Pilula
A pílula é um comprimido que
contém duas hormonas femininas, a
progesterona e o estrógeno, que
são parecidas às produzidas pelos ovários.
A pílula impede os ovários de
libertarem óvulos e torna o muco cervical (uma secreção do útero) mais espesso,
formando uma barreira natural que impede a passagem dos espermatozóides para o
útero. Esta deve começar a ser tomada no primeiro dia de menstruação e todos os
dias, de preferência à mesma hora até a carteira terminar, deve-se então
esperar uma semana e iniciar uma nova carteira.
A pílula é um método seguro e
eficaz para evitar a gravidez. As vantagens da sua utilização são:
Þ
a regularização do ciclo
menstrual,
Þ
a diminuição do fluxo, do período
e das cólicas menstruais e
Þ a protecção
dos ovários e do útero contra o cancro.
O seu uso pode, também, ser
desvantajoso, pois a pílula pode:
Þ
provocar náuseas,
Þ
provocar acne,
Þ
aumento de peso,
Þ
provocarnervosismo,
Þ
alterações emocionais,
Þ
dores de cabeça ou tonturas,
Þ dores
mamárias, etc.
Contra-indicação
A pílula não deve ser usada por
mulheres hipertensas ou fumadoras, pois pode aumentar a pressão sanguínea.
A eficácia da pílula varia de 97 a 99%, mas esta não previne
as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
Pílula do dia seguinte
A pílula do dia seguinte pode ser
tomada até 72 horas após a relação sexual e deve ser receitada por um médico.
Esta pílula contém altas doses de
progesterona e de estrógeneo, pelo que só deve ser utilizada quando não foi
utilizado nenhum outro método anticoncepcional, e não deve ser usada regularmente.
Vantagens
O seu uso impede a fixação do
óvulo na parte interna do útero e desregula a taxa hormona, adiantando a
menstruação durante alguns dias.
Desvantagens
Pode, também, provocar náuseas,
vómitos, tonturas, cansaço, diarreia e dores abdominais.
Quanto mais cedo for utilizada
maior será a sua eficácia.
Mini-Pílulas
São comprimidos anticoncepcionais
orais como as pílulas comuns, só que ao contrário destas contém uma dosagem
muito baixa de progesterona e não contém estrogeno.
Estas pílulas são recomendadas
para as mulheres que estão a amamentar, mas todas as mulheres as podem tomar.
Tornam o muco cervical mais
espesso dificultando a passagem dos espermatozóides e impedem a ovulação.
As mini-pílulas não têm certos
efeitos colaterais provocados pelo estrogeno e diminui os efeitos da
progesterona como o acne e o ganho de peso.
Este método é mais eficaz se for
tomado à mesma hora, todos os dias.`
Pílula vaginal
Esta pílula é usada por via
vaginal, as embalagens onde vem contém 21 comprimidos e esta é recomendada para
as mulheres que enjoam muito com a pílula oral.
Métodos contraceptivos naturais
São métodos que se apoiam no
próprio ciclo menstrual, evitando assim, a relação sexual durante o período
fértil. Os mais comuns são a tabela de Ogino Knaus e a observação do muco
cervical e da temperatura na mulher e no homem é o coito interrompido.
Estes métodos não são muito
seguros, são de difícil utilização e só devem ser feitos com orientação
particular de um médico.
Método da Temperatura
Este método consiste em calcular a
altura da ovulação a partir da temperatura do corpo da mulher. Medindo essa
temperatura todos os dias, a mulher deverá evitar ter relações sexuais logo que
ocorra a sua subida, pois esta é o sinal de que se está a iniciar o seu período
fértil.
Coito Interrompido
Este método é muito pouco eficaz e
consiste na saída do pénis da vagina um pouco antes da ejaculação.
É pouco seguro visto que, além de
ser difícil para o homem controlar a ejaculação, pode ocorrer uma secreção que
contenha espermatozóides vivos durante a fase de excitação.
