e não mostram o
comportamento compulsivo ritualístico.
Tipo específico de personalidade
vulnerável ao
Excessivamente organizada e meticulosa
e exasperadamente atenta a detalhes
Rígidas
Altamente moralistas.
As pessoas com personalidade
obsessivas-compulsivas tendem a orgulhar-se de sua meticulosidade e atenção a
detalhes. Os indivíduos com transtornos obsessivos-compulsivos, em comparação,
abominam seus sintomas e desejam livrar-se deles.
Como
compreender os transtornos de ansiedade
Perspectiva Psicanalítica. A angústia
neurótica derivava-se dos conflitos inconscientes, dentro do indivíduo, entre
impulsos inaceitáveis do id
(principalmente sexuais e agressivos) e as limitações impostas pelo ego e superego. Quando esses impulsos se aproximam da consciência, a
angústia é aumentada e serve como um sinal de perigo potencial.
Percepção que o indivíduo tem de si
como impotente e incapaz de manejar a situação, medo da separação ou de ser
abandonado, e expectativa de desaprovação e retirada do amor.
Perspectiva Comportamental. As fobias
são vistas como resposta de evitação que podem ser apreendidas diretamente, por
experiências amedrontadas (o desenvolvimento do medo de cães, após ser atacado
por um deles) ou por substituição, pela observação de respostas de medo em
outros.
Paradigma do condicionamento clássico
Condicionamento
separado
Os seres humanos estão biologicamente
predispostos, ou preparados, para reagir com medo apenas a certas espécies de
objetos ou situações perigosas. Quando esses objetos ou situações são
associados com o trauma, o condicionamento ao medo ocorre rapidamente e é muito
resistente a extinção.
A seleção natural pode ter favorecido
aqueles ancestrais que aprendiam rapidamente (com uma exposição apenas mínima
ao trauma) que estranhos, alturas, cobras, animais grandes e o escuro, eram
perigosos.
Estamos menos propensos a nos
condicionarmos para temer outros objetos (tais como carneiros, armas de fogo e
saídas de eletricidade) porque eles jamais foram perigosos ou porque sua origem
é demasiadamente recente, para ter sido sujeitada à seleção natural.
Fobias
Podem ser apreendidas por
substituição, pela observação.
Estudos descobriram uma alta
correlação entre os temores de uma mãe e aqueles de seu filho.
Perspectiva cognitiva. Realizar
avaliações irrealistas sobre certas situações, principalmente aquelas nas quais
a possibilidade de perigo é remota. Eles superestimam consistentemente tanto o grau quando a probabilidade de perigo,
A abordagem cognitiva ao tratamento
dos transtornos obsessivos usa a técnica de cessação do pensamento, para ajudar
indivíduos a terminar com os pensamentos obsessivos.
Desenvolver avaliações mais
realísticas e racionais de si mesmos
Perspectiva biológica. Um gêmeo
idêntico está três vezes mais propenso a sofre de ataques de pânico, se o outro
também sofre, do que os gêmeos fraternos.
Evidências de uma base bioquímica para
os transtornos de pânico vêem de estudos
laboratoriais mostrando que diversas substâncias ( incluindo cafeína, lactato
sódico e a inalação de uma mistura de dióxido de carbono e oxigênio) podem
desencadear ataques de pânico em indivíduos que sofrem de ataques espontâneo de
pânico. Essas mesmas substância geralmente não têm efeito sobre indivíduos
normais ou sobre os fóbicos que experienciam ansiedade em resposta a um
estímulo externo.
Se a interpretação errônea catastrófica
é a causa do transtorno de pânico, então, se os pacientes aprendem a
interpretar suas sensações orgânicas corretamente, isto deve curar o
transtorno.
Nesses estudos de tratamento,
pacientes trazidos à clínica hiperventilam dentro de um saco. Depois, aprendem
a reconhecer que a falta de ar é simplesmente o resultado de hiperventilar
quando estão sob estresse, e não um sinal de ataque cardíaco eminente ou outra
catástrofe.
