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sábado, 31 de agosto de 2013

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Musculo Vasto Lateral


Musculo Vasto Lateral

 

 


Músculo Vasto Lateral

Origem:

·         Superfície lateral do fêmur (parte superior da linha intertrocantéria, a base do trocanter maior, linha áspera lateral, crista supracondiliana lateral e septo intermuscular lateral).

Inserção:

·         Tendão lateral dos quadríceps à patela (através de ligamento patelar no tubérculo da tíbia).

Artéria Principal:

·         Artéria femoral.

Nervação Neural:

·         Divisão posterior do nervo femoral (L3-L4),

Funções Concêntricas:

·         Extensão do joelho

Funções Excêntricas:

·         Desacelera a rotação, adução, flexão e rotação interna do joelho durante o impacto da marcha.

Função Isométrica:

·         Estabiliza de forma dinâmica o joelho durante os movimentos funcionais.

Músculos Relacionados:

·         Vasto Intermédio

·         Vasto Medial

·         Reto Femoral

Antagonistas:

·         Isquiotibiais

·         Bíceps Femoral

·         Semimembranáceo

·         Semitendinoso

Ativação:

O vasto lateral é um dos quatro músculos do grupo muscular quadríceps femoral, que inclui o reto femoral, vasto intermédio e o vasto medial. O músculo vasto lateral é o maior músculo do grupo muscular quadríceps femoral.

 

Músculo deltoide

Origem:

O deltoide é um músculo volumoso e em forma de triângulo, que cobre a cintura escápulo-umeral e a estrutura do ombro.

Apresenta um formato triangular, semelhante ao delta do alfabeto grego, advindo daí o seu nome.

Localizaçao

Situado na região da espádua, constitui-se como o seu músculo mais volumoso, estando localizado próximo da zona superficial, logo abaixo da pele, modelando o formato arredondado do ombro. Tem um formato côncavo, estando a face convexa voltada para o exterior.

Inserçao

Neste músculo podem-se distinguir três partes, devido aos diferentes pontos de inserção e de fixação dos feixes que o formam: clavicular (de onde saem as fibras musculares anteriores), acrominal (origem das fibras musculares externas) e escapular (fixação das fibras musculares posteriores). Na clavícula, insere-se na metade externa do lábio inferior do bordo anterior, enquanto que na omoplata se fixa ao longo do lábio inferior da espinha.

Os vários feixes unem-se num tendão que se fixa um pouco acima da zona média do primeiro osso do braço, o úmero, na zona da impressão rugosa deltoide.

Nervaçao

O deltoide é enervado por um ramo do plexo braquial, o nervo axilar ou circunflexo.

 

 

Função

A ação deste músculo permite a elevação lateral do braço, até aos 90 graus. Com fixação também no úmero e na escápula, existem outros quatro músculos que vão, em conjugação com o deltoide, permitir o movimento para a frente e para trás do braço: supra-espinal, sub-espinal, redondo maior e redondo menor. Os feixes anteriores do deltoide permitem o movimento frontal do úmero e os posteriores a movimentação oposta, para trás.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

o que sao ITS,s

ITS,s
 


Consequências das ITS


·         Infertilidade

·         Abortos frequentes

·         Partos prematuros (crianças que nascem antes dos 9 meses)

·         Dor que não passa na parte baixa da barriga

·         Gravidez fora do útero

·         Cancro no útero, trompas ou ovários

·         cegueira, atraso mental e feridas na pele

O que fazer quando tiver ou suspeitar de uma ITS

Dirija-se com o seu parceiro/a a uma Unidade Sanitária sempre que suspeitar duma ITS

Como cuidar dos doentes com ITS?

Os doentes com ITS têm muita difi culdade (por vergonha ou receio) em explicar

o seu problema na consulta, por isso devemos mostrar simpatia e demonstrar

que manteremos sigilo (guardar a informação dada pelo doente) para os deixar

à vontade. Não basta fazer um tratamento correcto, é importante aconselhar o

doente, para que siga as medidas preventivas e traga o/os seu/seus parceiro/s.

