Definição:
o que é adolescência
Adolescência é uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta. Este período é marcado por diversas transformações corporais, hormonais e até mesmo comportamentais. Não se pode definir com exactidão o início e fim da adolescência (ela varia de pessoa para pessoa), porém, na maioria dos indivíduos, ela ocorre entre os 10 e 20 anos de idade (período definido pela OMS – Organização Mundial da Saúde).
Adolescência é uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta. Este período é marcado por diversas transformações corporais, hormonais e até mesmo comportamentais. Não se pode definir com exactidão o início e fim da adolescência (ela varia de pessoa para pessoa), porém, na maioria dos indivíduos, ela ocorre entre os 10 e 20 anos de idade (período definido pela OMS – Organização Mundial da Saúde).
Adolescência
e puberdade
Muitas pessoas confundem adolescência com puberdade. A puberdade é a fase inicial da adolescência, caracterizada pelas transformações físicas e biológicas no corpo dos meninos e meninas. É durante a puberdade (entre 10 e 13 anos entre as meninas e 12 e 14 entre os meninos) que ocorre o desenvolvimento dos órgãos sexuais. Estes ficam preparados para a reprodução.
Durante a puberdade, os meninos passam pelas seguintes mudanças corporais e biológicas: aparecimento de pêlos pubianos, crescimento do pénis e testículos, engrossamento da voz, crescimento corporal, surgimento do pomo-de-adão e primeira ejaculação.
Entre as meninas, as mudanças mais importantes são: começo da menstruação (a primeira é chamada de menarca), desenvolvimento das glândulas mamárias, aparecimento de pêlos na região pubiana e axilas e crescimento da região da bacia.
hormônios e comportamento
Durante a adolescência ocorrem significativas mudanças hormonais no corpo. Além de favorecer o aparecimento de acnes, estes hormônios acabam influenciando directamente no comportamento dos adolescentes. Nesta fase, os adolescentes podem variar muito e rapidamente em relação ao humor e comportamento. Agressividade, tristeza, felicidade, agitação, preguiça são comuns entre muitos adolescentes neste período.
Por se tratar de uma fase difícil para os adolescentes, é importante que haja compreensão por parte de pais, professores e outros adultos. O acompanhamento e o diálogo neste período são fundamentais. Em casos de mudanças severas (comportamentais ou biológicas).
Socialização
Uma marca comum da maioria dos adolescentes é a necessidade de fazer parte de um grupo. As amizades são importantes e dão aos adolescentes a sensação de fazer parte de um grupo de interesses comuns.
Muitas pessoas confundem adolescência com puberdade. A puberdade é a fase inicial da adolescência, caracterizada pelas transformações físicas e biológicas no corpo dos meninos e meninas. É durante a puberdade (entre 10 e 13 anos entre as meninas e 12 e 14 entre os meninos) que ocorre o desenvolvimento dos órgãos sexuais. Estes ficam preparados para a reprodução.
Durante a puberdade, os meninos passam pelas seguintes mudanças corporais e biológicas: aparecimento de pêlos pubianos, crescimento do pénis e testículos, engrossamento da voz, crescimento corporal, surgimento do pomo-de-adão e primeira ejaculação.
Entre as meninas, as mudanças mais importantes são: começo da menstruação (a primeira é chamada de menarca), desenvolvimento das glândulas mamárias, aparecimento de pêlos na região pubiana e axilas e crescimento da região da bacia.
hormônios e comportamento
Durante a adolescência ocorrem significativas mudanças hormonais no corpo. Além de favorecer o aparecimento de acnes, estes hormônios acabam influenciando directamente no comportamento dos adolescentes. Nesta fase, os adolescentes podem variar muito e rapidamente em relação ao humor e comportamento. Agressividade, tristeza, felicidade, agitação, preguiça são comuns entre muitos adolescentes neste período.
Por se tratar de uma fase difícil para os adolescentes, é importante que haja compreensão por parte de pais, professores e outros adultos. O acompanhamento e o diálogo neste período são fundamentais. Em casos de mudanças severas (comportamentais ou biológicas).