Pesquisas genéticas sugerem que os
indivíduos podem herdar uma tendência geral à ansiedade que se manifesta em
vários transtornos de ansiedade, incluindo transtorno de pânico.
Os sistemas químicos do cérebro, que
regulam os sentimentos de ansiedade, indubitavelmente envolve a interação
complexa de vários neurotransmissores que agem em diferentes áreas do cérebro.
Em 1960, um grupo de drogas chamado de Benzodiazepínicos
foi desenvolvido e comercializado sob nomes comercias como Valium e Librium.
A descoberta dos sítios receptores
para drogas anti-ansiedade colocou em ação um busca por uma substância orgânica
natural que pudesse agir do mesmo modo para manter a ansiedade em um equilíbrio
adequado. Até o momento, não foi descoberto um Valium natural, mas os
investigadores aprenderam muito sobre os receptores benzodiazepínicos e como
certas substâncias químicas operam no sentido de aumentarem ou diminuírem a
ansiedade.
Três sítios receptores sugerem que
algumas substâncias segregadas no cérebro produzem a experiência subjetiva de medo e ansiedade e
outras bloqueiam este efeito. A proporção dessas substâncias podem levar a um
indivíduo emocionalmente estável ou a um indivíduo ansioso.
O estudos de esquadrinhamento por
tomografia por emissão positrônica de indivíduos obsessivos-compulsivos,
mostram que a atividade metabólica, em uma região específica de seu cérebro (um
circuito que ocorre entre os lobos frontais e os gânglios nasais), difere
daquela de indivíduos normais.
A natureza exata na anormalidade da
química cerebral é desconhecida, e essas anormalidades podem não ser encontradas
em todos os casos de transtornos obsessivos-compulsivos.
TRANSTORNOS
DE HUMOR
Depressão
Embora a depressão seja caracterizada
como um transtorno de humor, existem, na verdade, quatro conjuntos de sintomas.
Além dos sintomas emocionas (de humor), existem sintomas cognitivos,
motivacionais e físicos.
O
indivíduo sente-se desesperançado e infeliz, freqüentemente tem crises de choro
e pode contemplar o suicídio. Igualmente existente na depressão e a perda da
gratificação e prazer com a vida.
Os
sintomas cognitivos consistem primariamente de pensamentos negativos.
Baixa
auto-estima, culparem-se por seus fracassos
Motivação
está baixa
Passiva
e tem dificuldades de iniciar atividades
Os
sintomas físicos da depressão incluem perda do apetite, perturbações do sono,
cansaço e perda de energia.
Os
episódios depressivos tendem a apresentar recorrência. Cerca de metade dos
indivíduos com um episódio depressivo experienciar um outro. Geralmente, quanto
mais estável a pessoa era antes do primeiro episódio, menos provavelmente a
depressão ocorrerá novamente.
Transtornos bipolares
O indivíduo alterna-se entre a
depressão e o humor normal e entre a excitação extrema e o humor normal.
As
pessoas que experienciam episódios maníacos comportam-se de um modo que
parecem, na superfície, ser o oposto da depressão. Durante leves episódio
maníacos o indivíduo mostra-se cheio de energia, entusiástico e pleno de
autoconfiança. Ele fala continuamente, corre de uma para outra atividade com
pouca necessidade de sono e faz planos grandiosos, dando pouca atenção à sua
exeqüibilidade.
Severos
episódios maníacos
Extremamente
excitadas e estão em constante atividade. Podem andar a esmo, cantar, gritas ou
bater nas paredes por horas. São enfurecidas por tentativas de interferência
com suas atividades e podem tornar-se abusivas. Os impulsos (incluindo impulsos
sexuais) são imediatamente expressados em ações ou palavras.
Delírios
de riqueza, conquistas ou poder.