Durante o aconselhamento deve-se ouvir o doente e não julgá-lo pelo comportamento

que o levou a contrair a doença.

Deve-se saber identifi car os riscos que o doente corre se continuar com o

comportamento que revelou e falar com ele positivamente de modo a aconselhá-

lo a mudar.

Medidas de prevenção das ITS


      Uso de preservativo correcto e consistente do preservativo

      Abistinencia sexual ou retardar o inicio das relaçoes sexuais

      Fidelidade mútua

      Evitar a promiscuidade sexual

      Procurar a unidade sanitária quando surgirem sintomas e sinais de ITS e levaro parceiro a fazer tratamento ou recomendar-lhe que o faça

TAXA DE INCIDENCIA e TAXA DE PREVALENCIA.


Padrão de doença (taxa de mortalidade por doenças especificas)


É um tipo e natureza das doenças que frequentemente afecta essa comunidade.

O padrão de doença varia de acordo com idade, isto é , as doenças que afectam as crianças não são as mesmas que afectam os adultos  ou velhos ex: as crianças são frequentemente atingidas por IRAs e velhos por doenças cardiovasculares e os jovens por doenças psicossomáticos.

O padrão de doença é extremamente influenciado pelo ambiente psico-socioecologico. Assim nos países de terceiro mundo podem ser dominantes as carências nutricionais (sobre tudo de origem bacteriana e parasitaria) enquanto nos países desenvolvidos podem predominar traumatismo (acidentes de trabalho, de viação) entre outros.

Qualitativamente o padrão de doença exprime se através das taxas de morbilidade relativas a cada uma das doenças que afectam a comunidade.

As taxas de morbilidade exprimem a relação entre o número de casos e a população em risco.

Existem dois tipos de taxas de morbilidade:

·         Taxa de incidência e

·         Taxa de prevalência

Taxa incidência


Numero de casos novos acontecimentos ou eventos que ocorrem num determinado período , geralmente um ano , num certo lugar nume certa população. Acontecimentos como nascimentos, óbitos, partos, abortos, acidentes, internamentos, episódios de doenças entre outros, são sempre medidos como incidência e determinada pela seguinte fórmula:


Intervenção por cirurgia: número médio de operações de cirurgia feitas por cada cirurgião.

Partos por parteira: número médio de partos assistidos por parteira.

Taxa prevalência


Numero de pessoas, doentes, objectos, casos, entre outros presentes numa certa altura num certo lugar independentemente da data de inicio ou entrada, exprime se pela seguinte formula:


 

Infecções De Transmissão Sexual (ITS)


As infecções de transmissão sexual (ITS) são doenças causadas por varios microorganismos e que se transmitem por contacto sexual. Estas infecções podem ter consequências graves se não forem tratadas correctamente. A infecção pode se disseminar para os parceiros sexuais trazendo consequências graves para a família. As ITS são também a porta de entrada do HIV. Por isso, para prevenir o HIV e SIDA, é muito importante prevenir e tratar as ITS. Uma pessoa pode ter ao mesmo tempo mais do que uma ITS.

Primeiras doenças de transmissão sexual reconhecidas


·         Úlcera mole ou cancróide.

  • Granuloma inguinal.
  • Linfogranuloma venéreo.
  • Gonorreia.
  • Sífilis.
  • Candidíase genital (geralmente não transmitida por via sexual).

  • Herpes genital.
  • Infecção por VIH e SIDA.
  • Uretrite não gonocócica (em geral uma infecção por Chlamydia ou micoplasma).

  • Hepatite A

Modos de transmissão                                                  


·         Transfusão de sangue contaminado;

·         Contacto sexual pela boca, vagina ou anus, sem protecção;

·         Utilização de instrumentos cortantes não esterilizados;

·         Partilha de fomites (roupas interiores e toalhas)
 
 
 
 
Bibliografias

GNESOTTO, Roberto . SITOI, António e BRAWN, Angélica. Manual de procedimentos para o sistema de informação de saúde  . Edição Experimental . Maputo.