Este método não protege contra as
DSTs nem contra a SIDA.
Tabelinha
Este método, embora não seja muito
seguro, procura através de cálculos, saber o início e o fim do período fértil.
Como calcular o período fértil:
Basta saber qual é o dia mais
provável da próxima menstruação. Pega-se nesse número e subtrai-se pelo número
14. Depois conta-se 5 dias antes desse valor e 5 dias depois. Assim podemos
saber quando é o período fértil.
Exemplo:
Imagine que a sua próxima
menstruação será no dia 27.
Pegue no dia 27 e subtraía 14.
Ficará assim: 27-14=13
Então o 13º dia é quando você estará
mais fértil. Por segurança, dê uma margem de 5 dias antes do 13º dia e 5 dias
depois do 13ºdia.
Vantagens:
Pode ser usada para evitar ou
alcançar uma gravidez; não apresenta efeitos colaterais físicos; aumenta o
conhecimento da mulher sobre o seu período fértil.
Desvantagens:
Este método não é muito seguro,
pelo que podem haver muitas falhas principalmente para mulheres com a
menstruação irregular e para as adolescentes. Não
protege contra as DSTs, inclusive a SIDA.
Muco cervical
Método no qual a mulher avalia as
alterações da quantidade e principalmente da qualidade do seu muco cervical
para detectar a fase fértil do ciclo evitando a gravidez. As características do
muco, observadas ao longo dos dias, devem ser registadas em gráfico.
Primeira fase Infértil: Após a
menstruação, devido aos baixos níveis de estrogénio e progesterona, o muco
cervical é muito pouco ou ausente (sensação de secura). È caracterizado por ser
espesso, denso e pegajoso. Esta ausência de muco indica infertilidade.
Fase Fértil: Há uma grande
produção de estrogénioo, estimulando as criptas cervicais a produzirem muco,
notando na mulher a sensação de humidade. O muco é fino, esticável, claro,
abundante, mais aquoso (contém 98% de água). Algumas mulheres descrevem esse
tipo de muco como clara de ovo, branco, embora possa ser opaco, amarelado ou
avermelhado. O pico do muco corresponde ao pico da secreção de estrogeno. Este
dia do pico do muco, fisiologicamente, antecede a ovulação por, não mais, do
que 3 dias.
Segunda Fase Infértil: Após a
ovulação, há então uma alteração brusca das características do muco, devido à
queda dos níveis de estrogeno e aumento da progesterona, diminuindo a
quantidade e as características do muco tornando-se, novamente, espesso e
denso. Assim, dando-se 3 dias para a ovulação, mais 1 dia para a fertilidade do
óvulo, a segunda fase infértil do ciclo inicia-se, geralmente no quarto dia
após o dia do pico de muco.
O que é O DIU?
É um pequeno dispositivo em cobre
,colocado no interior do útero , para matar os espermatozóides.Através de uma
reacção provocada pelo cobre nos espermatozóides ,que quando se aproximam do
DIU são mortos .O DIU mais usado tem a forma de T.
Como Colocá-lo?
É posto pelo médico, no canal
uterino, na menstruação que é quando o canal está mais dilatado. Tem uma
validade aproximada de 5 anos conforme o material de que é feito.
Será que é eficaz?
Tem uma taxa de eficácia bastante
alta, varia entre os 95% e os 99,7% .Não deve ser usado por grávidas ; nem por
quem tem ou teve uma infecção nas trompas; quem apresenta anomalia no útero;
quem tem anemia ou quem tem câncer ginecológico .
Vantagens:
Não exige um controlo diário da
parte da mulher, pode ser usado enquanto da amamentação, têm uma grande
eficácia, não interfere na vida sexual da mulher.
Desvantagens:
É preciso intervenção médica para
a colocação e remoção; pode ser rejeitado pelo útero; pode ter efeitos
colaterais, tais como: um maior sangramento durante o período, gravidez
turbária; anemia; cólicas; inflamações de vários tipos como útero, ovário e
trompas , estas podem provocar esterilidade.
