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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Psicologia do Anormal


Capítulo 16 - Psicologia do Anormal


 

COMPORTAMENTO ANORMAL


 

A linha divisória entre o comportamento “normal” e “anormal” está longe de ser clara.

 

Definição de anormalidade


 

Não existe um consenso geral, mas a maioria das tentativas para a descrição da anormalidade estão baseadas em uma ou mais das seguintes definições:

 

Desvio das normas estatística. Uma definição de anormalidade está baseada na freqüência estatística: o comportamento anormal e estatisticamente infreqüente ou desvia-se da norma. Contudo, de acordo com essa definição, a pessoa que é extremamente inteligente ou extremamente feliz, seria classificada como anormal. Portanto, ao definirmos o comportamento anormal, demos considerar mais do que a frequencia estática.

 

Desvio das normas sociais. Cada sociedade tem certos padrões, ou normas, para o comportamento aceitável; o comportamento que se desvia acentuadamente dessas normas é considerado anormal.

 

O comportamento considerado normal por uma sociedade pode ser considerado anormal por outra. Por exemplo, os membros de algumas tribos africanas não consideram incomum ouvir vozes, quando ninguém está realmente falando ou ter visões quando nada realmente está ali,

 

Conceito de normalidade muda ao longo do tempo, dentro da mesma sociedade. A maioria dos norte-americanos teria considerado o hábito de fumas maconha ou aparecer quase nu na praia como comportamentos anormais, 30 anos atrás.

 

Comportamento mal-adaptativo. O comportamento é anormal se é mal-adaptativo, se tem efeitos adversos sobre o indivíduo ou sobre a sociedade.

 

Sofrimento pessoal. Ocasionalmente o sofrimento pessoal pode ser o único sintoma de anormalidade, o comportamento do indivíduo pode parecer normal, para o observador casual.

Nenhuma dessas definições oferece uma descrição completamente satisfatória do comportamento anormal. Na maioria dos casos, todos os quatro critérios – freqüência estatística, desvio social, comportamento mal-adaptativo e sofrimento pessoal – são considerados, no diagnóstico de anormalidade.

 

O que é normalidade?


 

1 – Percepção eficiente da realidade. Realistas

 

2 – Autoconhecimento. Consciência dos seus próprios motivos e sentimentos.

 

3 – O controle do próprio comportamento.

 

4 – Auto-estima e Aceitação. Apreciação do seu próprio valor e se sentem aceitas por aquelas à sua volta.

 

5 – Uma capacidade para formar relacionamentos afetivos. Pessoas mentalmente perturbadas, extremamente autocentradas

 

6 – Produtividade. Atividade produtiva.

 

Classificação do comportamento anormal


 

Alguns comportamentos anormais são agudos e temporários

Outros são crônicos e vitalícios. Alguns comportamentos anormais resultam de doença ou dano ao sistema nervoso. Outros são produtos de ambientes sociais indesejáveis ou experiências equivocadas de aprendizagem.

 

Um sistema de classificação tem vantagens e desvantagens.

Um rótulo diagnóstico também permite que aqueles que trabalham com indivíduos perturbados comuniquem as informações mais rápida e concisamente.

 

Surgem desvantagens, entretanto, se permitimos que um rótulo diagnóstico carregue demasiado peso. A rotulação pode induzir-nos a ignorar os aspectos únicos de cada casa e esperarmos que a pessoa conforme-se a classificação. Também podemos esquecer que um rótulo para o comportamento mal-adaptativo não é uma explicação desse comportamento; a classificação não nos diz como o comportamento originou-se ou o que o mantém.

 

Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4ª ed., revisada

 

Cada pessoa é avaliada em cinco dimensões separadas ou eixos.

 

Os eixos I e II foram separados, para garantir-se que a presença de perturbações de longo prazo seja considerada, quando atentamos para a perturbação presente.

 

Os três eixos restantes não são necessários para o diagnóstico real, mas são incluídos para garantir-se que outros fatores, além dos sintomas de uma pessoa, sejam considerados na avaliação geral.

 

I: A categoria diagnóstica relacionada na Tabela 16-1 com a subclassificação apropriada. Por exemplo, “esquizofrenia, tipo paranóide”.

 

II: Transtornos de personalidade e do desenvolvimento são relacionados aqui, se presentes.

 

III: Um lista de quaisquer transtornos físicos atuais que possam ser relevantes para o entendimento e tratamento da pessoa.

 

IV: Documentação de eventos estressantes que podem ter precipitado o transtorno (tais como divórcio, morte de alguém amado).

 

V: Uma avaliação de grau de adaptação do funcionamento social ou ocupacional do indivíduo durante o ano anterior.

 

Todas essas variáveis são úteis para determinar-se o tratamento e o prognóstico.

 

Neuroses

 

Ambas as categorias eram razoavelmente amplas e incluíam diversos transtornos mentais como sintomas bastantes diferentes.