Socialização
Uma marca comum da maioria dos adolescentes é a necessidade de fazer parte de um grupo. As amizades são importantes e dão aos adolescentes a sensação de fazer parte de um grupo de interesses comuns.
Gravidez
na adolescência
No Brasil atual, a gravidez precoce tem se transformado num grande problema de saúde pública. Com poucas informações e uma vida sexual ativa cada vez mais precoce, muitas adolescentes estão engravidando numa época da vida em que se encontram despreparadas para assumir as responsabilidades de mãe. Ao se tornarem mães, estas adolescentes acabam deixando de lado uma importante fase de desenvolvimento (algumas até mesmo abandonam os estudos). Mais preocupante são aquelas que buscam o aborto, tirando a vida de um ser e colocando em risco suas próprias vidas.
No Brasil atual, a gravidez precoce tem se transformado num grande problema de saúde pública. Com poucas informações e uma vida sexual ativa cada vez mais precoce, muitas adolescentes estão engravidando numa época da vida em que se encontram despreparadas para assumir as responsabilidades de mãe. Ao se tornarem mães, estas adolescentes acabam deixando de lado uma importante fase de desenvolvimento (algumas até mesmo abandonam os estudos). Mais preocupante são aquelas que buscam o aborto, tirando a vida de um ser e colocando em risco suas próprias vidas.
Parece que o conflito de gerações
sempre existiu, ora apresentando-se de forma mais suave, pouco expressa, e
outras vezes de forma clara, manifesta. Essas variações provavelmente devem- se
às condições sociais da humanidade em cada época. No entanto, a adolescência
como categoria social é uma invenção da modernidade, como foi assinalado por
Ariés (1981). Assim, somente a partir do século XX, a adolescência passou a ser
estudada em seus múltiplos aspectos. Do ponto de vista psicológico, o primeiro
estudo publicado sobre esta fase da vida aconteceu em 1904, por Stanley Hall - “adolescência:
sua psicologia e sua relação com a fisiologia, sociologia, sexo, crime,
religião e educação” (Ketl, 1993).Após a década de 20, surgiram vários estudos
sobre aspectos biológicos da adolescência, que se tornaram cada vez mais
importantes para a compreensão da puberdade – o aspecto biológico da
adolescência.
A medicina do adolescente, como
especialidade, começou nos Estados Unidos na década de 60. No Brasil, os
primeiros serviços para adolescentes iniciaram-se na década de 70, em São Paulo
e no Rio de Janeiro e somente, a partir da década de 80 começaram a
multiplicar-se em outros estados. O primeiro serviço para adolescentes em
Goiás, surgiu em 1984, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de
Goiás. A sociedade Brasileira de Pediatria reconheceu a medicina do adolescente
como uma sub-especialidade pediátrica, somente no fim da década de 90.
A puberdade já é bastante
estudada e compreendida, embora constantemente novos conhecimentos sejam
agregados aos já existentes. No entanto, com relação às manifestações psíquicas
da adolescência, embora haja alguns pontos comuns aceitos pela maioria dos
especialistas, há muitas divergências, até porque há uma interação estreita
entre elas e a cultura. Os antropólogos e sociólogos enfatizam a importância da
cultura e das condições sociais, os profissionais da saúde mental,
principalmente os psicanalistas, valorizam os aspectos inconscientes. No
entanto, cada vez mais os profissionais que lidam com adolescentes tendem a
aceitar uma visão mais ampla dessa fase, embora enfatizando os aspectos com os
quais têm mais contato. Por exemplo, os profissionais da área da saúde mental,
em geral, compreendem a adolescência como um momento muito especial da
trajetória humana, como uma etapa de crise. Segundo Osório (1989), “a expressão
crise (do grego Krisis - ato ou faculdade de distinguir, escolher, dividir ou
resolver), já não padece, em nossos dias, do significado de catástrofe
iminente, que em certo momento pareceu constituir um obstáculo à compreensão do
termo. Atualmente, aceita-se que a crise designa um ponto conjuntural
necessário ao desenvolvimento, tanto do indivíduo como das instituições”. A
adolescência é uma crise vital, chamada de crise normativa, isto é, momento
evolutivo assinalado por um processo normativo de organização das estruturas do
indivíduo.