Métodos Irreversíveis
LAQUEAÇÃO-O que é?
É um método definitivo nas
mulheres. Há varias intervenções cirúrgicas para todas é preciso internação e
anestesia geral ou local. É preciso que a mulher tenha a certeza do passo que
vai tomar pois é uma cirurgia de
esterilização. A cirurgia bloqueia as trompas (cauterização,anéis ou clips)
impedindo o espermatozóide de chegar ao óvulo.
Vantagens e desvantagens:
É muito eficaz cerca de 99% a
99,9%.não tem danos colaterais. Só é possível reverter com outra cirurgia de
algum risco e com efeitos colaterais. Não protege das DTS/SIDA.
VASECTOMIA- O que é?
É a ligadura dos deferentes no
homem, que é feita através de uma pequena cirurgia com anestesia local em cima
do escroto (saco). Não é necessária internação. Este é o método irreversível no
homem, uma cirurgia de esterilização.
Espermicida
O espermicida contém substâncias
químicas que matam os espermatozóides, pode ser encontrado em forma de gel,
creme, supositórios, sprays ou espumas.
Deve ser introduzido no interior
da vagina, cerca de 10 minutos antes da relação com um aplicador.
Não tem grande eficácia (cerca de 58 a 70%), mas esta aumenta
com o uso do diafragma ou do preservativo.
È de simples utilização, protege
contra algumas doenças ginecológicas e aumenta a lubrificação da vagina.
Pode causar ardor ou comichão e
também aumenta os riscos de infecções urinárias.
Os injectáveis
As injecções anticoncepcionais,
que são receitadas pelo médico, são dadas profundamente nas nádegas. Após a
injecção o local não deve ser massajado. Estas injecções podem ser mensais ou
trimestrais e alguns efeitos colaterais parecidos aos da pílula.
Preservativo
Um preservativo é uma fina capa de
látex, usada no pénis ou na vagina e onde os espermatozóides ficam retidos .
Se o preservativo é usado
correctamente a sua eficácia é alta, variando de 82 a 97%.
É vantajoso pois quase todas as
pessoas o podem usar, protege contra Doenças Sexualmente transmissíveis (DST),
como a sífilis, a gonorreia, etc., inclusive a SIDA, previne doenças do colo
uterino, não faz mal à saúde e é fácil de comprar.
As suas desvantagens são que usar
preservativo tem um certo custo pois é preciso usar um preservativo em cada
relação.
Alguns efeitos colaterais são as
alergias ou irritações que podem ser reduzidas trocando a marca e o tipo de
preservativo e usando cremes lubrificantes à base de água.
Existem certos cuidados a ter ao
usar um preservativo. Um dos mais importantes é observar a data de validade,
verificar se o envelope que contém o preservativo está danificado ou furado, é
preciso ter cuidado ao abrir o envelope
e não o fazer com os dentes pois pode furar.
Preservativo
feminino
Diafragma
É um anel flexível, coberto por
uma membrana de borracha fina, que a mulher coloca na vagina para cobrir o colo
do útero. Impede, como uma barreira a entrada dos espermatozóides.
Uso: Pode apresentar vários
tamanhos de acordo com o tamanho do colo uterino, este é indicado pelo médico
para uma adequação perfeita.
Recomenda-se que este se introduza
na vagina de 15 a
30 minutos antes da relação sexual e deve-se retirá-lo 6 a 8 horas após a última
penetração.
Eficácia: Usado em conjunto com o
espermicida a sua eficácia é alta, varia de 82 a 97%, os principais
motivos de falha são: a má colocação, a medida inadequada, a utilização sem espermicida
ou em quantidade insuficiente.
Quem não deve usar o diafragma são
as mulheres que tiveram bebes recentemente, virgens e quem tem alergia à borra
espermicida.