 

Neuroses

 

Transtornos de ansiedade, transtornos somatoformes e transtornos dissociativos.

Esquizofrenia, transtornos delirantes, alguns transtornos de humor e certos transtornos mentais orgânicos, exibem comportamentos psicótico

 

Alucinações (falsas experiências sensoriais, tais como ouvir vozes ou ter visões estranhas) e/ou delírios (falsas crenças, tais como a convicção de que todos os pensamentos são controlados por um ser poderoso de outro planeta).

 

Os transtornos mentais são mais comuns entre pessoas com menos de 45 anos e mais comuns em mulheres do que em homens. Entretanto, os homens estão duas vezes mais propensos do que as mulheres a abusarem de drogas e cinco vezes mais propensos a abusarem de álcool. O transtorno de personalidade anti-social afetava quatro vezes mais homens do que mulheres, mas mais mulheres sofriam de transtornos de humor e de ansiedade.

 

Perspectivas sobre os transtornos mentais. Perspectiva biológica

Os pesquisadores que utilizam essa abordagem buscam por anormalidades genéticas que podem predispor uma pessoa a desenvolver um determinado transtorno mental.

 

Partes específicas do cérebro, defeitos na neurotransmissão, e problemas no funcionamento do sistema nervoso autônomo.

 

A perspectiva psicanalítica obre os transtornos mentais salienta a importância doa conflitos inconscientes, geralmente originando-se na infância precoce, e o uso de mecanismos de defesa para lidar com a angústia gerada pelos impulsos e emoções recalcadas. Trazer os conflitos e emoções inconscientes à consciência presumivelmente elimina a necessidade para os mecanismos de defesa e alivia o transtorno.

 

A perspectiva comportamental observa os transtornos mentais

Comportamentos mal adaptativos são modos aprendidos

Investiga como os medos tornam-se condicionados a situações específicas e o papel exercido pelo esforço na origem e manutenção de comportamentos inapropriados.

 

A perspectiva cognitiva

O modo como pensamos acerca de nós mesmos (nosso esquema de self), o modo como avaliamos as situações estressantes, e nossa estratégia para lidar-mos com elas, estão inter-relacionados.

Derivam de processos cognitivos perturbados e podem ser aliviados pela mudança nessas cognições errôneas.

Um modo de integramos esses fatores é o modelo de vulnerabilidade ao estresse que considera a interação entre uma predisposição que torna uma pessoa vulnerável ao desenvolvimento de uma doença e condições ambientais encontradas pelo indivíduo.

Ser vulnerável a um transtorno não significa, de forma alguma, que a pessoa o desenvolverá. O desenvolvimento ou não do transtorno real depende dos tipos de fatores de estresse encontrados pelo indivíduo. Esses incluíram pobreza, desnutrição, frustração, conflitos e eventos traumáticos de vida.

 

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE


 

Os transtornos de ansiedade incluem um grupo de transtornos nos quais a ansiedade é o sintoma principal (transtorno de ansiedade generaliza e transtorno de pânico) ou é experimentada quando o indivíduo tenta controlar certos comportamentos mal-adaptativos (transtorno fóbico ou transtorno obsessivo-compulsivo)

 

Transtorno de Ansiedade Generalizada e de Pânico


 

Transtorno de ansiedade generalizada

Incapacidade de relaxar, perturbação de sono, fadiga, dores de cabeça, tonturas e rápidos batimentos cardíacos são as queixas físicas mas comuns.

As pessoas que sofrem de ansiedade generalizada podem também experimentar ataques de pânico – episódios de apreensão ou terror agudos e maciços.

Durante ataques severos de pânico, a pessoa sente medo de morrer.

As pessoas que experienciam a ansiedade generalizada ou transtornos de pânico podem não ter uma idéia clara do motivo para o seu medo.

 

Fobias

 

Alguém que responde com intenso temor a um estímulo ou situação que a maioria das pessoa não considera particularmente perigoso tem uma fobia. O indivíduo geralmente percebe que seu medo é irracional, mas ainda sente ansiedade (indo desde intenso desconforto até o pânico) que pode ser aliviada apenas evitando o objeto ou situação temida.

Interfira consideravelmente com a vida diária da pessoa.

 

O DSM-III-R divide os transtornos fóbicos em três amplas categorias: fobias simples, fobias sociais e agorafobia. A fobia simples é um medo de um objeto, animal ou situação específica.

Temores irracionais

 

As pessoas com fobias sociais sentem-se extremamente inseguras em situações sociais e têm um medo exagerado de se sentirem embaraçadas.

 

A agorafobia é a fobia mais comum entre as pessoas que buscam o auxílio profissional.

Os indivíduos que sofrem de agorafobia temem o ingresso em contextos não familiares. Eles evitam espaços abertos, multidões e viagens. Em casos extremos, o indivíduo pode ter medo de deixar o contexto familiar de seu ambiente doméstico.