Os
episódios maníacos podem ocorrer sem depressão, mas isto é muito raro
Transtornos
bipolares são relativamente incomuns
Discussão Crítica – Depressão e Suicídio
A
conseqüência mais desastrosa da depressão é o suicídio
Mortes
por suicídio nem sempre são relatadas (devido ao estigma vinculado e ao fato de
muitas mortes acidentais serem, provavelmente, suicídios),
As
mulheres tentam cometer o suicídio cerca de três vezes mais do que os homens,
mas esses conseguem matar a si mesmos com mais freqüência do que as mulheres.
Mulheres
tendiam a usar meios menos letais, tais como cortes nos pulsos ou superdosagem
de soníferos; os homens estão mais inclinados a usarem armas de fogo, escape de
monóxido de carbono ou enforcamento. Entretanto, com o aumento acentuado de
mulheres que possuem armas de fogo, o suicídio por esse método tornou-se a
primeira escolha para as mulheres, atualmente.
Razões
mais freqüentemente citadas
Depressão,
solidão, mau estado de saúde, problemas conjugais e dificuldades ocupacionais e
financeiras.
Pessoas
idosas
Alta
taxa de suicídio, está diminuindo.
A
taxa de suicídio entre os adolescentes e adultos jovens está aumentando.
Estudantes
universitários estão duas vezes mais propensos a manterem-se do que jovens da
mesma idade que não estudam
A
vida longe de casa pela primeira vez, e ter de enfrentar novos problemas;
tentar manter-se no topo, academicamente, quando a competição é muito mais
vigorosa do que ocorria no segundo grau; indecisão cerca da escolha da
carreira; solidão causada pela ausência de amigos de toda a vida e ansiedade
sobre novos amigos.
A
característica notável dos adolescentes que tentam o suicídio é o isolamento
social: eles descrevem a si mesmos como solitários, a maioria tem pais
divorciados ou separados, um grande número tem alcoólicos,
Um
importante fator que contribui para suicídio, além da depressão, e o abuso de
drogas
A
pessoa não deseja realmente morrer, mas tenta impressionar os outros com a
seriedade de seu dilema. A tentativa de suicídio é motivada por um desejo de
comunicar sentimentos de aflição e mudar o comportamento de outras pessoas.
Alguns
especialistas utilizam o termo para-suicídio,
para atos não-fatais, nos quais uma pessoa causa deliberadamente danos a si
mesma ou ingere uma substância excessiva a qualquer quantidade prescrita ou à
dosagem geralmente reconhecida como terapêutica. Um termo “para-suicídio” é
preferencial a “tentativa de suicídio”, porque não implica, necessariamente, um
desejo de morrer.
Elas
não estão certas se desejam viver ou morrer e
Um
vez que o melhor previsor de um futuro suicídio é uma tentativa anterior, todos
os para-suicídio devem ser considerados com seriedade. Poucas pessoas cometem o
suicídio sem sinalizar suas intenções a alguém. Portanto, uma pessoa que fala
em suicídio pode realmente tentá-lo.
Como compreender os transtornos de humor
Perspectiva
Psicanalítica. Reação à perda
A
situação atual traz de volta todos os temores de uma perda anterior, ocorrida
na infância – a perda da afeição dos pais
As
teorias psicanalíticas da depressão, portanto, focalizam-se sobre a perda, superdependência
da aprovação externa, e internalização da raiva.
Perspectiva
comportamental.
Falta
de reforço
Baixa
taxa de reforço positivo e/ou alta taxa de experiências desagradáveis
Não
possuir as habilidades sociais para atrair o reforço positivo ou para lidar
efetivamente com os eventos aversivos.
Discussão Crítica – ilusão e Bem Estar
Aqueles de nós que não estão
deprimidos podem sofrer de ilusões: podemos observar a nós mesmos e ao mundo
através de lentes cor-de-rosa.