Vantagens: Não interfere no ciclo
menstrual, ajuda a conhecer o corpo, é relativamente flexível, não diminui o prazer sexual e protege contra
doenças do servis.
Desvantagens: O seu preço e os
efeitos colaterais como a irritação vaginal, a reacção alérgica durante a
relação e a infecção urinária.
O preservativo feminino não tem
mais de 4 ou 5 anos de vida, e sua distribuição em todo o mundo não é muito
ampla. Estudos em clínicas têm demonstrado que pode vir a ter uma boa
aceitação, pois basicamente oferece a possibilidade da mulher proteger-se
quando o homem se nega a usar o preservativo. Esse é o grande trunfo desse
produto: delegar o poder de defesa à mulher contra as doenças sexualmente
transmissíveis.
Preservativo masculino
É a única maneira de ter relações
sexuais sem se preocupar com doenças sexualmente transmissíveis como a SIDA.
Pode ser usado com outros métodos anticoncepcionais. Os mais confortáveis são
os lubrificados, que também são os mais eficientes. Não é aconselhável usar
cremes, óleos ou vaselinas para lubrificar, se for necessário usar
lubrificantes específicos é preferível, para os que já contém espermicidas, que
estes sejam à base de água.
Os preservativos agem como uma
barreira entre o pénis a vagina, pois não permitem que o esperma e os
microorganismos contidos no sémen entrem em contacto com a vagina e também
impedem que os microorganismos da vagina penetrem no pénis. O preservativo
também serve para prevenir doenças durante a gravidez.
Da pesquisa realizada, concluímos,
que existem muitos métodos anticoncepcionais e que para os utilizar devemos
estar bem informados não só sobre a sua eficácia mas também sobre as suas
vantagens e desvantagens, pois muitos deles têm certos efeitos colaterais.
Também devemos estar atentos ao modo como estes se utilizam, pois ao serem
utilizados incorrectamente podem, como consequência, provocar uma gravidez
indesejada ou no caso da não utilização do preservativo pode levar ao contagio
de certas doenças como a SIDA.
Contraceptivos
injectáveis
A medroxiprogesterona é um
progestagénio que se injecta uma vez de 3 em 3 meses num músculo da nádega ou
na parte superior do braço. Apesar da sua grande eficácia, pode chegar a não
interromper por completo o ciclo menstrual. Cerca de um terço das mulheres que
usam este método contraceptivo não tem período menstrual nos 3 primeiros meses
depois da primeira injecção e outro terço tem períodos irregulares que duram
mais de 11 dias por mês. Quanto mais se utilizar este processo, mais pacientes
deixam de ter período menstrual, mas é menos irregular. Depois de utilizar este
método durante 2 anos, cerca de 70 % já não têm mais períodos menstruais.
Quando se interrompem as injecções, em cerca de metade dos casos repete-se o
ciclo menstrual regular num lapso de 6 meses, e em cerca de três quartos, no
decorrer de 1 ano
Minipilulas
1. Via oral
Existem dois tipos de contracepção hormonal por via oral: os de uso regular (as minipílulas) e os utilizados em ocasiões de emergência.
1.1 Minipílulas
As minipílulas são anticoncepcionais orais somente à base de progesterona. No Brasil, existem três tipos diferentes de minipílulas: Nortrelâ = 0,030mg de levonorgestrel; Exlutonâ = 0,5mg de linestrenol e Micronorâ = 0,35mg de noretisterona. Previnem a gravidez por inibição da ovulação, diminuição do muco cervical, atrofia do endométrio e luteólise prematura.