Internet:  www.forpoint.pt  captado em 10 Abril de 2013 as 19 horas e 30 minutos.

ü  www. Eurotrials.com ; captado em 10 Abril de 2013 as 19 horas.

 
 

 

sábado, 3 de agosto de 2013

O que é Pilula


Pilula

 

A pílula é um comprimido que contém duas hormonas femininas, a

progesterona e o estrógeno, que são parecidas às produzidas pelos ovários.

A pílula impede os ovários de libertarem óvulos e torna o muco cervical (uma secreção do útero) mais espesso, formando uma barreira natural que impede a passagem dos espermatozóides para o útero. Esta deve começar a ser tomada no primeiro dia de menstruação e todos os dias, de preferência à mesma hora até a carteira terminar, deve-se então esperar uma semana e iniciar uma nova carteira.

 

A pílula é um método seguro e eficaz para evitar a gravidez. As vantagens da sua utilização são:

Þ    a regularização do ciclo menstrual,

Þ    a diminuição do fluxo, do período e das cólicas menstruais e

Þ    a protecção dos ovários e do útero contra o cancro.

 

O seu uso pode, também, ser desvantajoso, pois a pílula pode:

Þ    provocar náuseas,

Þ    provocar acne,

Þ    aumento de peso,

Þ    provocarnervosismo,

Þ    alterações emocionais,

Þ    dores de cabeça ou tonturas,

Þ    dores mamárias, etc.

Contra-indicação

A pílula não deve ser usada por mulheres hipertensas ou fumadoras, pois pode aumentar a pressão sanguínea.

A eficácia da pílula varia de 97 a 99%, mas esta não previne as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis).

 

Pílula do dia seguinte

 

A pílula do dia seguinte pode ser tomada até 72 horas após a relação sexual e deve ser receitada por um médico.

Esta pílula contém altas doses de progesterona e de estrógeneo, pelo que só deve ser utilizada quando não foi utilizado nenhum outro método anticoncepcional, e não  deve ser usada regularmente.

Vantagens

O seu uso impede a fixação do óvulo na parte interna do útero e desregula a taxa hormona, adiantando a menstruação durante alguns dias.

Desvantagens

Pode, também, provocar náuseas, vómitos, tonturas, cansaço, diarreia e dores abdominais.

Quanto mais cedo for utilizada maior será a sua eficácia.

 

Mini-Pílulas

São comprimidos anticoncepcionais orais como as pílulas comuns, só que ao contrário destas contém uma dosagem muito baixa de progesterona e não contém estrogeno.

Estas pílulas são recomendadas para as mulheres que estão a amamentar, mas todas as mulheres as podem tomar.

Tornam o muco cervical mais espesso dificultando a passagem dos espermatozóides e impedem a ovulação.

As mini-pílulas não têm certos efeitos colaterais provocados pelo estrogeno e diminui os efeitos da progesterona como o acne e o ganho de peso.

Este método é mais eficaz se for tomado à mesma hora, todos os dias.`

Pílula vaginal

Esta pílula é usada por via vaginal, as embalagens onde vem contém 21 comprimidos e esta é recomendada para as mulheres que enjoam muito com a pílula oral.



Métodos contraceptivos naturais

São métodos que se apoiam no próprio ciclo menstrual, evitando assim, a relação sexual durante o período fértil. Os mais comuns são a tabela de Ogino Knaus e a observação do muco cervical e da temperatura na mulher e no homem é o coito interrompido.

Estes métodos não são muito seguros, são de difícil utilização e só devem ser feitos com orientação particular de um médico.

 

Método da Temperatura

Este método consiste em calcular a altura da ovulação a partir da temperatura do corpo da mulher. Medindo essa temperatura todos os dias, a mulher deverá evitar ter relações sexuais logo que ocorra a sua subida, pois esta é o sinal de que se está a iniciar o seu período fértil.   

Coito Interrompido

Este método é muito pouco eficaz e consiste na saída do pénis da vagina um pouco antes da ejaculação.