Amparo Caridade (1999)
concebe crise como algo próprio do sujeito, quando nele se operam
intensas transformações. Assim, a crise da adolescência é expressiva do
crescimento que nele se dá, crescimento marcado por desorganizações físicas,
hormonais, psíquicas e emocionais e conseqüentes reorganizações.
Considera-se também que a principal tarefa da adolescência é a conquista
da identidade que, como afirma Osório (1989), é a consciência que o indivíduo
tem de si mesmo como “ser no mundo” .
Os termos saúde sexual e
reprodutiva vem sendo compreendidos de forma diferente ao longo dos últimos
anos. Os movimentos de mulheres tiveram um papel fundamental nas modificações e
no avanço dessas concepções, substituindo, por exemplo, o termo saúde
reprodutiva e consagrando as noções de direitos reprodutivos, saúde sexual e
direitos sexuais. Essas modificações foram negociadas e é importante
ressaltar-se o papel fundamental desempenhado pelas organizações femininas,
principalmente nas Conferências de Cairo (Conferência Internacional de
População e Desenvolvimento, 1994) e na IV Conferência Mundial sobre a Mulher
em Pequim, 1995(Correa, 1999).
O documento da OMS/OPS, sobre
"Promoção da Saúde Sexual – Recomendações para ação", em colaboração
com a Associação Mundial de Sexologia, constituiu-se como um avanço pois
reconheceu os direitos sexuais como direitos humanos. Esse documento definiu
como saúde sexual a experiência do processo de obtenção de bem estar físico,
psicológico e sociocultural relacionado com a sexualidade. Afirma ainda “que a
saúde sexual acontece nas expressões livres e responsáveis das capacidades
sexuais que observem um bem estar harmonioso, pessoal e social”. Não se trata
simplesmente da ausência de disfunção ou enfermidade ou de ambas. Para que
possa ocorrer a saúde sexual é necessário que sejam reconhecidos e garantidos
os direitos sexuais de todos.
3. Algumas
preocupações com a saúde reprodutiva e sexual dos jovens no município de
Goiânia: Gravidez na adolescência e as doenças sexualmente transmissíveis
3.1. Gravidez na adolescência
O tema gravidez na adolescência
passou a atrair a atenção dos profissionais da saúde, no Brasil, há
aproximadamente 20 anos, até porque a partir dessa época, a adolescência
como categoria social, começou a ser constituida na área da saúde. E também
devido ao aumento da fecundidade na adolescência, embora a fecundidade no
Brasil como um todo tenha diminuído. O aumento não ocorreu de forma homogênea:
foi intenso a partir dos nos 70 e sobretudo nos anos 80 e permaneceu estável no
qüinqüênio 90 a 95. Nos últimos anos tem havido um crescimento, embora leve, na
adolescência inicial, abaixo de 15 anos (Camarano, 1998). Os primeiros ensaios
do Ministério da Saúde para implantar um programa de saúde para adolescentes
datam somente de 1985.
Mais recentemente, profissionais
das áreas sociais, antropólogos e sociólogos também têm se dedicado a esse
tema, trazendo contribuições fundamentais e despertando a atenção dos
profissionais da saúde para uma visão mais ampla sobre o tema gravidez na
adolescência. Uma contribuição importante das ciências sociais foi mostrar as
significações diferentes da gravidez nos vários estratos sociais. Assim, tanto
a gravidez como a maternidade na adolescência são vivenciadas de forma
diferente, conforme as condições sociais. Nas classes populares em que as
adolescentes têm poucas perspectivas em relação ao seu projeto de vida, a
gravidez pode tornar-se em si mesma um projeto pessoal que segundo Helborn,
(1998), pode contemplar a idéia de uma possível autonomia pessoal nos
domicílios parentais ou novos arranjos residenciais. Por outro
lado, raramente nas classes dominantes a gravidez e maternidade podem tornar-se
em si mesmas um projeto para a adolescente.