 

Os indivíduos com agorafobia geralmente têm história de ataques de pânico.

Espaços lotados e fechados, onde a fuga para a segurança seria difícil (tais como um ônibus ou um cinema) são especialmente aterrorizantes.

 

Transtornos Obsessivos-Compulsivos

 

Sua vidas são dominadas por atos ou pensamentos repetitivos. Obsessões são intrusões pertinentes de pensamento, imagens ou impulsos indesejados que causam ansiedade. As compulsões são anseios irresistíveis para realizar certos atos ou rituais que reduzem a ansiedade. Os pensamentos obsessivos freqüentemente ligados aos atos compulsivos (por exemplo, pensamentos de infestação por germes, que levam à compulsão para lavar utensílios de cozinha muitas vezes, antes de usá-los). Não importando se o elemento repetitivo é um pensamento (obsessão) ou um ato (compulsão), o aspecto central do transtorno é a experiência subjetiva de perda da vontade. As vítimas lutam vigorosamente para livrarem-se dos pensamentos perturbados ou para resistirem à realização dos atos repetitivos, mas não têm sucesso.

 

Chegam a interferir seriamente coma  vida diária.

Reconhecem que seus pensamentos são irracionais e repugnantes, mas são incapazes de ignorá-los ou suprimí-los.

Percebem a insensatez de seu comportamento compulsivo, mas sentem ansiedade quando tentam resistir às suas compulsões e experienciam um alívio da tensão, ao realizarem o ato.

 

Algum tempo atrás, pensamentos obsessivos sobre religião e sexo eram comuns

Compulsões

Lavar e verificar

Eles acreditam que suas ações evitarão um futuro “desastre” ou punições.

O tema comum por trás de todos esses comportamentos de repetição, é a dúvida. O indivíduo obsessivo-compulsivo não consegue confiar em seus sentidos ou em seu julgamento; ele não pode confiar em seus olhos, que não vêem qualquer poeira, ou realmente crer que a porta está chaveada.

 

Diferenças importantes. Os pacientes fóbicos raramente ruminam constantemente acerca de seus temores e não mostram o comportamento compulsivo ritualístico.

 

Tipo específico de personalidade vulnerável ao

 

Excessivamente organizada e meticulosa e exasperadamente atenta a detalhes

Rígidas

Altamente moralistas.

 

As pessoas com personalidade obsessivas-compulsivas tendem a orgulhar-se de sua meticulosidade e atenção a detalhes. Os indivíduos com transtornos obsessivos-compulsivos, em comparação, abominam seus sintomas e desejam livrar-se deles.

 

Como compreender os transtornos de ansiedade

 

Perspectiva Psicanalítica. A angústia neurótica derivava-se dos conflitos inconscientes, dentro do indivíduo, entre impulsos inaceitáveis do id (principalmente sexuais e agressivos) e as limitações impostas pelo ego e superego. Quando esses impulsos se aproximam da consciência, a angústia é aumentada e serve como um sinal de perigo potencial.

 

Percepção que o indivíduo tem de si como impotente e incapaz de manejar a situação, medo da separação ou de ser abandonado, e expectativa de desaprovação e retirada do amor.

 

Perspectiva Comportamental. As fobias são vistas como resposta de evitação que podem ser apreendidas diretamente, por experiências amedrontadas (o desenvolvimento do medo de cães, após ser atacado por um deles) ou por substituição, pela observação de respostas de medo em outros.

 

Paradigma do condicionamento clássico

 

Condicionamento separado

Os seres humanos estão biologicamente predispostos, ou preparados, para reagir com medo apenas a certas espécies de objetos ou situações perigosas. Quando esses objetos ou situações são associados com o trauma, o condicionamento ao medo ocorre rapidamente e é muito resistente a extinção.

 

A seleção natural pode ter favorecido aqueles ancestrais que aprendiam rapidamente (com uma exposição apenas mínima ao trauma) que estranhos, alturas, cobras, animais grandes e o escuro, eram perigosos.

 

Estamos menos propensos a nos condicionarmos para temer outros objetos (tais como carneiros, armas de fogo e saídas de eletricidade) porque eles jamais foram perigosos ou porque sua origem é demasiadamente recente, para ter sido sujeitada à seleção natural.

 

Fobias

Podem ser apreendidas por substituição, pela observação.

Estudos descobriram uma alta correlação entre os temores de uma mãe e aqueles de seu filho.

 

Perspectiva cognitiva. Realizar avaliações irrealistas sobre certas situações, principalmente aquelas nas quais a possibilidade de perigo é remota. Eles superestimam consistentemente tanto o grau quando a probabilidade de perigo,

 

A abordagem cognitiva ao tratamento dos transtornos obsessivos usa a técnica de cessação do pensamento, para ajudar indivíduos a terminar com os pensamentos obsessivos.