Números
estudos indicam que a maioria das pessoas têm (a) visões irrealisticamente
positivas sobre si mesmas, (b) percepções exageradas sobre o quando podem
controlar os eventos e (c) otimismo irrealista sobre o futuro.
Um
vez que é logicamente impossível a maioria das pessoas ser melhor do que a
média, essas visões positivas quando a nós mesmos são irrealistas e ilusórias.
A
maioria das pessoas é mais otimista sobre o futuro do que a realidade
indicaria.
A
maioria de nós tem visões irrealisticamente positivas de nós mesmos, uma crença
exagerada em nossa capacidade para controlar nosso ambiente e uma crença d que
nosso futuro será melhor do que o da pessoa mediana.
Essas
ilusões podem ser especialmente adaptativas, sob circunstâncias que tendem a
produzir depressão.
As
solidariedade e a atenção que recebem de parentes e amigos pode reforçar,
inicialmente, os próprios comportamentos mal-adaptativos (choro, queixas,
críticas a si mesmo, conversas sobre suicídio).
Perspectiva
cognitiva. Aaron Beck
Extensa
experiência terapêutica com pacientes deprimidos
As avaliações
de uma situação pelas pessoas podem determinar suas emoções.
Beck
considerou que os pensamentos negativos dos indivíduos reprimidos tendiam a
surgir rápida e automaticamente, como se por reflexo, e não estavam sujeitos ai
controle consciente.
Pensamentos
negativos
Três
categorias
Tríade
cognitiva: os pensamentos negativos sobre si mesmo, sobre
experiências atuais e sobre o futuro
A pessoa
deprimida culpara a si mesmo.
Auto-esquema
negativo da pessoa deprimida
É formado
durante a infância ou adolescência, através de experiências atais como a perda
de um dos pais, rejeição social por companheiros, críticas por pais ou
professores, ou uma série de tragédias. Essas crenças negativas são ativadas
sempre que uma nova situação assemelha-se de alguma forma, talvez apenas
remotamente, às condições nas quais as crenças foram aprendidas e disto pode
resultar a depressão.
A terapia
cognitiva para a depressão tenta identificar e corrigir o pensamento distorcido
dos indivíduos.
Um estilo
pessimista de atribuição pode ser um sintoma, em vez de uma causa da depressão.
Situações
estressantes são menos perturbadoras, se o indivíduo acredita que pode exercer
algum controle sobre elas ponto. A confiança na própria capacidade para lidar
com eventos desagradáveis pode aumentar a resistência à depressão.
Perspectiva
Biológica. Uma tendência para o desenvolvimentos dos transtornos de humos,
particularmente transtornos bipolares, parece ser herdada. Evidências de estudo
com gêmeos mostram que, se um gêmeo idêntico é diagnosticado como
maníaco-depressivo, existe uma chance de 72% de o outro gêmeo sofrer do mesmo
transtorno.
O papel
específico exercido pelos fatores genéticos nos transtornos de humos não está
nada claro. Entretanto, parece provável o envolvimento de uma normalidade
bioquímica. Evidências crescentes indicam que nossos humores são regulados
pelos neurotransmissores, que
transmitem impulsos nervosos de um para ouro neurônio.
Norepinefrina e
as serotoninas
Estão localizados em áreas do cérebro
que regulam o comportamento emocional (o sistema límbico e o hipotálamo). Uma
hipótese amplamente aceita é que a depressão está associada com uma deficiência
em um ou ambos desses neurotransmissores e que a mania está associada com um
excesso de um ou de ambos.
É possível que
cada neurotransmissor possa estar envolvido, mas em diferentes subtipos de
depressão.
Os sistemas
neurotransmissores que regulam o humor e a emoção são incrivelmente complexos e
estamos apenas começando a compreendê-los. O fato de algumas das drogas mais
recentes que provaram ser úteis no alívio da depressão não parecem influenciar
os níveis de serotonina e norepinefrina sugere que outros sistemas
neurotransmissores também estão envolvidos. Vários sistemas neurotransmissores
agindo sozinhos ou em combinação, podemos ser responsáveis pelos sistemas
depressivos.