3.1.1. Fatores comumente associados à gravidez na
adolescência
Vários fatores têm sido
associados à gravidez na adolescência. No entanto, apenas dois deles são
praticamente unânimes na literatura.
Renda
A maternidade na adolescência
está associada à baixa renda. Dados tanto dos países em desenvolvimento como
dos desenvolvidos mostram esse fato. Dos países desenvolvidos, os Estados
Unidos da América do Norte têm o maior índice de gravidez na adolescência. Em
1992, de cada 1.000 mulheres de 15 a 19 anos, 61 tinham filhos, naquele país;
33 no Reino Unido; e 4 no Japão. E nos Estados Unidos essas taxas variam de
acordo com a renda familiar. Embora nesse país 38% das adolescentes pertençam a
famílias pobres e de baixa renda, 83% das adolescentes que têm filhos e 61% das
que fazem aborto pertencem àquele tipo de família (American Academy of
Pediatrics, 1998). No Brasil, também as taxas de fecundidade das adolescentes
variam conforme a renda. As adolescentes com renda inferior a um salário
mínimo apresentaram, em 1991, taxa de fecundidade de 128 por 1000l mulheres,
enquanto a fecundidade das mulheres com renda igual ou superior a dez salários
mínimos foi de 13 por 1000 mulheres. E a nível regional verificou-se a mesma
tendência, observada para o Brasil como um todo: taxas mais altas de
fecundidade das adolescentes são observadas entre as mulheres mais
pobres. A taxa mais alta taxa foi observada entre as adolescentes de 15 a 19
anos, da Região Centro-Oeste que tinham renda menor que um salário mínimo. A
mais baixa foi verificada entre as adolescentes da região Sudeste, com renda
igual ou menor do que dez salários mínimos (Camarano, 1998).
Escolaridade
Há praticamente unanimidade na
literatura, com relação à associação entre baixa escolaridade e gravidez na
adolescência. Várias pesquisas no Brasil mostram essa associação. A pesquisa
realizada pela Benfam (1999), com amostra representativa de todas as regiões
brasileiras, mostrou associação entre alta fecundidade e baixa escolaridade,
com os seguintes resultados já tinham engravidado alguma vez, 54,4% das
adolescentes que não tinham nenhuma escolaridade, 31,3% das que tinham de 1 a 3
anos de escolaridade, 25,1% das que tinham 4 anos de escolaridade, 18,2%
das que tinham de 5 a 8 anos e 6,4% das que tinham de 9 a 11 anos de
escolaridade. No município de Goiânia, pesquisa realizada em 1992,
comparando adolescentes que nunca engravidaram com adolescentes que tinham
filhos, mostrou o seguinte resultado: das 320 adolescentes estudadas, apenas
12% tinham escolaridade maior que 9 anos. E, deste contingente 70% estava entre
as adolescentes que nunca engravidaram (Guimarães, 1993).