Desenvolver avaliações mais realísticas e racionais de si mesmos

 

Perspectiva biológica. Um gêmeo idêntico está três vezes mais propenso a sofre de ataques de pânico, se o outro também sofre, do que os gêmeos fraternos.

 

Evidências de uma base bioquímica para os transtornos de pânico vêem  de estudos laboratoriais mostrando que diversas substâncias ( incluindo cafeína, lactato sódico e a inalação de uma mistura de dióxido de carbono e oxigênio) podem desencadear ataques de pânico em indivíduos que sofrem de ataques espontâneo de pânico. Essas mesmas substância geralmente não têm efeito sobre indivíduos normais ou sobre os fóbicos que experienciam ansiedade em resposta a um estímulo externo.

 

Se a interpretação errônea catastrófica é a causa do transtorno de pânico, então, se os pacientes aprendem a interpretar suas sensações orgânicas corretamente, isto deve curar o transtorno.

 

Nesses estudos de tratamento, pacientes trazidos à clínica hiperventilam dentro de um saco. Depois, aprendem a reconhecer que a falta de ar é simplesmente o resultado de hiperventilar quando estão sob estresse, e não um sinal de ataque cardíaco eminente ou outra catástrofe.

 

Pesquisas genéticas sugerem que os indivíduos podem herdar uma tendência geral à ansiedade que se manifesta em vários transtornos de ansiedade, incluindo transtorno de pânico.

 

Os sistemas químicos do cérebro, que regulam os sentimentos de ansiedade, indubitavelmente envolve a interação complexa de vários neurotransmissores que agem em diferentes áreas do cérebro. Em 1960, um grupo de drogas chamado de Benzodiazepínicos foi desenvolvido e comercializado sob nomes comercias como Valium e Librium.

A descoberta dos sítios receptores para drogas anti-ansiedade colocou em ação um busca por uma substância orgânica natural que pudesse agir do mesmo modo para manter a ansiedade em um equilíbrio adequado. Até o momento, não foi descoberto um Valium natural, mas os investigadores aprenderam muito sobre os receptores benzodiazepínicos e como certas substâncias químicas operam no sentido de aumentarem ou diminuírem a ansiedade.

 

Três sítios receptores sugerem que algumas substâncias segregadas no cérebro produzem a  experiência subjetiva de medo e ansiedade e outras bloqueiam este efeito. A proporção dessas substâncias podem levar a um indivíduo emocionalmente estável ou a um indivíduo ansioso.

O estudos de esquadrinhamento por tomografia por emissão positrônica de indivíduos obsessivos-compulsivos, mostram que a atividade metabólica, em uma região específica de seu cérebro (um circuito que ocorre entre os lobos frontais e os gânglios nasais), difere daquela de indivíduos normais.

 

A natureza exata na anormalidade da química cerebral é desconhecida, e essas anormalidades podem não ser encontradas em todos os casos de transtornos obsessivos-compulsivos.

 

TRANSTORNOS DE HUMOR


 

Depressão


 

Embora a depressão seja caracterizada como um transtorno de humor, existem, na verdade, quatro conjuntos de sintomas. Além dos sintomas emocionas (de humor), existem sintomas cognitivos, motivacionais e físicos.

 

O indivíduo sente-se desesperançado e infeliz, freqüentemente tem crises de choro e pode contemplar o suicídio. Igualmente existente na depressão e a perda da gratificação e prazer com  a vida.

 

Os sintomas cognitivos consistem primariamente de pensamentos negativos.

Baixa auto-estima, culparem-se por seus fracassos

 

Motivação está baixa

Passiva e tem dificuldades de iniciar atividades

 

Os sintomas físicos da depressão incluem perda do apetite, perturbações do sono, cansaço e perda de energia.

 

Os episódios depressivos tendem a apresentar recorrência. Cerca de metade dos indivíduos com um episódio depressivo experienciar um outro. Geralmente, quanto mais estável a pessoa era antes do primeiro episódio, menos provavelmente a depressão ocorrerá novamente.

 

Transtornos bipolares


 

O indivíduo alterna-se entre a depressão e o humor normal e entre a excitação extrema e o humor normal.

 

As pessoas que experienciam episódios maníacos comportam-se de um modo que parecem, na superfície, ser o oposto da depressão. Durante leves episódio maníacos o indivíduo mostra-se cheio de energia, entusiástico e pleno de autoconfiança. Ele fala continuamente, corre de uma para outra atividade com pouca necessidade de sono e faz planos grandiosos, dando pouca atenção à sua exeqüibilidade.

 

Severos episódios maníacos

Extremamente excitadas e estão em constante atividade. Podem andar a esmo, cantar, gritas ou bater nas paredes por horas. São enfurecidas por tentativas de interferência com suas atividades e podem tornar-se abusivas. Os impulsos (incluindo impulsos sexuais) são imediatamente expressados em ações ou palavras.