É pouco seguro visto que, além de ser difícil para o homem controlar a ejaculação, pode ocorrer uma secreção que contenha espermatozóides vivos durante a fase de excitação.

Este método não protege contra as DSTs nem contra a SIDA.

   

Tabelinha

Este método, embora não seja muito seguro, procura através de cálculos, saber o início e o fim do período fértil.

Como calcular o período fértil:

Basta saber qual é o dia mais provável da próxima menstruação. Pega-se nesse número e subtrai-se pelo número 14. Depois conta-se 5 dias antes desse valor e 5 dias depois. Assim podemos saber quando é o período fértil.

Exemplo:

Imagine que a sua próxima menstruação será no dia 27.

Pegue no dia 27 e subtraía 14.

Ficará assim: 27-14=13

Então o 13º dia é quando você estará mais fértil. Por segurança, dê uma margem de 5 dias antes do 13º dia e 5 dias depois do 13ºdia.

 

Vantagens:

Pode ser usada para evitar ou alcançar uma gravidez; não apresenta efeitos colaterais físicos; aumenta o conhecimento da mulher sobre o seu período fértil.

Desvantagens:

Este método não é muito seguro, pelo que podem haver muitas falhas principalmente para mulheres com a menstruação irregular e para as adolescentes. Não protege contra as DSTs, inclusive a SIDA.

http://www.adolescente.psc.br/contracepcao/tabelinha.htm

 

Muco cervical

Método no qual a mulher avalia as alterações da quantidade e principalmente da qualidade do seu muco cervical para detectar a fase fértil do ciclo evitando a gravidez. As características do muco, observadas ao longo dos dias, devem ser registadas em gráfico.

Primeira fase Infértil: Após a menstruação, devido aos baixos níveis de estrogénio e progesterona, o muco cervical é muito pouco ou ausente (sensação de secura). È caracterizado por ser espesso, denso e pegajoso. Esta ausência de muco indica infertilidade.


Fase Fértil: Há uma grande produção de estrogénioo, estimulando as criptas cervicais a produzirem muco, notando na mulher a sensação de humidade. O muco é fino, esticável, claro, abundante, mais aquoso (contém 98% de água). Algumas mulheres descrevem esse tipo de muco como clara de ovo, branco, embora possa ser opaco, amarelado ou avermelhado. O pico do muco corresponde ao pico da secreção de estrogeno. Este dia do pico do muco, fisiologicamente, antecede a ovulação por, não mais, do que 3 dias.


Segunda Fase Infértil: Após a ovulação, há então uma alteração brusca das características do muco, devido à queda dos níveis de estrogeno e aumento da progesterona, diminuindo a quantidade e as características do muco tornando-se, novamente, espesso e denso. Assim, dando-se 3 dias para a ovulação, mais 1 dia para a fertilidade do óvulo, a segunda fase infértil do ciclo inicia-se, geralmente no quarto dia após o dia do pico de muco.

 

O que é O DIU?

É um pequeno dispositivo em cobre ,colocado no interior do útero , para matar os espermatozóides.Através de uma reacção provocada pelo cobre nos espermatozóides ,que quando se aproximam do DIU são mortos .O DIU mais usado tem a forma de T.

Como Colocá-lo?

É posto pelo médico, no canal uterino, na menstruação que é quando o canal está mais dilatado. Tem uma validade aproximada de 5 anos conforme o material de que é feito.  


Será que é eficaz?

Tem uma taxa de eficácia bastante alta, varia entre os 95% e os 99,7% .Não deve ser usado por grávidas ; nem por quem tem ou teve uma infecção nas trompas; quem apresenta anomalia no útero; quem tem anemia ou quem tem câncer ginecológico .

Vantagens:

Não exige um controlo diário da parte da mulher, pode ser usado enquanto da amamentação, têm uma grande eficácia, não interfere na vida sexual da mulher.   

Desvantagens:

É preciso intervenção médica para a colocação e remoção; pode ser rejeitado pelo útero; pode ter efeitos colaterais, tais como: um maior sangramento durante o período, gravidez turbária; anemia; cólicas; inflamações de vários tipos como útero, ovário e trompas , estas podem provocar esterilidade.