As minipílulas são menos eficazes do que os anticoncepcionais combinados orais (ACO), apresentando falhas de 1,1% a 13,2%. Caso sejam usadas corretamente, 5 em 1000 usuárias engravidam no primeiro ano.(10) No entanto, no período da amamentação, as minipílulas alcançam quase 100% de efetividade, além de não alterarem a qualidade do leite. (10)
Os benefícios apresentados pelas minipílulas são diminuição da dismenorréia, redução de sangramento intenso, diminuição dos sintomas da síndrome pré-menstrual e da hipersensibilidade mamária. Além disso, o muco cervical mais espesso pode diminuir o risco de doença inflamatória pélvica (DIP). Elas também não demonstram aumentar o risco de doenças malignas. Causam menos cefaléia, hipertensão, depressão e outros efeitos adversos comumente encontrados nos ACO. Segundo Dong et al., (8) as minipílulas não estão associadas ao aumento da pressão arterial, diferente do que ocorre com os ACOs. Dessa maneira, a hipertensão é uma contra-indicação para ACOs mas não é para a minipílula.
As desvantagens das minipílulas incluem aumento do risco de cistos ovarianos e de gravidez ectópica. Medicações como rifampicina induzem enzimas hepáticas, reduzindo a efetividade dos contraceptivos hormonais de baixa dosagem. O efeito colateral mais importante da minipílula é a alteração do padrão de sangramento (leve ou intenso, escape ou amenorréia), que deve ser tratado da mesma maneira que em mulheres que usam implante ou a via intramuscular.
1.2 Contracepção de emergência
O levonorgestrel (Postinor – 2â) é utilizado para contracepção ocasional de pós-coito desprotegido. Sua apresentação é sob forma de comprimidos de 0,75mg. O primeiro comprimido deve ser tomado logo após o coito desprotegido, até no máximo 72 horas. O segundo comprimido deve ser tomado 12 horas após a primeira dose. Não devem ser administrados a mulheres que tenham a gravidez confirmada, pois não são eficazes após ter ocorrido o processo de implantação.
Previne a ovulação, a fertilização e a implantação. Age nos seguintes sítios de ação: eixo hipotalâmico-pituitário-ovariano; fator endometrial (inibição direta da implantação ou efeito direto sobre a blástula); fator tubário (alteração da motibilidade tubária); inibição da capacitação do espermatozóide (última fase de amadurecimento dos espermatozóides no organismo feminino).
Após um único ato de coito desprotegido há probabilidade de falha de cerca de 2% das mulheres que usam corretamente o levonorgestrel.(26) A eficácia é significativamente e inversamente relacionada ao tempo desde o coito desprotegido. O tratamento iniciado dentro de 48h de coito desprotegido tem índice de gravidez de intenção de tratamento de 2,9% com o regime de levonorgestrel. (26) De maneira geral, as pílulas contraceptivas de emergência são menos eficazes que os métodos contraceptivos regulares. As pílulas contraceptivas de emergência não podem ser utilizadas regularmente porque o índice de falha durante um ano completo de seu uso seria mais elevado que aqueles contraceptivos hormonais regulares.
As reações adversas mais comumente encontradas são: náuseas, vômitos, sangramento uterino irregular, sensibilidade das mamas, cefaléia, tontura e fadiga. Segundo estudo controlado e randomizado comparando levonorgestrel e regime Yuzpe (contraceptivo oral combinado), estes efeitos, principalmente náuseas e vômitos, foram significativamente menos freqüentes entre as mulheres que receberam levonorgestrel. (26)
Conclusão
A contracepção somente com progestágenos oferece vantagens em relação aos combinados, especialmente quando comparados aos efeitos colaterais do estrogênio.
Cada uma das quatro opções apresenta suas particularidades. De uma maneira geral, pode-se concluir que todos apresentam baixos índices de gravidez (
Finalmente, é importante ressaltar que a escolha do contraceptivo depende das contra-indicações, do custo, do tempo pretendido de anticoncepção, da reversibilidade e da praticidade.
Bibliografia
1. Andersson K. Liberación intrauterina de levonorgestrel: un sistema anticonceptivo y terapéutico. Foro de Ginecología 1999; Vol 2, N°1: 3-5.
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