Delírios de riqueza, conquistas ou poder.

 

Os episódios maníacos podem ocorrer sem depressão, mas isto é muito raro

 

Transtornos bipolares são relativamente incomuns

 

Discussão Crítica – Depressão e Suicídio


 

A conseqüência mais desastrosa da depressão é o suicídio

Mortes por suicídio nem sempre são relatadas (devido ao estigma vinculado e ao fato de muitas mortes acidentais serem, provavelmente, suicídios),

 

As mulheres tentam cometer o suicídio cerca de três vezes mais do que os homens, mas esses conseguem matar a si mesmos com mais freqüência do que as mulheres.

Mulheres tendiam a usar meios menos letais, tais como cortes nos pulsos ou superdosagem de soníferos; os homens estão mais inclinados a usarem armas de fogo, escape de monóxido de carbono ou enforcamento. Entretanto, com o aumento acentuado de mulheres que possuem armas de fogo, o suicídio por esse método tornou-se a primeira escolha para as mulheres, atualmente.

 

Razões mais freqüentemente citadas

Depressão, solidão, mau estado de saúde, problemas conjugais e dificuldades ocupacionais e financeiras.

 

Pessoas idosas

Alta taxa de suicídio, está diminuindo.

A taxa de suicídio entre os adolescentes e adultos jovens está aumentando.

 

Estudantes universitários estão duas vezes mais propensos a manterem-se do que jovens da mesma idade que não estudam

A vida longe de casa pela primeira vez, e ter de enfrentar novos problemas; tentar manter-se no topo, academicamente, quando a competição é muito mais vigorosa do que ocorria no segundo grau; indecisão cerca da escolha da carreira; solidão causada pela ausência de amigos de toda a vida e ansiedade sobre novos amigos.

 

A característica notável dos adolescentes que tentam o suicídio é o isolamento social: eles descrevem a si mesmos como solitários, a maioria tem pais divorciados ou separados, um grande número tem alcoólicos,

Um importante fator que contribui para suicídio, além da depressão, e o abuso de drogas

 

A pessoa não deseja realmente morrer, mas tenta impressionar os outros com a seriedade de seu dilema. A tentativa de suicídio é motivada por um desejo de comunicar sentimentos de aflição e mudar o comportamento de outras pessoas.

 

Alguns especialistas utilizam o termo para-suicídio, para atos não-fatais, nos quais uma pessoa causa deliberadamente danos a si mesma ou ingere uma substância excessiva a qualquer quantidade prescrita ou à dosagem geralmente reconhecida como terapêutica. Um termo “para-suicídio” é preferencial a “tentativa de suicídio”, porque não implica, necessariamente, um desejo de morrer.

 

Elas não estão certas se desejam viver ou morrer e


Um vez que o melhor previsor de um futuro suicídio é uma tentativa anterior, todos os para-suicídio devem ser considerados com seriedade. Poucas pessoas cometem o suicídio sem sinalizar suas intenções a alguém. Portanto, uma pessoa que fala em suicídio pode realmente tentá-lo.

 

Como compreender os transtornos de humor


 

Perspectiva Psicanalítica. Reação à perda

A situação atual traz de volta todos os temores de uma perda anterior, ocorrida na infância – a perda da afeição dos pais

 

As teorias psicanalíticas da depressão, portanto, focalizam-se sobre a perda, superdependência da aprovação externa, e internalização da raiva.

 

Perspectiva comportamental.

 

Falta de reforço

Baixa taxa de reforço positivo e/ou alta taxa de experiências desagradáveis

Não possuir as habilidades sociais para atrair o reforço positivo ou para lidar efetivamente com os eventos aversivos.

 

Discussão Crítica – ilusão e Bem Estar


 

Aqueles de nós que não estão deprimidos podem sofrer de ilusões: podemos observar a nós mesmos e ao mundo através de lentes cor-de-rosa.

 

Números estudos indicam que a maioria das pessoas têm (a) visões irrealisticamente positivas sobre si mesmas, (b) percepções exageradas sobre o quando podem controlar os eventos e (c) otimismo irrealista sobre o futuro.

 

Um vez que é logicamente impossível a maioria das pessoas ser melhor do que a média, essas visões positivas quando a nós mesmos são irrealistas e ilusórias.

 

A maioria das pessoas é mais otimista sobre o futuro do que a realidade indicaria.

 

A maioria de nós tem visões irrealisticamente positivas de nós mesmos, uma crença exagerada em nossa capacidade para controlar nosso ambiente e uma crença d que nosso futuro será melhor do que o da pessoa mediana.

 

Essas ilusões podem ser especialmente adaptativas, sob circunstâncias que tendem a produzir depressão.

