DIFTERIA

Difteria, é uma doença infecciosa aguda das amígdalas, faringes, larins, ocasionalmente de outras membras mucosas ou da pele, às vezes da conjuntiva ou genitária.

Normalmente esta doença ocorre nos meses frios em zonas temperadas, afecta primordialmente as crianças não imunizadas menores de 15 anos de idade.

Agente etiológico corynebacterium difteriae

Período de incubação, geralmente de 2 a 3 dias, podendo ser ainda mais longo.

Período de transmissibilidade, da exposição até uma semana pós início do tratamento.

Modo de transmissão:

Existem duas formas de transmissão:

Ø  Directa mediata, através de inalação por via aérea, contacto com o doente ou portador, e

Ø  Indirecta, através de partilha de objectos contaminados com secreções das lesões de indivíduos infectados. O leite cru, tem servido de veiculo à doença

Quadro clínico:

O diagnóstico da difteria pode ser:

Ø  Clínico e laboratorial.

Clínico: mediante os síndromes que o paciente pode apresentas, nomeadamente:

Ø  Aparecimento de pseudomembranosas típicos da doença;

Ø  Mal-estar;

Ø  Dor de garganta;

Ø  Febre;

Ø  Corrimento nasal;

Ø  Gânglios linfáticos inflamados;

Ø  Tosse com som metálico;

Ø   Dor da garganta;

Ø   Voz roca.

Ø  Manchas avermelhadas na pele e ainda edemas no pescoço, toxémia, prostração e asfixia mecânica

De salientar que o diagnóstico laboratorial, é feito pela confirmação do exame por meio de cultura numa amostra das placas pseudomembranosas.

 

Definição de caso:

O indivíduo que com dores nas amígdalas, tosse com som metálico, dor da garganta, voz roca.

 

Medidas preventivas da doença difteria

Ø  Para a prevenção desta doença é necessário:

Ø  Imunização activa do grupo alvo através da vacina DTP/HB em 3 doses, que é um tiróide diftérico, de modo de modo a manter o nível de imunidade;

Ø  Evitar super povoação;

Ø  Ter uma ventilação adequada;

Ø  Educação sanitária à comunidade, especialmente das pessoas que tem filhos pequenos, de modo a informar acerca do perigo da difteria a a necessidade e a vantagem da vacinação.

 

Medidas de controlo da difteria em caso de epidemia

Ø  Notificação de casos às autoridades sanitárias;

Ø  Tratamento de casos diagnosticados;

Ø  Busca activa de contacto e rever os casos de contacto;

Ø  Aplicar as doses de reforço aos não vacinados, dando prioridade às lactentes e pré-escolares;

Ø  Intensificar a educação sanitária, particularmente em áreas de maior incidência, (locais de uso colectivo - colégios, cheches, hospitais, penitenciárias, mercados e outros.);

Ø  Localizar as fontes de infecção para posterior controlo e  eliminá-los.

 

 

Resistência e susceptibilidade

Susceptibilidade

São susceptíveis todas as crianças não vacinadas que estejam neste intervalo em termos de idade; crianças dos 0-23 meses.

Resistência

Todas crianças que completaram as 3 doses da vacina diftérica e pessoas adultas.