A questão que
ainda não foi resolvida diz respeito a se as mudanças fisiológicas são a causa
ou o resultado das mudanças psicológicas.
A depleção da
norepinefrina pode causar certos tipos de depressão, mas uma ligação anterior
na cadeia causal levado à depressão pode ser a de sentimentos de impotência ou
perda de apoio emocional.
Vulnerabilidade
e Estresse
O conceito de vulnerabilidade é útil
para entendermos por que alguma pessoas desenvolvem depressão, mas outras não, quando
confrontadas com determinada experiência estressante .
Fatores adicionais
Ter poucas habilidades sociais, ser
pobre, ser muito dependente de outros, ter filhos com menos de sete anos e não
ter um confidente próximo e intimo.
Indicando que os apoios sociais
auxiliam a diminuir a gravidade dos eventos estressantes.
ESQUIZOFRENIA
Severa desorganização da
personalidade, distorção da realidade e incapacidade para funcionar na vida diária.
O transtorno afeta cerca de 1% da
população, ocorre igualmente em homens e mulheres e geralmente aparece ao final
da adolescência ou início da idade adulta (a maioria dos casos tem seu
aparecimento entre os 15 e 35).
Geralmente necessitam de hospitalização,
Maior isolamento e comportamento
inapropriado. Às vezes, o aparecimento da esquizofrenia é súbito, intensa
confusão e tumulto emocional; São precipitados por um período de estresse em
indivíduos cujas vidas estiveram propensas a isolamento, preocupação consigo
mesmo e sentimentos de insegurança.
Box 2
Características da
Esquizofrenia
Perturbações
do pensamento e atenção. Perturbações do pensamento
A justaposição de palavras e frases
não-relacionadas entre si e as associações idiossincráticas de palavras (às
vezes chamadas de “saladas de palavras”) são características da escrita e fala
esquizofrênica.
Dificuldade geral para focalizar a
atenção ou para filtrar os estímulos irrelevantes.
Uma pessoa que sofre de esquizofrenia
é perceptivamente receptiva a muitos estímulos ao mesmo tempo e tem problemas
para extrair sentido da profusão de inputs,
Não consigo concentrar-me. É o desvio
de atenção que me perturba. Fico colhendo diferentes conversas. É como ser um
transmissor: Os sons chegam a mim, mas sinto que minha mente não consegue lidar
com tudo. É difícil concentra-me em qualquer determinado som. (McGhie &
Chapman, 1961, p. 104).
Uma sensação de ser incapaz de
controlar a própria atenção e manter o foco sobre os próprios pensamentos é central
à experiência da esquizofrenia.
Delírios
Crenças com as quais a maior parte dos
outros discordaria ou veria como uma interpretação incorreta da realidade. Os
delírios mais comuns são crenças de que forças externas estão tentando
controlar os pensamentos a ações do indivíduo. Esses delírios de influência
(Delírios
de perseguição)
(Delírios
de grandeza)
Uma pessoa com delírios de perseguição
é chamada de paranóide.
Perturbações da percepção. As
perturbações mais dramáticas da percepção são chamadas de alucinações, experiências sensorias na ausência de estimulação
relevante ou adequada. As alucinações auditivas (geralmente vozes dizendo à
pessoa o que fazer ou comentando sobre suas ações) são as mais comuns. As
alucinações visuais (tais como ver crianças estranhas ou seres celestiais) são
um pouco menos freqüente. Outras alucinações sensoriais (um mau odor emanando
do próprio corpo, o gosto de veneno na comida, s sensação de ser picado por
agulhas) ocorrem infreqüentemente. As alucinações podem ocorrer
independentemente ou como uma parte de uma crença delirante. Um exemplo seria
um paciente que ouve vozes que ameaçam matá-lo e acredita que são parte de uma
trama para eliminá-lo porque possui poderes sobrenaturais.