 

As solidariedade e a atenção que recebem de parentes e amigos pode reforçar, inicialmente, os próprios comportamentos mal-adaptativos (choro, queixas, críticas a si mesmo, conversas sobre suicídio).

 

Perspectiva cognitiva. Aaron Beck

Extensa experiência terapêutica com pacientes deprimidos

 

As avaliações de uma situação pelas pessoas podem determinar suas emoções.

Beck considerou que os pensamentos negativos dos indivíduos reprimidos tendiam a surgir rápida e automaticamente, como se por reflexo, e não estavam sujeitos ai controle consciente.

 

Pensamentos negativos

Três categorias

Tríade cognitiva: os pensamentos negativos sobre si mesmo, sobre experiências atuais e sobre o futuro

A pessoa deprimida culpara a si mesmo.

 

Auto-esquema negativo da pessoa deprimida

É formado durante a infância ou adolescência, através de experiências atais como a perda de um dos pais, rejeição social por companheiros, críticas por pais ou professores, ou uma série de tragédias. Essas crenças negativas são ativadas sempre que uma nova situação assemelha-se de alguma forma, talvez apenas remotamente, às condições nas quais as crenças foram aprendidas e disto pode resultar a depressão.

A terapia cognitiva para a depressão tenta identificar e corrigir o pensamento distorcido dos indivíduos.

 

Um estilo pessimista de atribuição pode ser um sintoma, em vez de uma causa da depressão.

 

Situações estressantes são menos perturbadoras, se o indivíduo acredita que pode exercer algum controle sobre elas ponto. A confiança na própria capacidade para lidar com eventos desagradáveis pode aumentar a resistência à depressão.

 

Perspectiva Biológica. Uma tendência para o desenvolvimentos dos transtornos de humos, particularmente transtornos bipolares, parece ser herdada. Evidências de estudo com gêmeos mostram que, se um gêmeo idêntico é diagnosticado como maníaco-depressivo, existe uma chance de 72% de o outro gêmeo sofrer do mesmo transtorno.

 

O papel específico exercido pelos fatores genéticos nos transtornos de humos não está nada claro. Entretanto, parece provável o envolvimento de uma normalidade bioquímica. Evidências crescentes indicam que nossos humores são regulados pelos neurotransmissores, que transmitem impulsos nervosos de um para ouro neurônio.

Norepinefrina e as serotoninas

Estão localizados em áreas do cérebro que regulam o comportamento emocional (o sistema límbico e o hipotálamo). Uma hipótese amplamente aceita é que a depressão está associada com uma deficiência em um ou ambos desses neurotransmissores e que a mania está associada com um excesso de um ou de ambos.


 

É possível que cada neurotransmissor possa estar envolvido, mas em diferentes subtipos de depressão.

 

Os sistemas neurotransmissores que regulam o humor e a emoção são incrivelmente complexos e estamos apenas começando a compreendê-los. O fato de algumas das drogas mais recentes que provaram ser úteis no alívio da depressão não parecem influenciar os níveis de serotonina e norepinefrina sugere que outros sistemas neurotransmissores também estão envolvidos. Vários sistemas neurotransmissores agindo sozinhos ou em combinação, podemos ser responsáveis pelos sistemas depressivos.

 

A questão que ainda não foi resolvida diz respeito a se as mudanças fisiológicas são a causa ou o resultado das mudanças psicológicas.

 

A depleção da norepinefrina pode causar certos tipos de depressão, mas uma ligação anterior na cadeia causal levado à depressão pode ser a de sentimentos de impotência ou perda de apoio emocional.

 

Vulnerabilidade e Estresse


 

O conceito de vulnerabilidade é útil para entendermos por que alguma pessoas desenvolvem  depressão, mas outras não, quando confrontadas com determinada experiência estressante .

 

Fatores adicionais

Ter poucas habilidades sociais, ser pobre, ser muito dependente de outros, ter filhos com menos de sete anos e não ter um confidente próximo e intimo.

Indicando que os apoios sociais auxiliam a diminuir a gravidade dos eventos estressantes.

 

ESQUIZOFRENIA


 

Severa desorganização da personalidade, distorção da realidade e incapacidade para funcionar na vida diária.

O transtorno afeta cerca de 1% da população, ocorre igualmente em homens e mulheres e geralmente aparece ao final da adolescência ou início da idade adulta (a maioria dos casos tem seu aparecimento entre os 15 e 35).

Geralmente necessitam de hospitalização,

Maior isolamento e comportamento inapropriado. Às vezes, o aparecimento da esquizofrenia é súbito, intensa confusão e tumulto emocional; São precipitados por um período de estresse em indivíduos cujas vidas estiveram propensas a isolamento, preocupação consigo mesmo e sentimentos de insegurança.