Métodos Irreversíveis

LAQUEAÇÃO-O que é?

É um método definitivo nas mulheres. Há varias intervenções cirúrgicas para todas é preciso internação e anestesia geral ou local. É preciso que a mulher tenha a certeza do passo que vai tomar pois é uma  cirurgia de esterilização. A cirurgia bloqueia as trompas (cauterização,anéis ou clips) impedindo o espermatozóide de chegar ao óvulo.   

Vantagens e desvantagens:

É muito eficaz cerca de 99% a 99,9%.não tem danos colaterais. Só é possível reverter com outra cirurgia de algum risco e com efeitos colaterais. Não protege das DTS/SIDA.

VASECTOMIA- O que é?

 

É a ligadura dos deferentes no homem, que é feita através de uma pequena cirurgia com anestesia local em cima do escroto (saco). Não é necessária internação. Este é o método irreversível no homem, uma cirurgia de esterilização.


 

Espermicida

O espermicida contém substâncias químicas que matam os espermatozóides, pode ser encontrado em forma de gel, creme, supositórios, sprays ou espumas.

Deve ser introduzido no interior da vagina, cerca de 10 minutos antes da relação com um aplicador.

Não tem grande eficácia (cerca de 58 a 70%), mas esta aumenta com o uso do diafragma ou do preservativo.

È de simples utilização, protege contra algumas doenças ginecológicas e aumenta a lubrificação da vagina.

Pode causar ardor ou comichão e também aumenta os riscos de infecções urinárias.

 

Os injectáveis

As injecções anticoncepcionais, que são receitadas pelo médico, são dadas profundamente nas nádegas. Após a injecção o local não deve ser massajado. Estas injecções podem ser mensais ou trimestrais e alguns efeitos colaterais parecidos aos da pílula.

Preservativo

Um preservativo é uma fina capa de látex, usada no pénis ou na vagina e onde os espermatozóides ficam retidos .

Se o preservativo é usado correctamente a sua eficácia é alta, variando de 82 a 97%.

É vantajoso pois quase todas as pessoas o podem usar, protege contra Doenças Sexualmente transmissíveis (DST), como a sífilis, a gonorreia, etc., inclusive a SIDA, previne doenças do colo uterino, não faz mal à saúde e é fácil de comprar.

As suas desvantagens são que usar preservativo tem um certo custo pois é preciso usar um preservativo em cada relação.

Alguns efeitos colaterais são as alergias ou irritações que podem ser reduzidas trocando a marca e o tipo de preservativo e usando cremes lubrificantes à base de água.

Existem certos cuidados a ter ao usar um preservativo. Um dos mais importantes é observar a data de validade, verificar se o envelope que contém o preservativo está danificado ou furado, é preciso ter cuidado  ao abrir o envelope e não o fazer com os dentes pois pode furar.

Preservativo feminino 

Diafragma

É um anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher coloca na vagina para cobrir o colo do útero. Impede, como uma barreira a entrada dos espermatozóides.

Uso: Pode apresentar vários tamanhos de acordo com o tamanho do colo uterino, este é indicado pelo médico para uma adequação perfeita.

Recomenda-se que este se introduza na vagina de 15 a 30 minutos antes da relação sexual e deve-se retirá-lo 6 a 8 horas após a última penetração.

Eficácia: Usado em conjunto com o espermicida a sua eficácia é alta, varia de 82 a 97%, os principais motivos de falha são: a má colocação, a medida inadequada, a utilização sem espermicida ou em quantidade insuficiente.

Quem não deve usar o diafragma são as mulheres que tiveram bebes recentemente, virgens e quem tem alergia à borra espermicida.

Vantagens: Não interfere no ciclo menstrual, ajuda a conhecer o corpo, é relativamente flexível,  não diminui o prazer sexual e protege contra doenças do servis.

Desvantagens: O seu preço e os efeitos colaterais como a irritação vaginal, a reacção alérgica durante a relação e a infecção urinária.     