O paciente que experiência uma alucinação
auditiva ao acredita que as vozes
originam-se de seu próprio interior, ou que podem ser controladas. “A
incapacidade para distinguir entre o externo e o interno, o real e o imaginado,
o controlável e o imposto, é central à experiência da esquizofrenia.
Perturbações do afeto. Não conseguem
exibir respostas emocionais normais.
São retraídos e não respondem, em
situações que deveriam torná-los alegres ou tristes.
Embotamento da expressão emocional
pode encobrir um tumulto íntimo.
Por exemplo, um paciente pode sorrir,
enquanto fala sobre eventos trágicos
Sintomas motores e afastamento da
realidade. Atividade moderna bizarra.
Gesticular repetidamente, usando
seqüências peculiares de movimentos de dedos, mãos e braços. Alguns podem
tornar-se muito agitados
Alguns, no outro extremo, podem
tornar-se totalmente insensíveis e imóveis,
Imobilidade
catatônica
Diminuição
na capacidade para funcionar. Prejuízos em sua capacidade para realizar as
rotinas diárias da vida.
Capacidade
diminuída para lidar com escola, tem habilidades sociais limitadas e poucos
amigos.
Não
consegue ter sucesso na obtenção ou manutenção de um emprego. A higiene pessoal
e a arrumação pessoal deterioram-se. O indivíduo torna-se mais e mais isolado e
evita a companhia de outras pessoas.
Sintomas
Alguns
podem resultar diretamente do transtorno, enquanto outros podem ser uma reação
à vida em hospital mental ou aos efeitos dos medicamentos.
Como compreender a esquizofrenia
Perspectiva
biológica. Um gêmeo idêntico de um
esquizofrênico está 3 vezes mais propenso que um gêmeo fraterno a desenvolver a
esquizofrenia e 46 vezes mais propenso que uma pessoa sem qualquer laço
familiar a desenvolver o transtorno. Entretanto, menos de metade dos gêmeos
idênticos dos esquizofrênicos desenvolvem a esquizofrenia, embora compartilhem
os mesmo genes. Este fato demonstra a importância das variáveis ambientais.
Estudos de
filhos de mães e/ou pais esquizofrênicos que foram adotados na fase inicial da
infância e criados em lares adotivos oferecem evidências adicionais para a
hereditariedade da esquizofrenia. Comparadas com grupos combinados de crianças
adotadas normais, as crianças com um dos pais diagnosticados como
esquizofrênicos estavam muito mais propensas a desenvolverem esquizofrenia e a
terem irmãos que desenvolveram o transtorno.
Vários estudos
de amostras de DNA de famílias com uma incidência incomumente alta de
esquizofrenia encontraram evidências de um gene defectivo, ou agrupamento de
genes, localizadas no cromossomo V
Entretanto,
outros pesquisadores que estudaram um grupo diferente de famílias com alta
incidência não descobriram evidências ligando o cromossomo V com o transtorno.
Sintomas
similares, mas têm diferentes causas biológicas
Não estamos
lidando com um transtorno genético com um claro padrão de herança, tal como
doença de Huntington ou fenilcetonúria (PKU).
Transtornos de
humor centralizam-se sobre a neropinefrina e a serotonina, acredita-se que o
responsável na esquizofrenia, é a dopamina.
A hipótese dopamínica propõe que a esquizofrenia
é causada por um excesso de dopamina em certas sinapses do cérebro.
Drogas
antipsicóticas
Essas drogas
não curam a esquizofrenia, mas realmente reduzem os sintomas menos bizarros.