 

Box 2

 

Características da Esquizofrenia

 

Perturbações do pensamento e atenção. Perturbações do pensamento

 

A justaposição de palavras e frases não-relacionadas entre si e as associações idiossincráticas de palavras (às vezes chamadas de “saladas de palavras”) são características da escrita e fala esquizofrênica.

 

Dificuldade geral para focalizar a atenção ou para filtrar os estímulos irrelevantes.

 

Uma pessoa que sofre de esquizofrenia é perceptivamente receptiva a muitos estímulos ao mesmo tempo e tem problemas para extrair sentido da profusão de inputs,

 

Não consigo concentrar-me. É o desvio de atenção que me perturba. Fico colhendo diferentes conversas. É como ser um transmissor: Os sons chegam a mim, mas sinto que minha mente não consegue lidar com tudo. É difícil concentra-me em qualquer determinado som. (McGhie & Chapman, 1961, p. 104).

 

Uma sensação de ser incapaz de controlar a própria atenção e manter o foco sobre os próprios pensamentos é central à experiência da esquizofrenia.

 

Delírios

Crenças com as quais a maior parte dos outros discordaria ou veria como uma interpretação incorreta da realidade. Os delírios mais comuns são crenças de que forças externas estão tentando controlar os pensamentos a ações do indivíduo. Esses delírios de influência

 

(Delírios de perseguição)

 

(Delírios de grandeza)

 

Uma pessoa com delírios de perseguição é chamada de paranóide.

 

Perturbações da percepção. As perturbações mais dramáticas da percepção são chamadas de alucinações, experiências sensorias na ausência de estimulação relevante ou adequada. As alucinações auditivas (geralmente vozes dizendo à pessoa o que fazer ou comentando sobre suas ações) são as mais comuns. As alucinações visuais (tais como ver crianças estranhas ou seres celestiais) são um pouco menos freqüente. Outras alucinações sensoriais (um mau odor emanando do próprio corpo, o gosto de veneno na comida, s sensação de ser picado por agulhas) ocorrem infreqüentemente. As alucinações podem ocorrer independentemente ou como uma parte de uma crença delirante. Um exemplo seria um paciente que ouve vozes que ameaçam matá-lo e acredita que são parte de uma trama para eliminá-lo porque possui poderes sobrenaturais.

 

O paciente que experiência uma alucinação auditiva ao acredita que as vozes  originam-se de seu próprio interior, ou que podem ser controladas. “A incapacidade para distinguir entre o externo e o interno, o real e o imaginado, o controlável e o imposto, é central à experiência da esquizofrenia.

 

Perturbações do afeto. Não conseguem exibir respostas emocionais normais.

São retraídos e não respondem, em situações que deveriam torná-los alegres ou tristes.

Embotamento da expressão emocional pode encobrir um tumulto íntimo.

 

Por exemplo, um paciente pode sorrir, enquanto fala sobre eventos trágicos

 

Sintomas motores e afastamento da realidade. Atividade moderna bizarra.

Gesticular repetidamente, usando seqüências peculiares de movimentos de dedos, mãos e braços. Alguns podem tornar-se muito agitados

Alguns, no outro extremo, podem tornar-se totalmente insensíveis e imóveis,

Imobilidade catatônica

 

Diminuição na capacidade para funcionar. Prejuízos em sua capacidade para realizar as rotinas diárias da vida.

Capacidade diminuída para lidar com escola, tem habilidades sociais limitadas e poucos amigos.

Não consegue ter sucesso na obtenção ou manutenção de um emprego. A higiene pessoal e a arrumação pessoal deterioram-se. O indivíduo torna-se mais e mais isolado e evita a companhia de outras pessoas.

Sintomas

Alguns podem resultar diretamente do transtorno, enquanto outros podem ser uma reação à vida em hospital mental ou aos efeitos dos medicamentos.

 

Como compreender a esquizofrenia


 

Perspectiva biológica. Um gêmeo idêntico de um esquizofrênico está 3 vezes mais propenso que um gêmeo fraterno a desenvolver a esquizofrenia e 46 vezes mais propenso que uma pessoa sem qualquer laço familiar a desenvolver o transtorno. Entretanto, menos de metade dos gêmeos idênticos dos esquizofrênicos desenvolvem a esquizofrenia, embora compartilhem os mesmo genes. Este fato demonstra a importância das variáveis ambientais.

 

Estudos de filhos de mães e/ou pais esquizofrênicos que foram adotados na fase inicial da infância e criados em lares adotivos oferecem evidências adicionais para a hereditariedade da esquizofrenia. Comparadas com grupos combinados de crianças adotadas normais, as crianças com um dos pais diagnosticados como esquizofrênicos estavam muito mais propensas a desenvolverem esquizofrenia e a terem irmãos que desenvolveram o transtorno.

 

Vários estudos de amostras de DNA de famílias com uma incidência incomumente alta de esquizofrenia encontraram evidências de um gene defectivo, ou agrupamento de genes, localizadas no cromossomo V

Entretanto, outros pesquisadores que estudaram um grupo diferente de famílias com alta incidência não descobriram evidências ligando o cromossomo V com o transtorno.