3.2. Doenças sexualmente
transmissíveis
As doenças sexualmente
transmissíveis (DST) constituem o principal risco de saúde para todos os
adolescentes sexualmente ativos (Brabin et al, 2001). Assim a população de
adolescentes é prioritária no estudo das DST uma vez que constitui a população
mais atingida por elas. As estatísticas dos países desenvolvidos mostram isso
(Lappa et al, 1998). E, mesmo no Brasil, dados isolados apontam nesta direção
(Araújo, 2001; Fioravante, 2003). A explicação é de natureza biológica e
psicossocial. No caso das mulheres, as condições do colo uterino, nos primeiros
anos pós-menarca facilita a infecção pelos germes mais freqüentes nesta
população: clamídia, gonorréia e HPV. Quanto aos aspectos psicossociais, os
adolescentes devido às suas características são mais suscetíveis aos chamados
comportamentos de risco: iniciação sexual precoce, troca rápida de parceiro,
uso inconstante do preservativo, uso de drogas legais e ilegais, que facilitam
a transmissão das DST (Braverman, 2000). Alguns estudos, realizados no
município de Goiânia mostraram a presença desses comportamentos. Dados de
pesquisa recente realizada em um distrito sanitário do município de Goiânia
sobre o uso do preservativo masculino relatado por adolescentes do sexo
feminino mostrou que apenas 20,5% das adolescentes referiram o uso do
preservativo em todas as relações sexuais. Essa pesquisa mostrou ainda vários
outros comportamentos sexuais de risco (Vieira, 2004). Outra pesquisa,
realizada no município de Goiânia, em escolas de rede pública, em 1998, mostrou
resultados similares: apenas 19% dos escolares do sexo masculino e feminino
relataram o uso do preservativo em todas as relações sexuais (Monteiro, 1999).
Há uns 5 anos, um grupo de
pesquisadores da Universidade Federal de Goiás: Faculdade de Medicina e
Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública iniciou uma linha de pesquisa
sobre DST em adolescentes. Os resultados de algumas delas mostram uma prevalência
elevada de infecção por clamídia, gonorréia e HPV tanto em adolescentes do sexo
feminino, como do sexo masculino (Fioravante, 2003; Alves e Guimarães. 2004).
As ações preventivas, tanto para
a gravidez na adolescência como para as DST devem ser realizadas em vários
níveis e sob a responsabilidade de vários atores. Especificamente no caso da
gravidez na adolescência que, segundo vários pesquisas, relaciona-se em
grande parte dos casos à baixa renda e baixa escolaridade, o papel do
Estado é fundamental, tanto em ações globais que propõem o aumento da renda
(Governo Federal) como na melhoria da escola, permitindo às adolescentes
antever possibilidades reais de profissionalização no futuro (ações municipais
através da Secretaria Municipal de Educação).
É também tarefa do município,
através de sua Secretaria de Saúde, a criação nas unidades de saúde, de espaços
apropriados e acolhedores para os adolescentes que permitam a
confidencialidade, tão importante para eles. Será fundamental a presença de
profissionais de saúde com disponibilidade afetiva para atenção aos
adolescentes e treinados para a aquisição de conhecimentos sobre esse importante
período da vida.
Para a prevenção das DST, além
das medidas anteriormente citadas, cabe acrescentar a importância da educação
sexual. Segundo a OMS e OPS (2000), “a educação sexual integral deve iniciar-se
em épocas precoces da vida, deve ser adequada para a idade e o grau de
desenvolvimento e deve promover uma atitude preventiva perante a
sexualidade”. A OMS e OPS (2000) recomendam ainda a promoção da educação
sexual na escola, afirmando que “a educação sexual integral na escola atua como
um dos componentes essenciais à construção da saúde sexual ao longo do ciclo
vital e, por isso, exige atenção especial”.
A Universidade Federal de Goiás
tem atuado através da realização de pesquisas tanto sobre a gravidez na
adolescência como sobre doenças sexualmente transmissíveis na adolescência. O
Núcleo de Estudo e Coordenação de Ações para a Saúde do Adolescente – NECASA,
com a participação de professores da Faculdade de Medicina, profissionais do
Hospital das Clínicas e cedidos de outras instituições, além de estagiários e
profissionais voluntários faz atendimento clínico de forma multidisciplinar,
num ambulatório geral. E ainda atendimento ginecológico e de pré-natal, num
ambulatório para adolescente também com equipe multidisciplinar. Pensamos
que o NECASA tem muito mais a fazer na produção de conhecimentos na área de
saúde sexual e reprodutiva, sobretudo se agregar novos atores de outras áreas
como sociólogos, antropólogos, psicólogos, educadores especialmente
interessados nestas questões.
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