O preservativo feminino não tem mais de 4 ou 5 anos de vida, e sua distribuição em todo o mundo não é muito ampla. Estudos em clínicas  têm demonstrado que pode vir a ter uma boa aceitação, pois basicamente oferece a possibilidade da mulher proteger-se quando o homem se nega a usar o preservativo. Esse é o grande trunfo desse produto: delegar o poder de defesa à mulher contra as doenças sexualmente transmissíveis.

 

 

Preservativo masculino

É a única maneira de ter relações sexuais sem se preocupar com doenças sexualmente transmissíveis como a SIDA. Pode ser usado com outros métodos anticoncepcionais. Os mais confortáveis são os lubrificados, que também são os mais eficientes. Não é aconselhável usar cremes, óleos ou vaselinas para lubrificar, se for necessário usar lubrificantes específicos é preferível, para os que já contém espermicidas, que estes sejam à base de água.

Os preservativos agem como uma barreira entre o pénis a vagina, pois não permitem que o esperma e os microorganismos contidos no sémen entrem em contacto com a vagina e também impedem que os microorganismos da vagina penetrem no pénis. O preservativo também serve para prevenir doenças durante a gravidez.


 

 

Da pesquisa realizada, concluímos, que existem muitos métodos anticoncepcionais e que para os utilizar devemos estar bem informados não só sobre a sua eficácia mas também sobre as suas vantagens e desvantagens, pois muitos deles têm certos efeitos colaterais. Também devemos estar atentos ao modo como estes se utilizam, pois ao serem utilizados incorrectamente podem, como consequência, provocar uma gravidez indesejada ou no caso da não utilização do preservativo pode levar ao contagio de certas doenças como a SIDA.

 

 

Contraceptivos injectáveis

A medroxiprogesterona é um progestagénio que se injecta uma vez de 3 em 3 meses num músculo da nádega ou na parte superior do braço. Apesar da sua grande eficácia, pode chegar a não interromper por completo o ciclo menstrual. Cerca de um terço das mulheres que usam este método contraceptivo não tem período menstrual nos 3 primeiros meses depois da primeira injecção e outro terço tem períodos irregulares que duram mais de 11 dias por mês. Quanto mais se utilizar este processo, mais pacientes deixam de ter período menstrual, mas é menos irregular. Depois de utilizar este método durante 2 anos, cerca de 70 % já não têm mais períodos menstruais. Quando se interrompem as injecções, em cerca de metade dos casos repete-se o ciclo menstrual regular num lapso de 6 meses, e em cerca de três quartos, no decorrer de 1 ano

Minipilulas

1. Via oral

Existem dois tipos de contracepção hormonal por via oral: os de uso regular (as minipílulas) e os utilizados em ocasiões de emergência.

1.1 Minipílulas

As minipílulas são anticoncepcionais orais somente à base de progesterona. No Brasil, existem três tipos diferentes de minipílulas: Nortrelâ = 0,030mg de levonorgestrel; Exlutonâ = 0,5mg de linestrenol e Micronorâ = 0,35mg de noretisterona. Previnem a gravidez por inibição da ovulação, diminuição do muco cervical, atrofia do endométrio e luteólise prematura.

As minipílulas são menos eficazes do que os anticoncepcionais combinados orais (ACO), apresentando falhas de 1,1% a 13,2%. Caso sejam usadas corretamente, 5 em 1000 usuárias engravidam no primeiro ano.(10) No entanto, no período da amamentação, as minipílulas alcançam quase 100% de efetividade, além de não alterarem a qualidade do leite. (10)

Os benefícios apresentados pelas minipílulas são diminuição da dismenorréia, redução de sangramento intenso, diminuição dos sintomas da síndrome pré-menstrual e da hipersensibilidade mamária. Além disso, o muco cervical mais espesso pode diminuir o risco de doença inflamatória pélvica (DIP). Elas também não demonstram aumentar o risco de doenças malignas. Causam menos cefaléia, hipertensão, depressão e outros efeitos adversos comumente encontrados nos ACO. Segundo Dong et al., (8) as minipílulas não estão associadas ao aumento da pressão arterial, diferente do que ocorre com os ACOs. Dessa maneira, a hipertensão é uma contra-indicação para ACOs mas não é para a minipílula.