 

Sintomas similares, mas têm diferentes causas biológicas

Não estamos lidando com um transtorno genético com um claro padrão de herança, tal como doença de Huntington ou fenilcetonúria (PKU).

 

Transtornos de humor centralizam-se sobre a neropinefrina e a serotonina, acredita-se que o responsável na esquizofrenia, é a dopamina.

 

A hipótese dopamínica propõe que a esquizofrenia é causada por um excesso de dopamina em certas sinapses do cérebro.

 

Drogas antipsicóticas


Essas drogas não curam a esquizofrenia, mas realmente reduzem os sintomas menos bizarros.

 

Os estudos que utilizam a tomografia axial computadorizada (TAC) e imagens por ressonância magnética (IRM) descobriram que alguns esquizofrênicos têm ventrículos cerebrais significativamente maiores (as cavidades que contém o líquido céfalo-raquidiano) do que os não-esquizofrênicos. Em vários estudos, os pacientes com esquizofrenia tinham ventrículos maiores do que seus irmãos e irmãs, incluindo gêmeos idênticos dos pacientes (Andreasen, 1988). Por inferência, se os ventrículos são maiores do que o normal, o tecido cerebral deve ser menor do que o normal; o aumento ventricular sugere o processo de deterioração ou atrofia do tecido cerebral. Os lóbus frontais, os lóbus temporais e o hipocampo são áreas cerebrais que, conforme os estudos realizados até o momento, podem ser maiores do que o normal em esquizofrênicos (Suddathg et al., 1990).

 

Perspectiva Social. Estudos

Revelaram que a incidência de esquizofrenia é significativamente maior entre as classes mais baixas do que entre as classes média e alta.

Ninguém sabe por que a classe social está relacionada à esquizofrenia. Duas espécies bastante diferentes de explicação foram propostas: seleção social e causação social.

 

1 – Seleção Social – mobilidade descendente

2 – Causação Social – adversidade e estresse

 

Após

 

Comunicações dúbias ou conflitantes entre pais e filhos foram identificadas como um fator que diferencia famílias de esquizofrênicos e famílias normais. Os pais são descritos como pessoas que se comunicam de uma forma que tende a cria confusão e incerteza.

 

Antes

A mais alta incidência de esquizofrenia ocorreu entre as famílias nas quais os pais (a) lidavam com adolescente de um modo crítico e hostil (b) eram confusos em suas comunicações.

Será que o desvio dos pais é uma causa do comportamento mal-adaptativo do filho, ou as características atípicas do filho são uma causa do comportamento dos pais?

 

Além dos relacionamentos familiares perturbados outros eventos traumáticos (tais como morte precoce de um ou de ambos ao pais)

Infâncias estressantes de várias espécies podem contribuir para o transtorno.

 

Vulnerabilidade e estresse. A explicação com maior apoio, atualmente, vê a esquizofrenia como um transtorno cerebral herdado que torna o indivíduo vulnerável aos estresses da vida.

 

Os sujeitos que desenvolviam o transtorno

 

1 – Estavam mais propensos a terem experienciado complicações no parto, que podem ter afetado o funcionamento de seus sistemas nervosos

 

2 – Estavam mais propensos a terem sido separados de suas mães em uma idade precoce.

 

3 – Tinham pais com maior probabilidade de terem sido hospitalizados, com dignósticos variando de alcoolismo a esquizofrenia.

 

4 – Estamos mais inclinados a mostrar comportamento inapropriado na escola. Os meninos eram descritos por seus professores como ansiosos, solitários e causadores de problemas de disciplinas; as meninas, como retraídas, isoladas e fracamente controladas.

 

TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE


 

Traços de personalidade comum modos persistentes de perceber ou relacionar-se com o ambiente e de pensar sobre si mesmo.

Inflexíveis e mal adaptativos

De transtorno de personalidade. Os transtornos de personalidade constituem modos imaturos e inapropriados de lidar com o estresse e solucionar problemas.

 

Geralmente não se sentem abatidas ou ansiosas e não estão motivadas para mudar seu comportamento.

Não perdem o contato com a realidade, nem exibem desorganização acentuada do comportamento.

 

Transtorno de personalidade narcisista

O transtorno de personalidade depende

 

Não foi submetida a muitas pesquisas

Transtorno de personalidade anti-social (Personalidade psicopática)

 

 

 

 

Referências Bibliográficas:

 

Atkinson, R.L., Atkinson, R.C., Smith. E.E. & Bem,  D.J. (1995). Introdução à Psicologia. Trad. Dayse Batista. Porto Alegre: Artes Médicas. (Cap. 1 - Natureza da Psicologia, pp. 10-29)

 

 

 

 

 

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