Os estudos que
utilizam a tomografia axial computadorizada (TAC) e imagens por ressonância
magnética (IRM) descobriram que alguns esquizofrênicos têm ventrículos
cerebrais significativamente maiores (as cavidades que contém o líquido
céfalo-raquidiano) do que os não-esquizofrênicos. Em vários estudos, os
pacientes com esquizofrenia tinham ventrículos maiores do que seus irmãos e
irmãs, incluindo gêmeos idênticos dos pacientes (Andreasen, 1988). Por
inferência, se os ventrículos são maiores do que o normal, o tecido cerebral
deve ser menor do que o normal; o aumento ventricular sugere o processo de
deterioração ou atrofia do tecido cerebral. Os lóbus frontais, os lóbus
temporais e o hipocampo são áreas cerebrais que, conforme os estudos realizados
até o momento, podem ser maiores do que o normal em esquizofrênicos (Suddathg
et al., 1990).
Perspectiva
Social. Estudos
Revelaram que
a incidência de esquizofrenia é significativamente maior entre as classes mais
baixas do que entre as classes média e alta.
Ninguém sabe
por que a classe social está relacionada à esquizofrenia. Duas espécies
bastante diferentes de explicação foram propostas: seleção social e causação
social.
1 – Seleção
Social – mobilidade descendente
2 – Causação
Social – adversidade e estresse
Após
Comunicações
dúbias ou conflitantes entre pais e filhos foram identificadas como um fator
que diferencia famílias de esquizofrênicos e famílias normais. Os pais são
descritos como pessoas que se comunicam de uma forma que tende a cria confusão
e incerteza.
Antes
A mais alta incidência de
esquizofrenia ocorreu entre as famílias nas quais os pais (a) lidavam com
adolescente de um modo crítico e hostil (b) eram confusos em suas comunicações.
Será que o desvio dos pais é uma causa
do comportamento mal-adaptativo do filho, ou as características atípicas do
filho são uma causa do comportamento dos pais?
Além dos relacionamentos familiares
perturbados outros eventos traumáticos (tais como morte precoce de um ou de
ambos ao pais)
Infâncias estressantes de várias
espécies podem contribuir para o transtorno.
Vulnerabilidade e estresse. A
explicação com maior apoio, atualmente, vê a esquizofrenia como um transtorno
cerebral herdado que torna o indivíduo vulnerável aos estresses da vida.
Os sujeitos que desenvolviam o
transtorno
1 – Estavam mais propensos a terem
experienciado complicações no parto, que podem ter afetado o funcionamento de
seus sistemas nervosos
2 – Estavam mais propensos a terem
sido separados de suas mães em uma idade precoce.
3 – Tinham pais com maior
probabilidade de terem sido hospitalizados, com dignósticos variando de
alcoolismo a esquizofrenia.
4 – Estamos mais inclinados a mostrar
comportamento inapropriado na escola. Os meninos eram descritos por seus
professores como ansiosos, solitários e causadores de problemas de disciplinas;
as meninas, como retraídas, isoladas e fracamente controladas.
TRANSTORNOS
DE PERSONALIDADE
Traços de personalidade comum modos
persistentes de perceber ou relacionar-se com o ambiente e de pensar sobre si
mesmo.
Inflexíveis e mal adaptativos
De transtorno de personalidade. Os
transtornos de personalidade constituem modos imaturos e inapropriados de lidar
com o estresse e solucionar problemas.
Geralmente não se sentem abatidas ou
ansiosas e não estão motivadas para mudar seu comportamento.
Não perdem o contato com a realidade,
nem exibem desorganização acentuada do comportamento.
Transtorno
de personalidade narcisista
O transtorno de personalidade depende
Não foi submetida a muitas pesquisas
Transtorno de personalidade
anti-social (Personalidade psicopática)
Referências
Bibliográficas:
Atkinson, R.L., Atkinson, R.C.,
Smith. E.E. & Bem, D.J. (1995). Introdução à Psicologia. Trad. Dayse Batista. Porto
Alegre: Artes Médicas. (Cap. 1 - Natureza da Psicologia, pp. 10-29)
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