As desvantagens das minipílulas incluem aumento do risco de cistos ovarianos e de gravidez ectópica. Medicações como rifampicina induzem enzimas hepáticas, reduzindo a efetividade dos contraceptivos hormonais de baixa dosagem. O efeito colateral mais importante da minipílula é a alteração do padrão de sangramento (leve ou intenso, escape ou amenorréia), que deve ser tratado da mesma maneira que em mulheres que usam implante ou a via intramuscular.

 

1.2 Contracepção de emergência

O levonorgestrel (Postinor – 2â) é utilizado para contracepção ocasional de pós-coito desprotegido. Sua apresentação é sob forma de comprimidos de 0,75mg. O primeiro comprimido deve ser tomado logo após o coito desprotegido, até no máximo 72 horas. O segundo comprimido deve ser tomado 12 horas após a primeira dose. Não devem ser administrados a mulheres que tenham a gravidez confirmada, pois não são eficazes após ter ocorrido o processo de implantação.

Previne a ovulação, a fertilização e a implantação. Age nos seguintes sítios de ação: eixo hipotalâmico-pituitário-ovariano; fator endometrial (inibição direta da implantação ou efeito direto sobre a blástula); fator tubário (alteração da motibilidade tubária); inibição da capacitação do espermatozóide (última fase de amadurecimento dos espermatozóides no organismo feminino).

Após um único ato de coito desprotegido há probabilidade de falha de cerca de 2% das mulheres que usam corretamente o levonorgestrel.(26) A eficácia é significativamente e inversamente relacionada ao tempo desde o coito desprotegido. O tratamento iniciado dentro de 48h de coito desprotegido tem índice de gravidez de intenção de tratamento de 2,9% com o regime de levonorgestrel. (26) De maneira geral, as pílulas contraceptivas de emergência são menos eficazes que os métodos contraceptivos regulares. As pílulas contraceptivas de emergência não podem ser utilizadas regularmente porque o índice de falha durante um ano completo de seu uso seria mais elevado que aqueles contraceptivos hormonais regulares.

As reações adversas mais comumente encontradas são: náuseas, vômitos, sangramento uterino irregular, sensibilidade das mamas, cefaléia, tontura e fadiga. Segundo estudo controlado e randomizado comparando levonorgestrel e regime Yuzpe (contraceptivo oral combinado), estes efeitos, principalmente náuseas e vômitos, foram significativamente menos freqüentes entre as mulheres que receberam levonorgestrel. (26)

 Conclusão

A contracepção somente com progestágenos oferece vantagens em relação aos combinados, especialmente quando comparados aos efeitos colaterais do estrogênio.

Cada uma das quatro opções apresenta suas particularidades. De uma maneira geral, pode-se concluir que todos apresentam baixos índices de gravidez (0 a 0,5%) no primeiro ano de uso. Durante a amamentação, os métodos contendo progesterona tem um papel importante. A endocepção apresenta menores índices de gravidez ectópica, gestação tópica, doença inflamatória pélvica e dismenorréia quando comparadas ao DIU. A via intramuscular e a endocepção não sofrem a ação de interações medicamentosas, como a via oral e o implante. Em contrapartida, como efeitos adversos comuns encontra-se cefaléia, depressão, aumento de peso e hipersensibilidade mamária. Ainda existe a contracepção de emergência em casos de relação sexual desprotegida.

Finalmente, é importante ressaltar que a escolha do contraceptivo depende das contra-indicações, do custo, do tempo pretendido de anticoncepção, da reversibilidade e da praticidade.

 

 Bibliografia

1. Andersson K. Liberación intrauterina de levonorgestrel: un sistema anticonceptivo y terapéutico. Foro de Ginecología 1999; Vol 2, N°1: 3-5.